Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- https://www.facebook.com/saopaulofc/ |
Acabou.
Foram 25 anos de carreira profissional, 20 títulos, 131 gols marcados e tantas outras marcas que este blog ficaria pequeno para citar tantos números.
Terminou na última sexta-feira, dia 11 de dezembro de 2015, a interminável carreira do goleiro Rogério Ceni.
O arqueiro lutou contra o tempo, a idade, as lesões, os críticos. Resistiu sob as traves do Tricolor o quanto pôde.
Chegou à conclusão de que deveria pendurar as chuteiras em 2015 após adiar tantas vezes sua aposentadoria.
Rogério recebeu de seu clube de coração uma festa do tamanho de sua importância para o São Paulo. Mais de sessenta mil torcedores/espectadores lotaram o Morumbi, palco de tantas conquistas, para ovacionar o Mito.
Houve de tudo no evento. Jogo de despedida, show, pirotecnia, homenagens de todo tipo. Rogério, inclusive, jogou na linha e deu uma canja para os fãs.
Tudo para retribuir ao goleiro o que ele fez ao clube. Um homem que abriu mão de dinheiro, fama ou seja lá o que for para se dedicar a um único clube.
Um jogador que vestiu apenas uma única camisa em sua trajetória profissional.
Herói para muitos e arrogante para outros, é impossível ficar indiferente com relação a Rogério: ou você o ama ou você o odeia.
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Herói para muitos e arrogante para outros, é impossível ficar indiferente com relação a Rogério: ou você o ama ou você o odeia.
Os fãs o defendem com unhas e dentes.
Os detratores fazem o possível para diminuir suas conquistas e exaltar suas falhas.
Ambos, contudo, só fizeram aumentar ainda mais a fama do goleiro-artilheiro. Ah, as polêmicas que só servem para dar importância aos polemistas...
Não há como definir Rogério como uma única palavra, e nem descrever sua importância para o futebol.
Para o bem ou para o mal, as marcas e os feitos de Rogério são incontestáveis. Os gols marcados, a liderança em campo, a dedicação a um único clube na carreira profissional, os títulos conquistados, ...
Rogério, acima de tudo, é daqueles jogadores que são sinônimos de um único clube. É impossível não comparar sua dedicação à de Puyol, Marcos, Terry, Totti e tantos outros que só trocaram suas camisas pela de suas respectivas seleções.
É indiscutível que tanto Rogério quanto o São Paulo perderão um pouco de suas respectivas identidades com a aposentadoria do goleiro. É como ver o vizinho Palmeiras sem Marcos, ou o Barça sem Puyol.
O tempo, infelizmente, passa para todos. Os jogadores envelhecem e os clubes estagnam. É preciso abrir espaço para novos atletas e se renovar.
Rogério, ao abrir mão de sua carreira, afirmou ainda mais a sua importância na história do São Paulo. A magnífica festa foi muito mais do que uma homenagem. Foi a demonstração de tudo o que o jogador representou para o clube. E vice-versa.
O jogador deixa os gramados para curtir sua merecida aposentadoria, mas deixa um legado imenso, a ponto até mesmo de entidades de outros países se manifestarem em relação à aposentadoria do Mito.
Rogério Ceni, alheio aos julgamentos, deixa o seu nome eternizado no futebol e faz jus ao apelido de "Mito" em seu último ato.
Obrigado por sua contribuição com o futebol Rogério! Vá desfrutar de suas conquistas e que seu legado no esporte seja "infi1t0", assim como foi sua (quase) interminável carreira!
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