terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A Ausência na Copa das Confederações Fará Bem ao Brasil

Imagem extraída de www.facebook.com/CBF



A Seleção Brasileira teve um ano para ser esquecido em 2015. Mais uma vez fomos bem nos amistosos, mas quando havia algo em disputa, o Brasil sempre se acovardava em campo. Não obstante, fomos eliminados na Copa América e perdemos o direito de disputarmos a Copa das Confederações, competição da qual somos recordistas em títulos.

A extensão dos prejuízos é muito maior do que aparenta. O Brasil não apenas deixa de disputar um título. Sem a vaga na Copa das Confederações (a ser realizada em 2017 na Rússia), o time perde visibilidade e, consequentemente, patrocinadores e jogadores, que poderiam aparecer para emissoras de todo o mundo, lucrando milhões com isto. E a Seleção, obviamente, perde uma oportunidade de se preparar para a Copa do Mundo, a ser realizada no ano seguinte.

Há, por outro lado, algo bom para ser tirado da ausência do Brasil na Copa das Confederações, por mais absurdo que pareça.

O Brasil venceu as três últimas edições da competição, 2005 (Alemanha), 2009 (África do Sul) e 2013 (Brasil). O que deveria ser bom, acabou prejudicando a equipe, pois nas três ocasiões a nossa Seleção disputou a Copa do Mundo nos anos seguintes com excesso de confiança, sempre se apoiando no título do ano anterior. O resultado nem precisamos recordar.

A ausência, portanto, deverá aumentar as cobranças com relação à equipe e incentivá-los a se superarem em campo. Sem um título no ano anterior, os atletas serão obrigados a saírem de sua zona de conforto e se empenharem mais dentro das quatro linhas.

Podemos até utilizar o ciclo de 2002 como exemplo. Na ocasião, o Brasil estava em um verdadeiro caos, chegando a trocar de treinador três vezes. Não obstante, demos vexame na Copa das Confederações de 2001, ficando com um mero quarto lugar.

A Seleção Brasileira, porém, parece ter se motivado com a seca de títulos e deu a resposta em campo no ano seguinte. Não obstante, criou-se uma expectativa menor sobre a possibilidade de ganharmos o Mundial e os atletas tiveram um pouco mais de tranquilidade para jogarem, apesar de toda a badalação que sempre ocorre em torno de nossos jogadores.

Não há garantia de que a Seleção Brasileira fará um bom Mundial em 2018, mas o ambiente criado pela ausência na Copa das Confederações é, sem dúvida, muito mais propício do que se o Brasil tivesse participado e ganhado o título. Os três últimos ciclos estão aí como prova cabal disto.



Imagem extraída de www.facebook.com/CBF



LUGANO

O São Paulo, enfim, anunciou o retorno do zagueiro Diego Lugano. O Cerro Porteño não queria liberar o defensor sem uma compensação financeira, mas os dois clubes chegaram a um acordo. A vinda do Díos seria uma maneira de preencher o vazio deixado pela aposentadoria de Rogério Ceni, afinal o elenco ficaria órfão de um líder e de alguém que tivesse tamanha identificação com o clube para motivar os colegas de dentro de campo. O torcedor tem o direito de comemorar, mas não pode criar uma expectativa muito grande com relação ao zagueiro, afinal ele está com 35 anos e já não tem o mesmo vigor físico de dez anos atrás. Mas que ele tem muito a contribuir com a equipe, com certeza tem.



DIEGO

O Santos sonha com o retorno de Robinho para a Vila Belmiro. Há até uma grande estratégia de marketing planejada para pagar parte dos vencimentos do atacante e lucrar em cima da imagem do jogador. Eu, porém, acho que outro velho conhecido teria muito mais a contribuir com o Peixe neste momento: o meia Diego, atualmente oscilando no Fenerbahçe. Diego tem muita identificação com o clube e poderia suprir uma eventual saída de Lucas Lima. Além disso, ele ainda tem 30 anos e um eventual retorno ao Santos poderia reerguer sua carreira.



WENDELL LIRA

Emocionante a escolha do outrora desconhecido atacante Wendell Lira para o Prêmio Puskás, dedicado ao autor do gol mais bonito do ano. Em uma demonstração de simplicidade e humildade, o jogador desabafou nos microfones e expressou toda a emoção de ter superado ninguém menos que o grande Lionel Messi. Parabéns, Wendell! Dedicaremos um texto a você em breve! Enquanto isso, desfrute de toda a sua fama recém-adquirida que você merece!


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