domingo, 4 de julho de 2021

Euro 2021: Balanço das Quartas-de-Final

Imagem extraída de www.facebook.com/EURO2020



A Eurocopa vai se aproximando de seu final. Nem parece que já se passaram três semanas de competição. Dizem que tudo que é bom passa muito rápido e a sensação é justamente esta com relação ao campeonato.

Eu esperava que as seleções fossem mais cautelosas em campo, afinal em um mata-mata um único erro poderia significar a eliminação. Para a minha surpresa, os times estão ousando em campo, buscando o ataque, fazendo marcação alta e lutando pelo resultado.

A parte física, porém, está cobrando o seu preço ao longo das partidas. Como escrevi anteriormente, os jogadores tiveram férias reduzidas entre a temporada 2019-20 e 2020-21. As consequências aparecem em campo com muitos atletas pedindo atendimento ou substituição. Alguns deles não voltarão à competição dada a gravidade das lesões.

Faremos um balanço das quartas-de-final, nomeando os destaques positivos e negativos da rodada, bem como os melhores e piores times e partidas.



SELEÇÃO DAS QUARTAS-DE-FINAL:

Goleiro- Unai Simón (Espanha): não conseguiu evitar que Shaqiri empatasse o jogo no tempo normal mas garantiu a Furia nas semifinais ao pegar dois pênaltis.

Lateral-Direito- Kyle Walker (Inglaterra): teve trabalho com Yarmolenko e Zinchenko pelo seu lado mas garantiu mais um clean sheet para Pickford.

Zagueiro- John Stones (Inglaterra): mostrou entrosamento com Walker na zaga.

Zagueiro- Harry Maguire (Inglaterra): não subiu tanto para o ataque desta vez mas fez a sua parte na defesa e anotou um gol.

Lateral-Esquerdo- Joakim Mæhle (Dinamarca): mais uma grande partida de Mæhle. Participou do gol de Dolberg, ajudou na articulação das jogadas pela esquerda e fez sua parte na defesa.

Volante- Thomas Delaney (Dinamarca): surpreendeu com suas subidas ao ataque e abriu o placar contra a República Checa.

Volante- Marco Verratti (Itália): ganhou mais uma chance após decepcionar contra a Áustria e desta vez ele aproveitou. Participou do gol de Barella e deixou vários companheiros na cara do gol.

Meia- Nicolò Barella (Itália): não infiltrou tanto quanto nas primeiras partidas mas ajudou na articulação das jogadas e fez um gol.

Meia- Mason Mount (Inglaterra): de volta ao time titular, o jogador do Chelsea aproveitou bem a oportunidade e foi muito bem na articulação das jogadas.

Atacante- Harry Kane (Inglaterra): enfim uma atuação digna do capitão. Dois gols e muita inteligência nas infiltrações.

Atacante- Raheem Sterling (Inglaterra): participou de quase todos os gols e infernizou o lado esquerdo da defesa ucraniana. E desta vez foi menos "fominha" na tomada de decisões.

Treinador- Kasper Hjulmand (Dinamarca): mexeu bem no time na hora em que a República Checa estava crescendo na partida.



Seleção das quartas-de-final escalada em
4-4-2 (imagem obtida via this11.com).



MELHOR TIME- Itália: teve uma atuação maiúscula diante de um rival considerado favorito ao troféu. Todos os setores funcionaram bem novamente apesar do pênalti cometido por Di Lorenzo.

PIOR TIME- Ucrânia: não jogou praticamente nada diante da Inglaterra.

MELHOR PARTIDA- Suíça X Espanha: a garra da Svizzera mesmo com um jogador a menos garantiu emoção até o final da partida.

PIOR PARTIDA- Ucrânia X Inglaterra: tivemos um bom jogo durante cerca de dez minutos no primeiro tempo e dez no segundo. O resto foi um exercício para a paciência do espectador.

SURPRESA- Itália: eliminou a Bélgica com relativa facilidade.

DECEPÇÃO- Bélgica: jogou menos do que se esperava. A zaga foi um show de insegurança e o ataque aceitou a marcação rival.

MELHOR ATUAÇÃO INDIVIDUAL- Raheem Sterling (Inglaterra): não fez gol mas deu um espetáculo conta a Ucrânia, com dribles, luta e infiltrações.

PIOR ATUAÇÃO INDIVIDUAL- Remo Freuler (Suíça): deu assistência para Shaqiri marcar mas depois prejudicou demais seu time ao ser expulso.

MELHOR ATUAÇÃO COLETIVA- Itália: deu gosto ver os italianos jogar. Todos os setores foram bem mesmo diante de um adversário tão forte. Nem o pênalti de Di Lorenzo desmereceu a atuação do grupo.

PIOR ATUAÇÃO COLETIVA- Ucrânia: ficou perdidinha em campo contra uma Inglaterra que nem se esforçou muito para jogar.




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