domingo, 15 de março de 2015

O PSG Pede Passagem

Imagem extraída do Facebook oficial do Paris Saint-Germain- https://www.facebook.com/PSG/



O Paris Saint-Germain era apenas um clube de desempenho mediano até a década passada. O time da capital francesa até apresentava alguns bons momentos, como a conquista da Europa League (antiga Copa UEFA) em 1996 e o vice em 1997, mas nada que fizesse o clube ser considerado uma potência europeia.

Tudo mudou na temporada 2011-12, quanto o grupo catari Qatar Sports Investments, presidido pelo empresário Nasser Al-Khelaifi, adquiriu o clube francês e investiu grandes quantias de dinheiro na instituição. Isso possibilitou a vinda de muitas estrelas para a equipe parisiense, incluindo Zlatan Ibrahimović, Thiago Silva, Javier Pastore, Edinson Cavani, Lucas Moura, Ezequiel Lavezzi e, mais recentemente, David Luiz.

O Paris Saint-Germain seguiu o mesmo modelo do Chelsea, o adversário que eliminou durante a semana passada em duelo válido pela Champions League. O PSG não tardou a apresentar desempenho semelhante ao dos Blues, ganhando muitos títulos em seu país ajudado pelas estrelas de seu elenco. Ainda assim, ainda falta uma coisa para que o clube parisiense seja colocado definitivamente no rol dos grandes da Europa: um inédito título da Champions.



Imagem extraída do Facebook oficial do Paris Saint-Germain- https://www.facebook.com/PSG/



Ano após ano, o Paris Saint-Germain apresentou os mesmos problemas do Chelsea. O elenco milionário não apresenta poder de decisão quando encontra um rival de peso. A equipe francesa caiu diante do Barcelona nas quartas-de-final em 2013 e do próprio Chelsea também nas quartas em 2014. Tal feito, gerou uma anedota afirmando que "time milionário não é time grande".

O feito histórico animou até mesmo o presidente Nasser Al-Khelaifi, que deu um caloroso abraço no zagueiro David Luiz após o jogo. Foi um jogo bastante dramático, com o PSG chegando a perder na prorrogação após Thiago Silva cometer um pênalti e com Ibrahimović expulso logo no primeiro tempo. O zagueiro carioca se redimiu minutos depois ao fazer o gol da classificação.

Eliminar um rival como o Chelsa não significa que o Paris Saint-Germain irá repetir o feito do adversário e conquistar a Champions em 2015, assim como os Blues haviam feito em 2012. Há adversários muito mais fortes e tradicionais à espera dos parisienses, como o Real Madrid e o Bayern München, ambos já classificados às quartas. O feito histórico, no entanto, faz os rivais olharem o PSG com mais respeito, mostrando que a equipe parisiense pode fazer frente aos gigantes do continente.

Em termos de futebol, o Paris Saint-Germain ainda não agrada. Apesar de contar com muitos craques (Ibrahimović, Cavani e Thiago Silva), a equipe ainda é um tanto pragmática e depende muito dos contra-ataques ao invés de tomar a iniciativa no jogo. Onde está aquele treinador Laurent Blanc que introduziu o toque de bola na Seleção Francesa? Os atletas do PSG também batem demais nos adversários. Eden Hazard que o diga.

Ainda assim, vejo um potencial razoável para a equipe francesa fazer uma boa campanha na Champions desta temporada. Por ora, palpito que os parisienses chegam à semifinal. Mas o dramático triunfo sobre o Chelsea deixa muito evidente que o PSG pede passagem em 2015.



Imagem extraída do Facebook oficial do Paris Saint-Germain- https://www.facebook.com/PSG/



UM COMEÇO PROMISSOR

A temporada começou bem para os pilotos brasileiros Felipe Massa e Felipe Nasr. O piloto da Williams terminou em quarto lugar enquanto o garoto Nasr surpreendeu e terminou sua prova logo atrás, na quinta posição após ter largado em 11º. É bom, no entanto, que a euforia seja contida: ainda estamos no começo da temporada, os pilotos foram beneficiados pelos acidentes na pista (vários pilotos abandonaram a prova após a largada) e os brasileiros terão o desafio de manter uma sequencia neste ano. Se perseverarem, talvez o Brasil possa voltar a sonhar com troféus -os títulos ainda vão demorar um pouco.



AINDA ESTOU COM VETTEL

O alemão Sebastian Vettel terminou na terceira colocação, atrás das Mercedes de Hamilton e Rosberg. Eu, no entanto, tenho razões pessoais para torcer por Vettel: o alemão demonstrou muita atitude em temporadas anteriores ao peitar as ordens de sua antiga escuderia, a Red Bull Racing, e buscar a vitória, que é o objetivo de cada piloto, ao invés de aceitar a interferência de seus chefes. Bati palmas para Vettel pelo feito e gostaria que mais esportistas tivessem o perfil contestador do alemão.

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