terça-feira, 31 de março de 2015

Vai Acreditar?

Imagem extraída de https://www.facebook.com/CBF/



Lembro-me até hoje daquela semifinal contra a Colômbia quando Neymar foi atingido nas costas pelo lateral Juan Camilo Zúñiga. O atacante do Barcelona fraturou uma vértebra e desfalcou o Brasil nos jogos contra a Alemanha e contra a Holanda válidos pela Copa do Mundo. O colombiano sequer foi advertido pela arbitragem pela infração e o atleta foi hostilizado pelo torcedor brasileiro.

No jogo de domingo, o mesmo Neymar levou um pisão do volante chileno Gary Medel. Novamente, a arbitragem sequer deu atenção às queixas do brasileiro que pedia cartão vermelho ao Pitbull. O juiz simplesmente disse que a bola saiu e deu prosseguimento ao jogo, enquanto o narrador despejava críticas ao atleta chileno.

Entendo a revolta de Neymar e dos torcedores quando lances como os mencionados ocorrem, porém sabemos muito bem da fama do atacante de cavar faltas e expulsões. O jogador também ficou marcado na Europa pelas simulações e, provavelmente, a arbitragem interpretou ambos os lances como alguma tentativa do atleta de valorizar os lances.

Neymar abusou tanto da malandragem em alguns lances no passado que acabou perdendo a credibilidade até mesmo da arbitragem. Aliás, muitos brasileiros têm a péssima mania de ficar no chão quando derrubados esperando que o juiz pare o jogo ao invés de seguirem adiante com o jogo. Fora do Brasil, os jogadores, em sua maioria, se levantam quando sofrem uma falta e vão correr atrás do prejuízo, a menos que o lance tenha sido muito grave.

Outro problema do ex-menino da Vila é que ele prendia muito a bola e tentava ir para o drible o tempo todo. Por causa disso, ele apanhava demais dos rivais.

Felizmente, vi progressos do nosso camisa 10. Assisti a alguns jogos de Neymar pelo Barcelona e vi que ele está menos fominha e também parece ter parado de cavar tantas faltas. Sua passagem pelo time catalão está lhe dando a maturidade que ele jamais obteria nos gramados brasileiros.

Neymar é craque e diferenciado, mas precisa saber que essa mania de tentar cavar faltas prejudica a sua imagem e faz com que a arbitragem acredite que o atacante está mentindo. O fato da arbitragem ter ignorado os lances com Zúñiga e Medel pode ter sido reflexo disto.



Imagem extraída do Facebook oficial de Neymar- https://www.facebook.com/neymarjr/



RESSACA PÓS-CLÁSSICO

São Paulo e Palmeiras tiveram reações bastante distintas após o Choque-Rei da última quarta-feira. O Tricolor parece ter absorvido a derrota, entrou mais cauteloso (até demais) em campo e venceu bem o fraco Linense por 3x0, garantindo a sua vaga para as quartas-de-final. Já o Verdão parece ter se acomodado na goleada de quarta-feira, foi imprudente diante do modesto Red Bull, levou um nó tático do rival e acabou derrotado por 2x0.



SEM OS LÍDERES

A Alemanha venceu a modesta Geórgia por 2x0 na casa dos rivais. Pela qualidade técnica que possui, é claro que esperávamos um novo 7x1, mas a Mannschaft está passando por um necessário processo de renovação para não se tornar dependente demais da geração do tetra. Uma das maiores dificuldades é jogar sem os líderes Klose e Lahm, que fazem muita diferença nos gramados ao transmitir experiência e tranquilidade aos garotos.



RUMO AO BI?

O Sada/Cruzeiro venceu o arquirrival Minas Tênis Clube por 3x0 sets e se garantiu na final da Superliga 2014-15. O Minas até tentou se valer da rivalidade e do mando de quadra para superar o adversário, mas a qualidade técnica do Sada era muito superior. Agora o Cruzeiro apenas espera pelo adversário da final, que pode ser o Funvic/Taubaté ou o Sesi. Já adianto que o Sada é favoritíssimo ao título independente do oponente. Aproveito para pedir que o treinador Marcelo Mendez tenha atenção com o oposto Wallace: seu rendimento caiu em relação à temporada passada quando ele estava voando em quadra, e isso vem desde os últimos campeonatos disputados pela nossa Seleção. Wallace precisa se encontrar novamente em quadra, pois ele é um jogador muito importante, tanto para o Cruzeiro quanto para a Seleção.


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