terça-feira, 13 de outubro de 2015

Bebendo Vinho

Imagem extraída de https://www.facebook.com/CONMEBOL1916CSF



Após um início ruim contra o Chile nas Eliminatórias da Copa 2018, o Brasil irá a Fortaleza onde recebe a Venezuela, também conhecida como Vinotinto devido à cor de seus uniformes.

A Venezuela tem lá seus méritos, mas é uma seleção tecnicamente limitada e com poucos recursos, sendo muito dependente da raça de seus jogadores e de seus talentos individuais. Não obstante, o futebol não é tradição no país e a Vinotinto jamais conquistou um título. Os venezuelanos sequer disputaram alguma Copa do Mundo.

Obviamente, não se deve subestimar a Venezuela a despeito de sua pouca tradição no futebol. A tal "raça" de seus jogadores já fez a Vinotinto realizar algumas proezas recentes, incluindo um surpreendente quarto lugar na Copa América de 2011. Na última edição, realizada neste ano, a Venezuela foi eliminada ainda na fase de grupos, mas não sem luta. O próprio Brasil teve muito trabalho para segurar o resultado diante dos venezuelanos.

A estratégia da Venezuela é a do "futebol eficiente": a equipe espera atrás da linha da intermediária para roubar as bolas do adversário e contra-ataca aproveitando os espaços vazios.



Venezuela em 4-4-2: a equipe espera o rival no campo de defesa,
toma a bola e faz contra-ataques aproveitando os espaços vazios
deixados pelos adversários (imagem obtida via this11.com).



A principal fraqueza da Venezuela é a falta de poder de fogo, algo que foi agravado com a aposentadoria do meia Juan Arango, o único que pensava o jogo no meio-de-campo venezuelano. A saída do meio-campista fez com que o treinador Noel Sanvicente modificasse o esquema tático de 4-4-1-1/4-2-3-1 para um 4-4-2. Sabendo que a Vinotinto perdeu em casa na sua estréia diante do razoável Paraguai, é possível que a Venezuela ainda não tenha se acostumado, ainda, com as mudanças forçadas, o que pode ser mais um ponto a ser explorado pelo Brasil.

O principal destaque da Venezuela é o lateral-esquerdo Fernando Amorebieta, com boa passagem pelo Athletic Bilbao. Ele sabe marcar e subir para o ataque com a mesma eficiência, mas ficou marcado na última Copa América por um fato negativo: chutou o atacante peruano Paolo Guerrero, foi suspenso e sua ausência prejudicou muito o desempenho da Vinotinto. O centroavante Salomón Rondón também merece atenção.

Hoje, o Brasil irá tomar um vinho no Ceará. Resta saber se este vinho ira descer suave ou causará ressaca aos jogadores brasileiros.



Imagem extraída de https://www.facebook.com/CONMEBOL1916CSF



ARGENTINA

Após ser surpreendido em casa para o modesto Equador, a Argentina tenta a reação diante do Paraguai, no Defensores Del Chaco. O retrospecto joga em favor da Albiceleste, mas a Albirroja, que também é uma equipe com estilo semelhante ao da Venezuela (embora com mais recursos e qualidade técnica), deve tentar tirar proveito da ansiedade argentina e jogar em contra-ataques. É bom que os argentinos não venham com muita sede ao pote e utilizem bem seus meias Banega e Pastore. Com esses dois em campo juntos, o jogo fica bem mais fácil e agradável.



ESPANHA

Mesmo com o time reserva e tendo menos posse de bola que de costume, a Furia não teve dificuldades em bater uma desesperada Ucrânia no último jogo válido pelas Eliminatórias da Euro 2016. Os ucranianos até jogaram bem, mas faltou calma à equipe do Leste Europeu, que terá de buscar uma vaga na repescagem. A Espanha, que nada tinha a ver com isso, deu outro show de bola com seu bom e velho Tiki-Taka, mesmo sem Xavi e Iniesta no meio-de-campo.



COPA FARMA

Imagem extraída de https://www.facebook.com/ThePharMafia/

Gostaria de parabenizar todos os alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP que representaram a instituição na Copa Farma 2015, em especial àqueles que conquistaram medalhas no evento. A faculdade foi campeã no handebol masculino, basquete masculino, basquete feminino (foto), vôlei feminino e futsal masculino. Parabéns a todos pelas conquistas!


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