quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SP(U)FC

Imagem extraída do blog de Juca Kfouri- http://blogdojuca.uol.com.br/



Foi com um misto de espanto e risadas que recebi a notícia de que o presidente e o ex-vice do São Paulo Futebol Clube teriam trocado agressões na manhã de segunda-feira.

Os sites esportivos afirmam que o presidente Carlos Miguel Aidar (à esquerda na ilustração acima) teria sido agredido pelo seu ex-vice Ataíde Gil Guerreiro (direita). Guerreiro deixou o cargo após o ocorrido.

O fato, que pode ser descrito como um misto de tragédia e comédia, resume bem a atual situação do São Paulo.

O clube sempre foi considerado um modelo de administração por suas estratégias de marketing, investimentos em infra-estrutura, por instituir a democracia e a rotatividade no poder em uma época quando os dirigentes absolutistas comandavam o futebol com seus mandatos intermináveis.

A instituição sempre primou por ser um clube elegante e elitista, contrapondo-se aos demais times que tinham mais apelo popular.



Imagem extraída de https://www.facebook.com/spfc.net/



Nos últimos anos, porém, o Tricolor acomodou-se em suas glórias do passado e tornou-se um clube ultrapassado enquanto os rivais trataram de se modernizar em todos os sentidos.

Não obstante, muitos de seus dirigentes visivelmente passaram a colocar os interesses pessoais acima dos da instituição, justamente como seus colegas do passado faziam nos outros clubes.

O barraco promovido por Aidar e Ataíde deixou evidente como o outrora clube-modelo tornou-se uma instituição como todas as outras. Um clube comum.

O caos político do clube passou a respingar no desempenho da equipe nos últimos anos. O time deixou de brigar por títulos, quase foi rebaixado em 2013 e ainda sofreu com atrasos nos vencimentos neste ano.

Um clube que é considerado grande porta-se como se fosse um time pequeno.

E tornou-se motivo de escárnio, como mostram as ilustrações.



Imagem extraída do blog de Juca Kfouri- http://blogdojuca.uol.com.br/



TCHAU, OSORIO!

Durou quatro meses a passagem de Juan Carlos Osorio pelo Tricolor. O treinador confirmou ontem seu acerto como a Seleção Mexicana e já embarcou para o México. Três nomes são ventilados para substituir o colombiano: o uruguaio Diego Aguirre (ex-comandante do Internacional e ex-jogador do São Paulo), Doriva (atualmente na Ponte Preta, também é ex-jogador do Tricolor e tem identificação com o clube pelos títulos alcançados) e Cuca (atualmente na China, ajudou a montar o elenco que seria campeão da Libertadores em 2005). Os três nomes me agradam, mas eu escolheria Aguirre por estar desempregado atualmente, pelo bom trabalho desempenhado pelo Colorado no primeiro semestre e por ter dado chances à garotada de lá (Valdívia, Rodrigo Dourado, Geferson e outros). O fato dele ser uruguaio também ajuda pois o São Paulo tem muita identificação com tal país. Basta perguntar a Pablo Forlán, Darío Pereyra, Diego Lugano e Álvaro Pereira.



KAKÁ

Com a lesão de Philippe Coutinho, Dunga resolveu convocar Kaká para a disputa dos jogos válidos pelas Eliminatórias da Copa 2018. Ele é bom de bola, mas, com toda a honestidade, Kaká não é o que a Seleção precisa neste momento. O treinador deveria apostar em atletas mais jovens já visando montar um time para a disputa da Copa. Mas como a permanência de Dunga no cargo depende do desempenho da equipe, ele prefere chamar um medalhão visando o resultado a curto prazo para salvar a própria pele.


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