sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Messianismo Futebol Clube

Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- https://www.facebook.com/saopaulofc/



Sempre que um clube anuncia alguma contratação, a euforia toma conta do torcedor e da mídia. É sempre o treinador que vai tirar o time da crise e levar à busca por títulos. Ou então, é o craque que chega para fazer a diferença em campo e conquistar muitos troféus pela sua equipe.

Contratações sempre empolgam, mas quase sempre são superestimadas e tratadas como "salvações" para os clubes. É como se algum messias chegasse aos times para tirar o time das trevas e conduzir as equipes a uma era de luz.

Esquecem-se, contudo, de que não são profetas de nenhuma espécie. São seres humanos como qualquer um de nós, falíveis e susceptíveis ao erro. Óbvio que alguns são excepcionais com a prancheta (no caso de treinadores) ou com a bola nos pés (no caso de jogadores), mas nem sempre isto é suficiente para a salvação de uma equipe.

É muita responsabilidade para um único homem carregar todo um grupo nas costas e conduzí-lo à salvação. Ainda assim, muitos superestimam as capacidades de um treinador ou de um jogador afirmando que ele pode conduzir o grupo ao paraíso.

Se por acaso o trabalho não sai como planejado, a decepção é grande, sobretudo quando resultados a curto prazo não são alcançados. Nem sempre as contratações correspondem às expectativas (exageradas) criadas. E os torcedores, frustrados, apontam sua ira àquele que não trouxe a salvação para o time. E o treinador ou jogador é crucificado porque não conduziu o grupo ao paraíso.



Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- https://www.facebook.com/saopaulofc/



Não adianta contratar e apontar o recém-chegado como o messias que trará a luz. Nada pode gerar grandes melhorias da noite para o dia, exceto em casos muito excepcionais. Grandes metas são alcançadas com planejamento, investimento, tempo e sorte.

A conquista dos títulos exige que o time saiba correr riscos. Muitas batalhas são perdidas no processo e muitas tempestades ocorrem no caminho. É necessário persistência nos momentos de turbulência para que todo o investimento e planejamento (se é que isso existe no futebol brasileiro) não seja desperdiçado.

O Barcelona, por exemplo, não conquistou a Tríplice Coroa por mera sorte. A equipe passou por problemas no caminho, incluindo uma derrota para o arquirrival Real Madrid e desentendimentos dos jogadores com o treinador Luis Enrique, mas os dirigentes do clube insistiram no que haviam planejado. Imaginem o que poderia ter ocorrido se o técnico tivesse sido demitido. O Barça teria tido o mesmo sucesso? Dirigentes daqui do Brasil não teriam hesitado em dispensar o comandante, algo que faz parte de nossa cultura futebolística, infelizmente.

Nenhum treinador ou jogador salva uma equipe. O que leva os clubes às glórias é um trabalho bem feito. Um trabalho bem planejado e executado.



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GANSO

O São Paulo já estava com a vaga praticamente encaminhada para as semifinais da Copa do Brasil. O time, porém, foi displicente diante dos reservas do Vasco e quase levou um castigo. A entrada do meia Paulo Henrique Ganso, porém, fez com que o Tricolor engolisse o Cruz-Maltino no Maracanã e assegurasse um empate para selar de vez a classificação.



PALMEIRAS

O Palmeiras abriu boa vantagem sobre o Inter logo no primeiro tempo. Mas o Verdão também relaxou, levou um empate por 2x2 (o suficiente para eliminar o time da casa) e só não caiu no Allianz Parque graças a um gol salvador de Andrei Girotto. O lado esquerdo da defesa alviverde voltou a comprometer. O lento Zé Roberto teve dificuldades para segurar Valdívia, o que foi agravado pela falta de cobertura dos pontas Gabriel Jesus e Dudu.



CHAMPIONS LEAGUE

Imagem extraída de https://www.facebook.com/uefachampionsleague/

Estes foram os resultados do complemento da segunda rodada da Champions League. Destaque para a Juventus (que segue com 100% de aproveitamento em seu grupo), o Atlético de Madrid (que tropeçou em casa diante de um rival direto pela liderança) e o Manchester United (que se recuperou de tropeço para o PSV). O Real Madrid, mesmo com desfalques, encurralou o humilde Malmö e venceu com dois gols de Cristiano Ronaldo que atingiu a marca de 501 gols na carreira.


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