Imagem extraída de https://www.facebook.com/CBF/ |
O Brasil foi ao Ceará tomar um vinho para afogar as mágoas da derrota sofrida diante do Chile. E o tal vinho desceu suavemente para nossos atletas.
Dunga promoveu mudanças radicais para este segundo jogo válido pelas Eliminatórias da Copa 2018: o goleiro Jefferson deu lugar a Alisson, o zagueiro David Luiz cedeu sua posição ao companheiro de PSG Marquinhos, o lateral esquerdo Marcelo saiu para a entrada de Filipe Luís, e o atacante Hulk foi substituído pelo experiente Ricardo Oliveira.
A Venezuela, sabendo da dificuldade do jogo, alterou seu 4-4-2 para o 4-2-3-1/4-4-1-1, com o meia Santos assumindo a vaga do atacante Falcón. O lateral Amorebieta, que estava suspenso, também retornou.
As mudanças propostas pelo treinador Noel Sanvicente, contudo, não impediram que a Vinotinto fosse surpreendida logo no primeiro minuto de jogo. Willian, após uma pressão inicial da Venezuela, partiu em contra-ataque e fez um gol-relâmpago pela direita.
O gol tranquilizou nossos atletas e permitiu que o Brasil pudesse controlar as ações do jogo.
Os venezuelanos, sem muita escolha, tiveram de atacar, mas o time que está acostumado a "jogar sem a bola" não se sentiu à vontade atuando com ela nos pés.
O Brasil aproveitava para tomar a bola dos rivais e partir em contra-ataques. A presença de uma referência na área, Ricardo Oliveira, também ajudava.
Willian, por sinal, estava inspirado na partida. Atacava pelos dois lados, se movimentava bem em campo, criava chances de gol e ainda voltava para ajudar Daniel Alves na marcação. E ele ainda deixou sua marca novamente no final do primeiro tempo.
O dois times no 4-2-3-1: o Brasil força a defensiva Venezuela a jogar com a bola e faz contra-golpes aproveitando as subidas da Vinotinto (imagem obtida via this11.com). |
A Venezuela adianta a marcação, passa a atuar compactada e se aproxima perigosamente do gol de Alisson. Em dois escanteios cedidos, Santos pára duas vezes no goleiro colorado em jogadas pela esquerda. Na terceira, não houve jeito e o meia venezuelano diminui.
Os venezuelanos passam a "gostar do jogo", mas a entrada de Lucas Lima faz o Brasil retomar o controle da situação. O Brasil retoma a posse da bola, pressiona a Vinotinto e Ricardo Oliveira dá números finais à partida.
Venezuela sobe compactada para o ataque, cria chances de gol e consegue alguns escanteios a favor. Brasil sente a pressão e permite reação venezuelana, mas a entrada de Lucas Lima no lugar do apagado Oscar faz a nossa Seleção ganhar terreno novamente (imagem obtida via this11.com) |
O Brasil vence a Venezuela com méritos e dá a resposta esperada após começo ruim nas Eliminatórias da Copa 2018.
A Venezuela, devido às suas limitações, pode não ser o adversário ideal para mensurarmos a evolução do Brasil, mas foi o rival perfeito para a reabilitação. Mais do que isso, nossa Seleção evita desperdiçar pontos preciosos, afinal muito mais importante que buscar pontos diante de rivais considerados difíceis, não se deve perdê-los para oponentes considerados fáceis.
Resta saber se o Brasil terá futebol e raça para buscar pontos nos jogos considerados decisivos, afinal há muitos adversários de nível a nossa espera, incluindo Colômbia, Uruguai e Argentina.
Por enquanto, nossos jogadores podem ir degustando este vinho que desceu redondo em Fortaleza.
SOC! TUM! POW!
A Venezuela, devido às suas limitações, pode não ser o adversário ideal para mensurarmos a evolução do Brasil, mas foi o rival perfeito para a reabilitação. Mais do que isso, nossa Seleção evita desperdiçar pontos preciosos, afinal muito mais importante que buscar pontos diante de rivais considerados difíceis, não se deve perdê-los para oponentes considerados fáceis.
Resta saber se o Brasil terá futebol e raça para buscar pontos nos jogos considerados decisivos, afinal há muitos adversários de nível a nossa espera, incluindo Colômbia, Uruguai e Argentina.
Por enquanto, nossos jogadores podem ir degustando este vinho que desceu redondo em Fortaleza.
Imagem extraída de https://www.facebook.com/CBF/ |
SOC! TUM! POW!
O empate entre Argentina e Paraguai teve violência demais e futebol de menos. A cada cinco minutos acontecia um lance ríspido e o árbitro deixava o jogo correr. A maioria dos jogadores escalados atuam na Europa, mas o futebol foi típico de uma Libertadores.
DE NOVO!
O Peru estava levando a melhor sobre o Chile quando, mais uma vez, um jogador inca cometeu a bobagem de ser expulso. O meia Christian Cueva acabou levando vermelho após desentendimento com o chileno Valdívia e sua expulsão teve muita influência no resultado. Muito semelhante ao que aconteceu no último encontro entre os dois times na Copa América. A Roja, que estava perdendo, conseguiu a virada e segue com 100% de aproveitamento.
FUTEBOL OU NATAÇÃO?
A vitória em casa do Equador sobre a Bolívia ficou em segundo plano. O campo alagado em Quito roubou a cena na partida. Como um jogo dessa importância pode ser realizado em um gramado em tais condições?
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