Atravessar essa corda é muito mais difícil do que aparenta... |
Janeiro de 2015. Um grande amigo meu marcou seu casamento em uma cidade no interior de São Paulo, mais precisamente na região de Catanduva, Mirassol, São José do Rio Preto e afins. Essa parte do Estado, aliás, é frequentemente lembrada pelo calor escaldante durante o verão, podendo facilmente alcançar os 40°C.
Meu amigo sugeriu que eu e os demais convidados nos hospedássemos em uma chácara localizada nos arredores da cidade e situada próxima ao buffet onde o casamento seria realizado. Era um lugar bastante aprazível com piscina, churrasqueira, muitos quartos e dois campos de futebol.
Um dos meus colegas mencionou durante a viagem que estava levando slackline, uma espécie de corda bamba em que o praticante precisa atravessar se equilibrando no equipamento. Não havia entendido do que se tratava inicialmente. Apenas depois que chegamos à chácara e após a instalação do instrumento que eu compreendi o que era.
Atravessar uma corda bamba era muito mais difícil do que eu imaginava. É difícil até mesmo parar em pé sobre o slackline, quanto mais caminhar sobre o equipamento. Eu tentei de todas as maneiras: andando de frente, de lado, correndo, me movimentando lentamente, com os braços abertos, ... Não consegui sequer chegar à metade do percurso.
Meus amigos também não tiveram êxito em suas tentativas, pelo menos durante as vezes que eu presenciei. Lembro que o máximo que conseguiram foi caminhar cerca de dois terços do percurso. Mesmo pessoas com bom preparo físico tiveram dificuldades em completar a tarefa.
Passamos praticamente todo aquele final de semana na chácara. Só deixamos o local para irmos ao casamento e para jantarmos com os noivos. Nem pensamos em ir conhecer a cidade e fazer turismo por lá. O sítio era tão agradável que meus amigos pediram para voltar lá no ano seguinte. E, claro, o desafio de atravessar o slackline havia intrigado a todos os presentes.
Fomos embora no domingo. Estávamos todos cansados e de ressaca pelo casamento, mas precisávamos trabalhar no dia seguinte. Foi duro atravessar os 500 quilômetros que separavam a cidade até São Paulo sob aquele sol de mais de 30°C com picos de 40°C. Louvado seja o inventor do ar-condicionado automotivo.
Pensei durante a viagem de volta sobre o slackline. Fiquei imaginando novas possibilidades para tornar a brincadeira ainda mais divertida, como usar bastão para equilibrar o peso ou instalar o equipamento sobre a piscina.
Ainda bem que não levei a segunda ideia adiante pois ela poderia ter acabado muito mal, como vocês podem assistir neste link...
Nenhum comentário:
Postar um comentário