domingo, 20 de dezembro de 2020

Slackline na Chácara

Atravessar essa corda é muito mais difícil do que aparenta...



Janeiro de 2015. Um grande amigo meu marcou seu casamento em uma cidade no interior de São Paulo, mais precisamente na região de Catanduva, Mirassol, São José do Rio Preto e afins. Essa parte do Estado, aliás, é frequentemente lembrada pelo calor escaldante durante o verão, podendo facilmente alcançar os 40°C.

Meu amigo sugeriu que eu e os demais convidados nos hospedássemos em uma chácara localizada nos arredores da cidade e situada próxima ao buffet onde o casamento seria realizado. Era um lugar bastante aprazível com piscina, churrasqueira, muitos quartos e dois campos de futebol.

Um dos meus colegas mencionou durante a viagem que estava levando slackline, uma espécie de corda bamba em que o praticante precisa atravessar se equilibrando no equipamento. Não havia entendido do que se tratava inicialmente. Apenas depois que chegamos à chácara e após a instalação do instrumento que eu compreendi o que era.






Atravessar uma corda bamba era muito mais difícil do que eu imaginava. É difícil até mesmo parar em pé sobre o slackline, quanto mais caminhar sobre o equipamento. Eu tentei de todas as maneiras: andando de frente, de lado, correndo, me movimentando lentamente, com os braços abertos, ... Não consegui sequer chegar à metade do percurso.

Meus amigos também não tiveram êxito em suas tentativas, pelo menos durante as vezes que eu presenciei. Lembro que o máximo que conseguiram foi caminhar cerca de dois terços do percurso. Mesmo pessoas com bom preparo físico tiveram dificuldades em completar a tarefa.

Passamos praticamente todo aquele final de semana na chácara. Só deixamos o local para irmos ao casamento e para jantarmos com os noivos. Nem pensamos em ir conhecer a cidade e fazer turismo por lá. O sítio era tão agradável que meus amigos pediram para voltar lá no ano seguinte. E, claro, o desafio de atravessar o slackline havia intrigado a todos os presentes.






Fomos embora no domingo. Estávamos todos cansados e de ressaca pelo casamento, mas precisávamos trabalhar no dia seguinte. Foi duro atravessar os 500 quilômetros que separavam a cidade até São Paulo sob aquele sol de mais de 30°C com picos de 40°C. Louvado seja o inventor do ar-condicionado automotivo.

Pensei durante a viagem de volta sobre o slackline. Fiquei imaginando novas possibilidades para tornar a brincadeira ainda mais divertida, como usar bastão para equilibrar o peso ou instalar o equipamento sobre a piscina.

Ainda bem que não levei a segunda ideia adiante pois ela poderia ter acabado muito mal, como vocês podem assistir neste link...







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