domingo, 5 de julho de 2015

Copa América: A Seleção do Campeonato

Imagem extraída de https://www.facebook.com/copaamerica



Sim, queridos leitores e leitoras.

A Copa América 2015 chegou ao seu final.

Foram quatro semanas e dois dias de muitas emoções e bom futebol, por incrível que pareça.

Esperava por jogos mais truncados e faltosos, com o suor prevalecendo sobre a técnica, mas os times, em geral, souberam jogar no ataque e não se limitaram em defender ou cometer faltas.

Melhor ainda é saber que as duas seleções que praticaram o futebol mais bonito, o Chile e a Argentina, fizeram a final. Toque de bola, dribles, jogo coletivo e ofensividade encantaram o espectador e fizeram a audiência valer a cada minuto.

Fica difícil e até injusto avaliar os destaques individuais de alguma equipes, afinal os times, em sua maioria, souberam deixar as individualidades de lado e jogaram realmente como equipes. Nada de ficar se defendendo lá atrás e esperar que os craques resolvam lá na frente. No futebol são onze contra onze.

Faço questão, no entanto, de indicar os jogadores que se destacaram na competição, como fiz para a Copa do Mundo e também para o Campeonato Brasileiro.

A minha seleção da Copa América, obviamente, não será 100% igual à oficial da CONMEBOL, mas muitos jogadores, certamente, irão coincidir.

Quem foram os atletas que brilharam neste campeonato? Vamos aos jogadores por posição!



GOLEIRO- David Ospina (Colômbia): sim, Ospina. O arqueiro do Arsenal não conseguiu levar sua seleção às semifinais e nem pegou pênaltis, mas foi o menos vazado da competição (sofreu apenas um gol), operou milagres em uma equipe apática e garantiu os resultados para os Cafeteros.


LATERAL DIREITO- Mauricio Isla (Chile): apesar de ser muito ofensivo, não comprometeu defensivamente. Suas subidas ao ataque foram um martírio para os adversários. E ele ainda fez um gol na competição.


ZAGUEIRO DIREITO- Nicolás Otamendi (Argentina): transmitiu à sua seleção a segurança que a defesa argentina não teve durante o ciclo anterior. Boa saída de bola, poucas faltas cometidas e seguro nos desarmes. O Valencia, seu clube atual, vai ter de se empenhar para não perdê-lo.


ZAGUEIRO ESQUERDO- Jeison Murillo (Colômbia): a Copa América 2015 foi um desastre para a Colômbia, menos para o garoto Murillo, que fez o único gol dos Cafeteros, foi seguro nos desarmes, cometeu poucas faltas e ainda segurou Messi nas quartas-de-final. E ele foi eleito a revelação do campeonato. Sorte para a Internazionale, que acabou de contratá-lo.


LATERAL ESQUERDO- Miguel Samudio (Paraguai): foi mais seguro do que Marcos Rojo na defesa e ainda apoiou bastante no ataque. O Paraguai sentiu muito a sua falta nos jogos em que esteve lesionado.


VOLANTE- Arturo Vidal (Chile): três gols, firmeza na marcação, passes, movimentação, ... O "Rey Arturo" fez um pouco de tudo na Copa América 2015 e repetiu as boas atuações na Juventus pela Roja.


MEIA DIREITO- Javier Pastore (Argentina): era a peça que faltava no meio-de-campo albiceleste. Tirou um pouco da responsabilidade de Messi na armação, deu passes e ainda fez um gol na competição.


MEIA ESQUERDO- Jorge Valdívia (Chile): sim, eu não fiquei louco. Valdívia comandou o meio-de-campo do Chile, distribuiu passes e demonstrou muita aplicação em campo. Nem parecia o jogador em má fase do Palmeiras.


ATACANTE DIREITO- Eduardo Vargas (Chile): artilheiro da competição com quatro gols, Vargas demonstrou oportunismo e bom posicionamento para arrematar as jogadas elaboradas pelo bom meio-de-campo chileno. E ele ainda ajudava na marcação e fazia jogadas individuais quando necessário.


ATACANTE CENTRAL- Lionel Messi (Argentina): só fez um gol, mas jogou para o grupo. Belos passes, dribles e assistências. Pena que poucos o ajudaram a brilhar em campo.


ATACANTE ESQUERDO- Alexis Sánchez (Chile): assim como Messi, ele mais deu assistências do que fez gols, mas soube fazer a diferença jogando para o grupo.


TREINADOR- Jorge Sampaoli (Chile): recebeu um belo time deixado por Bielsa e Borghi, é verdade. Mas Sampaoli soube tirar o melhor da equipe e compensar as limitações de seus atletas, principalmente nos aspectos físicos e defensivos. A equipe apresentou um futebol magnífico, jogou com muita vontade e coragem mesmo diante de uma Argentina repleta de craques.


MENÇÕES HONROSAS: Daniel Alves (lateral direito- Brasil), Miranda (zagueiro- Brasil), Paolo Guerrero (atacante- Peru), Angél Di María (winger esquerdo- Argentina), Javier Mascherano (volante/zagueiro- Argentina), Sergio Agüero (atacante- Argentina), Gary Medel (volante/zagueiro- Chile), Charles Aránguiz (volante- Chile) e Fernando Muslera (goleiro- Uruguai).


CRAQUE DA COMPETIÇÃO- Arturo Vidal (Chile): foi difícil escolher, mas optei por Vidal pela sua versatilidade, regularidade e gols marcados. E, claro, pelo fato de sua equipe ter sido a melhor da competição.



A seleção da competição, escalada em 4-3-3
(imagem obtida via this11.com). 


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