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Olá, queridos leitores e leitores!
Estamos lembrando uma data não muito feliz para o futebol brasileiro.
Hoje faz um ano que a Alemanha goleou o Brasil por 7x1 e causou a maior derrota da história da Seleção Brasileira.
Há dezenas de interpretações daquela goleada, mas todas convergem para um único ponto: nosso futebol já não é mais aquele de Garrincha, Pelé, Zico ou Romário.
Todo o respeito que o nosso futebol possuía se perdeu em 90 minutos de jogo naquela fatídica tarde em Belo Horizonte.
Triste saber que, enquanto os alemães continuam a aperfeiçoar e renovar seu estilo, continuamos estacionados no tempo.
Nossos jogadores continuam se destacando muito mais pela força do que pela habilidade ou inteligência, e os poucos craques que formamos se perdem por aí em meio a um monte de brucutus ou, então, fogem para a Europa na primeira oportunidade.
Treinadores estão muito mais preocupados em manterem seus empregos do que vencerem as partidas.
Dirigentes não abrem mão de seus privilégios, mesmo que isto signifique prejudicar o futebol.
Nossos campeonatos continuam tão ruins que precisamos recorrer à Europa para formarmos a nossa Seleção.
A formação de atletas continua um grande descaso.
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Com toda a honestidade, eu realmente não gostaria de escrever este artigo hoje. Não gosto de escrever textos sensacionalistas-apocalípticos-conspiratórios. Estou farto de ver o noticiário e os jornais e encontrar esse tipo de texto.
Hoje, contudo, faz-se necessário recorrer a este tipo de texto.
O futebol brasileiro deveria ter aprendido com a humilhação de um ano atrás, mas nada mudou.
A Seleção Brasileira é o maior exemplo disto: trocamos Felipão por Dunga e não saímos do lugar. Houve ligeira melhora na Copa América, mas ainda foi pouco. Não fizemos uma única partida boa na competição e tivemos apenas lampejos de bom futebol.
Enquanto continuamos a enxugar gelo, os nossos vizinhos trataram de se mexer. Quase todas as seleções que disputaram a Copa América trataram de apostar no jogo coletivo e na ofensividade. A melhor delas, o Chile, se motivou com o fracasso ocorrido no mesmo Mineirão e tratou de buscar seu primeiro título apostando em um futebol bonito e coletivo. E nós?
O comodismo onde nos encontramos realmente impressiona.
Fomos humilhados em nossa própria casa e até agora não demos a resposta.
Continuamos enganando com aqueles amistosos pífios -salvo por um ou outro mais interessante- e, mais uma vez, quebramos a cara na Copa América.
Nosso próximo grande compromisso serão os Jogos Olímpicos, a serem realizados aqui no Brasil em 2016.
A Alemanha está classificada e, segundo matérias, Klose, Mertesacker e Lahm estariam interessados em disputar os jogos.
Vem um novo 7x1 por aí?
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