terça-feira, 7 de julho de 2015

Um Outro Mérito Acadêmico




Olá, queridos leitores e leitoras!

Estive na faculdade em que me graduei durante a última sexta-feira para um motivo muito especial: a Atlética da instituição, a Associação Atlética Acadêmica Farmácia e Bioquímica (AAAFB), homenageou os alunos que, de alguma maneira, fizeram a diferença pelo esporte universitário. Os atletas (por que não chamá-los assim?) receberam um certificado atestando tais feitos.

Quem acompanha meus posts sabe que sou um defensor ferrenho do esporte universitário e faço questão de exaltar a importância de sua prática, tanto para a própria formação do aluno, quanto para o engrandecimento do nome da faculdade.

O esporte é tão importante para a universidade quanto os trabalhos científicos e o prestígio profissional do aluno. Nada mais justo, portanto, que homenagear aqueles que contribuíram com o esporte universitário de alguma forma. São pessoas que acrescentam algo à instituição.

Talvez seja por ignorância minha, mas jamais tive conhecimento de qualquer homenagem formal ao esporte acadêmico desta maneira, pelo menos aqui no Brasil.

O esporte universitário, infelizmente, ainda tem sua importância subestimada, mesmo pelas grandes universidades do país. A prioridade é sempre a publicação de trabalhos científicos ou a preparação do aluno para atuar na "indústria" -como generalizamos as empresas nas quais os acadêmicos buscam emprego.

Quando um aluno disputa uma competição, seja qual for, ele está representando a sua faculdade. Uma medalha, troféu ou título é uma honra para o acadêmico e também para a própria instituição. É um sentimento muito semelhante ao de atletas olímpicos representando seus respectivos países.

O esporte universitário pode, ainda, ser interessante sob outros aspectos. Em 2005, por exemplo, o time de vôlei masculino de minha faculdade era tão bom que chamou a atenção de uma grande empresa farmacêutica que estampou sua logomarca nos uniformes da equipe. De maneira similar, vi restaurantes estampando seus logotipos nas mangas dos uniformes do time de handebol masculino de minha faculdade.

O esporte universitário, portanto, pode engrandecer a faculdade e a universidade sob muitos aspectos, inclusive aproximando ainda mais a indústria da universidade. Sua prática deve ser incentivada e valorizada. Da mesma forma, deve-se oferecer infra-estrutura adequada para que sua prática seja possível, incluindo bons treinadores, aparelhos e espaço. E, claro, o praticante deve ser sempre valorizado, principalmente aqueles que contribuíram, de alguma forma, para o engrandecimento da modalidade.

Parabéns à AAAFB pela iniciativa de homenagear os atletas que mais contribuíram com o engrandecimento do esporte universitário e também o nome da própria faculdade! E parabéns aos alunos-atletas homenageados!

Que o exemplo seja seguido por outras instituições!






O VÔLEI BRASILEIRO É GIGANTE

Pois é! Eu estava tão entretido com a Copa América 2015 que até me esqueci do nosso vôlei. Neste final de semana, começou o Grand Prix de Vôlei Feminino e o Brasil estreou bem, derrotando Japão, Sérvia e Tailândia. O masculino, já classificado e com time misto, teve apoio de sua torcida em Cuiabá, mas só conseguiu vencer um dos dois jogos diante da poderosa Itália. O melhor, no entanto, ficou para as areias: faturamos cinco medalhas no vôlei de praia neste final de semana, sendo ouro e bronze no masculino, e as três no feminino! Parabéns ao nosso vôlei! Farei uma resenha maior para homenagear nossos atletas mais adiante!



QUE DUREZA...

Depois de um mês me deliciando com o futebol praticado pelo Chile e pela Argentina, está uma dureza voltar ao nosso pavoroso Campeonato Brasileiro. Quase todos os times estão naquela monotonia de sempre, preocupados muito mais em não perderem do que buscarem a derrota. Jogos como Goiás X Corinthians e São Paulo X Fluminense foram de doer. Será que os "professores" daqui não estariam interessados em pegar umas aulinhas com o Jorge Sampaoli?



ESTADOS UNIDOS PÕE O JAPÃO NO BOLSO

As japonesas levaram uma bela goleada de 5x2 das norte-americanas na final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Culpa do treinador, que resolveu encher o time de volantes ao invés de usar o que havia de melhor no elenco. As gigantes norte-americanas, que não tinham nada a ver com isso, pegaram as amedrontadas japonesas, enrolaram e botaram no bolso, como disse o grande Juca Kfouri. Eu me deliciei com espetáculo protagonizado pelos Estados Unidos, fazendo 4x0 com apenas 15 minutos de jogo!


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