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Passei alguns dias tentando buscar explicações para o desfecho da edição 2019-20 da Champions League, afinal neste ano eu escrevi uma teoria explicando por que times ingleses e espanhóis tiveram êxito na competição durante os últimos anos.
As semifinais da última edição contaram apenas com equipes alemãs (Bayern München e Red Bull Leipzig) e francesas (Paris Saint-Germain e Lyon), times cujas ligas estão entre as mais polarizadas da Europa, o que contradiz totalmente a teoria que esbocei no texto de janeiro.
A Ligue 1 da França tornou-se uma competição de um time só desde que um grupo catari adquiriu o Paris Saint-Germain em 2011. Desde então, a equipe parisiense só não venceu a competição em 2011-12 (quando o Montpellier faturou o troféu) e em 2016-17 (quando o Monaco, que pertence ao magnata russo Dmitry Rybolovlev, levou a taça).
A Bundesliga da Alemanha, da mesma forma, tem sido uma competição monopolizada pelo Bayern München há muito tempo. São raras as equipes que conseguem fazer frente ao colosso bávaro -a última foi o Borussia Dortumund durante as temporadas 2010-11 e 2011-12, na época comandado por Jürgen Klopp.
A falta de competitividade destas ligas foi considerada um fator determinante para os insucessos de times franceses e alemães na Champions. Muitos jornalistas e comentaristas esportivos apontavam a necessidade de competições nacionais fortes para a formação de equipes vitoriosas em nível internacional. Por que, então, esta aparente discrepância na temporada 2019-20?
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Comecemos pelo significado da própria palavra "teoria". Uma "teoria" pode ser refutada desde que se apresente argumentos sólidos ou provas que sustentem a resposta. Bem diferente de um "dogma", que é algo que não pode ser negado ou refutado. O texto de janeiro e qualquer outro que eu tenha escrito, portanto, podem ser rebatidos ou rejeitados.
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