Meu segundo semestre na faculdade era de aparente tranquilidade, com muitas tardes livres. Apenas as segundas-feiras à tarde estavam ocupadas, mas havia um intervalo de três horas entre a aula da manhã e a aula da tarde. E aproveitávamos esse período vago para jogar vôlei.
Acabava a aula de genética no Instituto de Biociências e rumávamos para o CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da USP, uma espécie de clube destinado a alunos, funcionários e docentes da universidade). Quase sempre havia uma quadra vazia no local e matávamos o tempo jogando vôlei até o horário do almoço.
Eu até conhecia algumas regras do esporte, mas aprendi outras da pior maneira -não sabia, por exemplo, que não era permitido tocar duas vezes na bola. Jogava muito mal, mas nem me importava uma vez que era apenas por diversão. E acabei aprendendo bastante sobre a modalidade.
O vôlei acabou sendo uma maneira de fazer novas amizades e também de cultivar o gosto pelo esporte. Coincidência ou não, comecei a me interessar mais pela modalidade naquela época. Lembro de ter assistido a algumas partidas no Sportv com alguma regularidade.
A prática do vôlei, infelizmente, não duraria muito. As disciplinas estavam se tornando cada vez mais complicadas, os colegas passaram a se dedicar mais aos seus projetos pessoais e havia cada vez menos tempo livre.
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