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| Imagem extraída do Facebook oficial do Bayern München- https://www.facebook.com/FCBayern |
Desde que Pep Guardiola (foto) deixou o Barcelona em 2012, percebo as muitas tentativas do clube catalão de manter o estilo de jogo eternizado pelo treinador, o Tiki-Taka.
Em três temporadas, vieram três treinadores diferentes: Tito Vilanova (2012-13), Tata Martino (2013-14)
e agora Luis Enrique. Em comum, todos são adeptos do toque de bola e cada um deles tentou, à sua maneira, emular o estilo de Guardiola.
Cada um deles falhou algum ponto ou simplesmente deu azar contra um adversário em melhor momento, mas todos tinham um defeito em comum: nenhum deles era Guardiola.
O Barcelona havia feito o mesmo no final dos anos 90 e início da década de 2000, quando o grande Johan Cruyff deixou o Barcelona em 1996. Vieram Louis Van Gaal (de 1997 a 2000 e depois de 2002 a 2003) e Frank Rijkaard (de 2003 a 2008), ambos treinadores da escola holandesa -a mesma do Mestre Cruyff- e que tiveram êxito na conquista de muitos troféus. Rijkaard, inclusive, conquistou a Champions League em 2006, após mais de dez anos de jejum do Barça na competição.
Acredito que o clube catalão tenha se baseado nisso quando escolheu à dedo primeiro Vilanova, depois Martino e, por fim, Luis Enrique para sucederem Guardiola. Esperavam que treinadores que fossem adeptos do estilo de Pep pudessem aproveitar a base deixada pelo antecessor e repetir o sucesso de temporadas anteriores. Apenas o finado Tito Vilanova, ex-assistente do próprio Guardiola, conseguiu chegar perto disto até o momento, com a conquista da Liga BBVA em 2012-13 e ao chegar à semifinal da Champions na mesma temporada.
Como torcedor e fã do futebol-arte, gostaria muito que o Tiki-Taka permanecesse no Barcelona. Aprecio ver aqueles jogadores baixinhos dando verdadeiros shows de bola nos adversários grandalhões com aquela elegante troca de passes. É um espetáculo de beleza e eficiência.
No entanto, o Barcelona precisa se libertar de Guardiola e buscar novas maneiras de jogo. Existem outras maneiras de se jogar bonito e de maneira ofensiva. Na Copa do Mundo mesmo nós assistimos a espetáculos protagonizados pela Alemanha, Holanda, Colômbia, Chile e Croácia. Cada uma destas seleções tinham maneiras distintas de jogar, mas todas tinham em comum a proposta ofensiva de jogo e meio-de-campo inteligente.
Não adianta, portanto, esperar que um novo Guardiola apareça e faça o Barcelona brilhar como nas temporadas 2008-09 e 2010-11. O futebol muda e a criação de novos estilos de jogo faz o esporte evoluir. Quem não evolui junto, para no tempo e acaba extinto.
Guardiola já virou a página do Barcelona e hoje desfruta de novas conquistas no Bayern, mas o Barcelona ainda não virou a página de Guardiola.
e agora Luis Enrique. Em comum, todos são adeptos do toque de bola e cada um deles tentou, à sua maneira, emular o estilo de Guardiola.
Cada um deles falhou algum ponto ou simplesmente deu azar contra um adversário em melhor momento, mas todos tinham um defeito em comum: nenhum deles era Guardiola.
O Barcelona havia feito o mesmo no final dos anos 90 e início da década de 2000, quando o grande Johan Cruyff deixou o Barcelona em 1996. Vieram Louis Van Gaal (de 1997 a 2000 e depois de 2002 a 2003) e Frank Rijkaard (de 2003 a 2008), ambos treinadores da escola holandesa -a mesma do Mestre Cruyff- e que tiveram êxito na conquista de muitos troféus. Rijkaard, inclusive, conquistou a Champions League em 2006, após mais de dez anos de jejum do Barça na competição.
Acredito que o clube catalão tenha se baseado nisso quando escolheu à dedo primeiro Vilanova, depois Martino e, por fim, Luis Enrique para sucederem Guardiola. Esperavam que treinadores que fossem adeptos do estilo de Pep pudessem aproveitar a base deixada pelo antecessor e repetir o sucesso de temporadas anteriores. Apenas o finado Tito Vilanova, ex-assistente do próprio Guardiola, conseguiu chegar perto disto até o momento, com a conquista da Liga BBVA em 2012-13 e ao chegar à semifinal da Champions na mesma temporada.
Como torcedor e fã do futebol-arte, gostaria muito que o Tiki-Taka permanecesse no Barcelona. Aprecio ver aqueles jogadores baixinhos dando verdadeiros shows de bola nos adversários grandalhões com aquela elegante troca de passes. É um espetáculo de beleza e eficiência.
No entanto, o Barcelona precisa se libertar de Guardiola e buscar novas maneiras de jogo. Existem outras maneiras de se jogar bonito e de maneira ofensiva. Na Copa do Mundo mesmo nós assistimos a espetáculos protagonizados pela Alemanha, Holanda, Colômbia, Chile e Croácia. Cada uma destas seleções tinham maneiras distintas de jogar, mas todas tinham em comum a proposta ofensiva de jogo e meio-de-campo inteligente.
Não adianta, portanto, esperar que um novo Guardiola apareça e faça o Barcelona brilhar como nas temporadas 2008-09 e 2010-11. O futebol muda e a criação de novos estilos de jogo faz o esporte evoluir. Quem não evolui junto, para no tempo e acaba extinto.
Guardiola já virou a página do Barcelona e hoje desfruta de novas conquistas no Bayern, mas o Barcelona ainda não virou a página de Guardiola.
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