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| Imagem extraída de https://www.facebook.com/DFBTeam |
O dia 8 de julho de 2014 foi uma data que marcou para sempre a história do futebol brasileiro. E, infelizmente, foi de maneira negativa que nosso esporte se lembrará desta data.
A seleção brasileira, neste dia, sofreu a maior derrota de sua história ao levar sete gols da Alemanha no Mineirão. A Mannschaft jogou com elegância, eficiência e alegria, enquanto o Brasil demonstrava muita deficiência técnica em campo (embora o talento de alguns jogadores fosse incontestável) e aparentava sentir nos ombros todo o peso da responsabilidade se se jogar em casa. Nossos atletas estavam visivelmente nervosos desde a estreia contra a Croácia, apresentaram desempenho abaixo do esperado em todos os jogos e não havia criatividade no meio-de-campo. Todos estes fatores culminaram na vergonhosa goleada diante dos alemães.
Os dirigentes da CBF e parte da imprensa brasileira tentam demonstrar que a goleada foi devido a um "acidente" e não por incompetência. Se assim foi, por que Felipão e Parreira não foram mantidos na Seleção após a Copa do Mundo?
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O futebol brasileiro precisa de reformas como um todo. Jogadores estão se destacando pelos músculos a mais e cérebro ou talento de menos. Treinadores insistem nessa bobagem de jogar pelo resultado e acabam tirando quem pode criar para colocar mais volantes. E dirigentes colocam os interesses pessoais acima de tudo, gastam o que não têm e ainda têm coragem de afirmar que está tudo uma maravilha.
O reflexo disso aparece em campo com futebol nivelado por baixo e com faltas a rodo. Não é a toa que praticamente não conseguimos mais vender atletas para os grandes clubes europeus e há anos não vejo um jogador brasileiro concorrendo à Bola de Ouro.
A dolorosa derrota diante da Alemanha também foi o ápice de todo esse descaso. Devemos superar mas jamais esquecer o "Mineirazo". Foi um duro chamado à realidade de que nosso futebol não está aquela maravilha que cartolas e imprensa tentam nos fazer acreditar.
Tudo o que sofremos em Belo Horizonte deveria ser interpretado como um aprendizado e não como um acidente. Ou poderemos ter um novo "acidente" em 2018 na Rússia...
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