quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Feliz Ano Novo, Barça!

Imagem extraída de https://www.facebook.com/uefachampionsleague



A temporada 2015-16 já começou em alguns países da Europa, o que não era o caso da Espanha. O Barcelona (campeão da Champions League 2014-15) e o Sevilla (campeão da Europa League 2014-15), contudo, voltaram mais cedo das férias para a disputa da Supercopa da UEFA (ou UEFA Super Cup) realizada em Tblisi, capital da Geórgia. O ex-integrante da União Soviética preparou uma grande festa para receber os espanhóis e seu elegante futebol a despeito da partida ter sido realizada às 22:45h do horário local.

Ambos os times entraram bastante modificados em relação à temporada anterior. Os catalães tiveram os desfalques de Jordi Alba (Mathieu atuou improvisado na lateral esquerda) e Neymar (Rafinha Alcântara substituiu o conterrâneo). Os andaluzes não puderam contar com Aleix Vidal, Mbia, Bacca (que deixaram o clube durante a última janela de transferências), Rico, Carriço e Kolodziejczak (doentes). Coke, Krohn-Dehli, Gameiro, Beto, Rami e Krychowiak (recuado para a zaga) foram os substitutos.

O Barça, como sempre, tomou a iniciativa e a posse da bola. O Sevilla armou duas linhas de quatro para tirar os espaços dos rivais e tentar criar chances em contra-ataques. Os andaluzes, como sempre fazem os rivais do Barcelona, buscaram as laterais em busca do gol.

O surpreendente gol de Banega, anotado logo aos três minutos em cobrança de falta, foi uma clara demonstração que o Sevilla não viria apenas para se defender.

O Barcelona não tardou a dar a resposta. A equipe catalã, mesmo estando atrás no placar, manteve a calma e impôs o seu ritmo em campo. E conseguiu duas cobranças de falta próximas à área de Beto, devidamente convertidas por Messi.

O Sevilla sentiu o placar e se deixou encurralar. E levou mais gol no final do primeiro tempo, após jogada de Suárez pela direita e que terminou em gol de Rafinha pela esquerda.

O primeiro tempo terminava em 3x1 para o Barcelona. Um placar um tanto óbvio dadas as discrepâncias técnicas e financeiras entre as duas equipes.



Barcelona no 4-1-4-1 contra Sevilla no 4-2-3-1: o time catalão
utiliza Messi e Rafinha abertos pelas pontas e adianta a zaga
para manter a bola no campo de ataque. Andaluzes recuam com
duas linhas de quatro, articulam contra-ataques com Vitolo e
Reyes, e ainda usa Iborra e Gameiro para pressionar a saída
de bola rival (obtido via this11.com).



Suárez não tardou a ampliar a vantagem blaugrana no começo do segundo tempo para 4x1. A diferença de três gols parecia ser suficiente par assegurar mais um troféu ao clube catalão. Reyes até descontou minutos depois, mas isto não parecia ser um risco.

O treinador Luis Enrique provavelmente também pensou o mesmo e trocou seus jogadores de ataque por atletas defensivos. O winger Rafinha deu lugar ao lateral Marc Bartra e o meia Iniesta saiu para a entrada do zagueiro Sergi Roberto.

O treinador Unai Emery, do Sevilla, deu uma arejada no fôlego da equipe com a entrada de Konoplyanka no lugar de Reyes. Os andaluzes aproveitaram o recuo catalão para adiantar a marcação e passaram a pressionar a saída de bola rival.

O Barcelona não conseguia mais criar chances de gol e viu os Nervionenses chegarem com mais perigo ao gol de Ter Stegen.

Mathieu puxou a camisa de Vitolo dentro da área e o juiz marcou pênalti. O compatriota Gameiro converteu. 4x3. O alerta amarelo estava aceso no Barça.

Immobile (no lugar de Gameiro) e Mariano (no lugar de Iborra) foram a campo. Com fôlego de sobra, a dupla aproveitou que Mathieu estava amarelado e passou a criar chances de gol por lá. E conseguiram com o estrante Konoplyanka. O ucraniano empatou para os Rojiblancos e levou a disputa para a prorrogação.

Luis Enrique havia pagado o preço por recuar sua equipe tão cedo.



Sevilla pressiona a saída de bola no 4-4-2 mantendo Immobile
e Konoplyanka próximos ao gol de Ter Stegen, além de criar
chances com Mariano e Vitolo pelos flancos. Barcelona se
encolhe em uma espécie de 4-4-2 "losango" e fica sem espaço
para jogar (imagem obtida via this11.com).



Se Luis Enrique errou ao colocar dois defensores no segundo tempo, ele se redimiu ao entrar com Pedro no lugar de Mascherano durante a prorrogação. O winger espanhol, que havia perdido espaço com Suárez e Neymar, colocou fogo no jogo com sua boa movimentação e velocidade.

Os atletas do Sevilla, que haviam crescido no segundo tempo, sentiram o desgaste físico durante a prorrogação.

O Barcelona acompanhou a entrada de Pedro e passou a jogar mais em velocidade. Os catalães não conseguiam mais trocar passes. Os andaluzes estavam completamente recuados e tiraram todo o espaço para o Barça jogar, além de cometerem muitas faltas. Restava ao time blaugrana tentar jogadas individuais ou bolas paradas.

Uma falta cometida próxima à área de Beto era tudo o que o Barcelona precisava. Messi cobrou, o arqueiro português rebateu. O argentino chutou de novo e o luso deu outro rebote. Pedro, que estava livre na direita, aproveitou que o goleiro estava batido e deu números finais à partida. 5x4.



O Barcelona, em 4-3-3, voltou a pressionar no tempo extra com
jogadas em velocidade. O Sevilla, exausto, limitou-se a marcar e
cometer faltas. Immobile e Konoplyanka, os únicos que ainda
tinham pernas, pressionavam a saída de bola e tentavam
criar alguma coisa (imagem obtida via this11.com).



O Barcelona inicia seu ano futebolístico com o pé direito ao conquistar o troféu da Supercopa da UEFA. Os jogadores do Sevilla, mesmo derrotados, tiveram seus esforços reconhecidos e saíram de campo aplaudidos. E Iniesta ergue seu primeiro troféu como capitão do Barça.

Um excelente início de temporada para o clube catalão.



Imagem extraída de https://www.facebook.com/uefachampionsleague



SHAQIRI NO STOKE

Fui informado no último domingo pelo leitor Rafael Ferraro que Shaqiri havia acertado com o Stoke City, mas apenas ontem a contratação foi oficializada e divulgada nas redes sociais do clube. Boa sorte ao suíço-kosovar em terras inglesas e que o atleta consiga se firmar no time.


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