domingo, 16 de agosto de 2015

Ponto a Ponto

Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- https://www.facebook.com/saopaulofc/



Boa noite, queridos leitores e leitoras!

Passei o domingo inteiro pensando sobre o que eu escreveria no post de hoje.

Pensei, em princípio, escrever mais um texto filosófico, mas um dos motivos que me levou a escrever apenas uma resenha por dia foi justamente evitar a repetição de temas. Como já discutimos esse assunto na postagem de ontem, decidi utilizar minha ideia para outra ocasião.

Terminou hoje o primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2015. E tivemos uma quantidade inacreditável de zebras na rodada, com o São Paulo sendo goleado pelo Goiás no Morumbi, o Galo sendo derrotado pela Chapecoense e o Sport empatou em casa com a Ponte Preta. E a quantidade de zebras poderia ter sido ainda maior, visto que Corinthians, Fluminense e Grêmio enfrentaram adversários teoricamente mais fracos, venceram mas levaram um belo sufoco.



Imagem extraída do Facebook oficial do Atlético Mineiro- https://www.facebook.com/atletico/



Os times que desperdiçaram pontos contra rivais mais fracos devem lamentar e muito essas perdas. O Brasileirão, nos últimos anos, deixou muito claro que vale aquela máxima do vestibular que sempre repito: mais importante do que resolver as questões difíceis é não deixar escapar as fáceis, pois você terá de recuperar os pontos perdidos em paradas muito mais duras para compensar.

O Cruzeiro, o último campeão brasileiro, assegurou a taça respeitando essa fórmula. A Raposa tropeçou em casa diante de rivais diretos como o São Paulo e o Corinthians na campanha de 2014, mas não deixou nenhum ponto escapar diante de adversários da parte de baixo da tabela, algo que o Tricolor e o Timão não fizeram.

Perder para um rival fraco não é necessariamente um sinal de crise. O Barcelona que o diga após levar uma goleada inacreditável diante do Athletic Bilbao. Mas os pontos desperdiçados poderão fazer falta lá na reta final para se definir o título, uma vaga para as competições sul-americanas ou para se fugir do rebaixamento, como escreveu um articulista do jornal Lance no início da competição.

Treinadores têm parte da culpa nisso porque são pressionados constantemente e acabam armando suas equipes muito mais para evitarem uma derrota do que buscarem um resultado positivo. Os placares magros ou empates diante dos rivais mais fracos têm sido frequentes em decorrência disto. Quantos jogos você assiste com o time mais forte abrindo o placar, recuando, tomando sufoco até o final e levando um gol de empate ou mesmo a virada no final? Resultado: mais pontos desperdiçados diante de rivais teoricamente fracos.

Aqui invoco uma frase que Paulo César Caju escreveu e que eu vivo repetindo: quando o rival é fraco, o negócio é meter gols sem piedade. Isto impede o adversário de reagir e ainda faz os outros times te respeitarem mais.

Os tropeços dos times grandes nesta rodada ainda não devem ser encarados como uma crise, mas os times precisam ficar ligados porque estes pontos desperdiçados com rivais mais fáceis dificilmente serão recuperados em confrontos contra adversários mais difíceis.



Imagem extraída do Facebook oficial do Sport- https://www.facebook.com/sportclubdorecife/



A "RESSURREIÇÃO" DE LUCIANO

Esquecido desde a saída de Mano Menezes, Luciano "ressuscitou" no Timão graças ao seu bom desempenho nos Jogos Panamericanos, obtendo a medalha de bronze e a artilharia na competição (cinco gols anotados). Tecnicamente, ele não é brilhante, se destacando muito mais pela correria e pelo oportunismo do que pelos lances bonitos, mas seu momento é excelente a ponto de deixar os centroavantes de ofício todos no banco. Se ele mantiver o desempenho, dá para sonhar com uma vaga na Seleção Olímpica, afinal ele tem 22 anos (faz 23 em 2016) e, quem sabe, com um belo contrato no exterior. O Corinthians agradeceria.



BORUSSIA 2.0

O Borussia Dortmund de Thomas Tuchel largou muito bem na Bundesliga 2015-16 e aplicou uma sonora goleada de 4x0 no xará Mönchengladbach. A equipe aurinegra conta com muitas novidades, inclundo Kagawa jogando como "falso nove" e Aubameyang no lugar de Kuba. Ainda é cedo para se afirmar que o time amarelo briga por título, mas derrotar um rival tão forte como o Mönchengladbach é um começo realmente animador.


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