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Vários clássicos foram realizados neste final de semana: Corinthians X Santos, Botafogo X Vasco, Athlético Paranaense X Paraná Clube, Fortaleza X Ceará, ...
Os clássicos seriam jogos como quaisquer outros sobretudo em um campeonato de pontos corridos uma vez que valem os mesmos três pontos de qualquer outra partida.
A rivalidade entre os clubes, porém, faz com que estas partidas sejam mais disputadas que o normal. Um clássico, por vezes, chega a ter mais relevância que um título fazendo com que o vencedor ganhe moral e o perdedor entre em crise. Não por acaso, derrotas nesse tipo de jogo motivam reformulações no elenco e demissões de treinadores.
Isso sem mencionar os frequentes confrontos de torcedores que extravasam a rivalidade além dos dos limites da lei e da esportividade.
Um exagero de nossa cultura futebolística.
Isso sem mencionar os frequentes confrontos de torcedores que extravasam a rivalidade além dos dos limites da lei e da esportividade.
Um exagero de nossa cultura futebolística.
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Os clássicos que ocorrem durante os inúteis campeonatos estaduais conseguem comprometer todo o planejamento de um clube. Jesualdo e Abel já vêm sendo exageradamente contestados após derrotas nos últimos confrontos. Houveram erros por parte dos treinadores, é verdade, mas ainda é cedo para dizer que mereçam ser demitidos.
Os vencedores, por outro lado, muitas vezes se iludem acreditando que vencer clássicos é sinônimo de caminho aberto aos títulos, quando os clube deveriam manter o foco e os pés no chão. A temporada ainda está no começo e é muito cedo para se comemorar.
Nos clássicos ocorre um tipo de disputa comum entre vizinhos que competem para saber quem tem a grama mais verde. O importante é humilhar o rival para se sentir superior a ele.
Os clubes precisam parar de valorizar em demasia esse tipo de jogo. Vencer clássico nem sempre é sinônimo de troféu e perder nem sempre significa terra arrasada.
Clubes europeus também valorizam clássicos mas jamais superestimam o resultado como por aqui. Raramente vi o Liverpool demitir treinador após derrota para o Manchester United ou o Barcelona entrar em crise por perder para o Real Madrid. O planejamento por lá só é alterado quando a situação se torna insustentável.
É ruim perder para um rival histórico, mas pior ainda é rasgar planejamento em função de um clássico. Diretorias que tomam esse tipo de atitude só demonstram incompetência e falta de pulso para se administrar adversidades.
Os vencedores, por outro lado, muitas vezes se iludem acreditando que vencer clássicos é sinônimo de caminho aberto aos títulos, quando os clube deveriam manter o foco e os pés no chão. A temporada ainda está no começo e é muito cedo para se comemorar.
Nos clássicos ocorre um tipo de disputa comum entre vizinhos que competem para saber quem tem a grama mais verde. O importante é humilhar o rival para se sentir superior a ele.
Os clubes precisam parar de valorizar em demasia esse tipo de jogo. Vencer clássico nem sempre é sinônimo de troféu e perder nem sempre significa terra arrasada.
Clubes europeus também valorizam clássicos mas jamais superestimam o resultado como por aqui. Raramente vi o Liverpool demitir treinador após derrota para o Manchester United ou o Barcelona entrar em crise por perder para o Real Madrid. O planejamento por lá só é alterado quando a situação se torna insustentável.
É ruim perder para um rival histórico, mas pior ainda é rasgar planejamento em função de um clássico. Diretorias que tomam esse tipo de atitude só demonstram incompetência e falta de pulso para se administrar adversidades.
Imagem extraída de www.facebook.com/clubathleticoparanaense |
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