quinta-feira, 12 de novembro de 2020

2021, o Ano das Incertezas

Imagem extraída de www.facebook.com/EURO2020



Pensei, em princípio, escrever um texto sobre a contratação de Rogério Ceni pelo Flamengo ou sobre o retorno de Abel Braga ao Inter. Mas escrevi tantos textos a respeito de treinadores em clubes brasileiros durante as últimas semanas que acreditei ser mais interessante variar um pouco os assuntos do blog.

Serão realizados hoje os jogos válidos pela última etapa da repescagem para a Eurocopa 2020, agora "Euro 2021" em virtude de seu adiamento devido à pandemia do coronavírus. Hungria e Islândia; Irlanda do Norte e Eslováquia; Sérvia e Escócia; e Geórgia e Macedônia lutam nesta tarde pelas últimas vagas do campeonato previsto para ser realizado em junho de 2021.

Sim, "previsto", afinal não podemos mais falar em certezas para a realização de eventos esportivos em virtude do coronavírus. Houve uma diminuição no número de casos ao final do primeiro semestre o que motivou as federações europeias a retomar o futebol, mas o surgimento de novos infectados obrigou o governo de alguns países do Velho Continente a restringir novamente a circulação de pessoas. E o esporte pode ser afetado novamente pelas medidas.

Não será surpresa que a Euro 2021 e também os Jogos Olímpicos 2021 sejam novamente adiados ou mesmo cancelados caso a pandemia não esteja totalmente controlada durante o próximo ano. Os organizadores da competição europeia ainda não se manifestaram sobre tal possibilidade enquanto o comitê organizador dos jogos de Tóquio já havia considerado abandonar a realização do evento.



Imagem extraída de www.facebook.com/EURO2020



O futebol não é e nem pode ser tratado como um universo à parte de nossa realidade. Todas as pessoas que trabalham no esporte estão expostas ao vírus e correm o risco de se contaminar, incluindo os próprios atletas. Cristiano Ronaldo, Ibrahimović, Mbappé, Neymar e Di María foram alguns dos astros que já testaram positivo para COVID 19.

A Euro 2021 seria uma edição comemorativa, sem um país-sede e com partidas sendo realizadas nas mais variadas nações. Já é discutido entre os organizadores a possibilidade de se reduzir o número de sedes com o intuito de minimizar os deslocamentos e, consequentemente, os riscos de novos contágios durante a competição.

A própria ausência de público seria um grande prejuízo, não apenas para os organizadores mas também para as cidades-sede que lucrariam com turismo e hotelaria. A possibilidade de redução nos lucros poderia significar um novo adiamento ou mesmo o cancelamento da Euro 2021.

A realização da Euro 2021 permanece incerta com o surgimento da "segunda onda" de contágios. O adoecimento dos valiosos jogadores ou a ausência de público significariam prejuízos para um evento que visa o lucro. E sem lucro, não há motivo para que haja o campeonato. 



Imagem extraída de www.facebook.com/EURO2020




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