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| Imagem extraída de www.facebook.com/ENMAROCofficiel |
Bono, Hakimi, Saïss, Ziyech, Mazraoui, Munir, En-Nesyri, ... Sem dúvida alguma é impossível não se empolgar com a atual geração marroquina de jogadores. Este grupo já conseguiu levar os Leões do Atlas de volta a uma Copa do Mundo após vinte anos de ausência e à frente de potências como Gana, Costa do Marfim, Argélia e Camarões, o que engrandeceu ainda mais o feito.
Há muitos jogadores marroquinos atuando em bom nível na Europa em praticamente todas as posições. E os atletas também vêm apresentando consistência quando representam o seu país. Nos últimos doze jogos da seleção principal (o Campeonato Africano de Nações foi disputado apenas por futebolistas que atuam na África), foram seis vitórias, cinco empates, apenas uma derrota e uma invencibilidade que já dura oito partidas.
A defesa tem sido a principal arma dos Leões do Atlas. A equipe sofreu poucos tentos nos últimos jogos disputados. Nas Eliminatórias para Copa Africana de Nações (CAN) 2021 (que foi postergada para janeiro de 2022), o Marrocos terminou como o time menos vazado com apenas um gol contra. A torcida, pelo que eu vi nas redes sociais, não tem apreciado o estilo de jogo adotado mas é o que tem garantido os resultados.
A equipe também conta com o treinador bósnio Vahid Halilhodžić que já conseguiu classificar a Costa do Marfim e a Argélia para os mundiais de 2010 e 2014, respectivamente. O técnico, aliás, esteve aqui no Brasil em 2014 e seu time conseguiu fazer frente à campeã Alemanha, forçando o jogo para a prorrogação.
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| O treinador Vahid Halilhodžić (imagem extraída de www.facebook.com/ENMAROCofficiel) |
Os marroquinos terão a dura missão de não deixar a peteca cair, justamente agora em que a atual geração chegará com experiência e a bagagem por ter jogado um mundial. Os Leões do Atlas disputarão as Eliminatórias para a Copa 2022 e também a CAN. A equipe é forte mas também será mais visada pelos adversários dados o bom momento do Marrocos e a qualidade dos jogadores.
A experiência dos atletas e do treinador Vahid Halilhodžić serão fundamentais para que o grupo mantenha a concentração e a consistência. A equipe, mesmo com muitas estrelas no elenco, aparenta estar unido e os resultados têm refletido isto.
Não se sabe se a atual geração dos Leões do Atlas corresponderá às expectativas criadas, afinal o excesso de empolgação e a reação dos adversários costumam jogar verdadeiros baldes de água fria. Há, ainda, o risco do Marrocos não se classificar para o mundial, sobretudo na terceira fase das Eliminatórias da Copa 2022 onde encontrarão um adversário de muito peso.
O Marrocos, no entanto, pode sonhar com uma boa campanha na CAN e, quem sabe, com uma participação no mundial. A geração de jogadores é boa, não há a dependência de um único talento, o treinador é experiente, os resultados são consistentes e muitos dos rivais estão enfraquecidos ou renovando seus elencos. Não é exagero afirmar que os Leões do Atlas podem abocanhar presas mais apetitosas neste ciclo.
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