Imagem extraída do Facebook oficial do Palmeiras- https://www.facebook.com/sePalmeiras |
Repeti a frase acima à exaustão durante o jogo entre Palmeiras e Santos. Sabendo que o maestro alviverde, Valdívia, não estaria em campo, esperava que o "professor" Oswaldo colocasse Cleiton Xavier em campo, afinal ele organiza o meio-de-campo como poucos e ajuda muito os homens da frente com seus passes muito bem executados. O treinador, porém, foi conservador e entrou em campo com dois volantes (Gabriel e Arouca) e Robinho como armador. O ex-jogador do Coritiba tem seus méritos, mas eu entraria com ele no segundo tempo para poupar Cleiton e segurar o resultado.
Quando Arouca saiu lesionado, o "professor" colocou Cleiton em campo e o resultado foi imediato, com o Verdão pressionando o Peixe e articulando muito mais jogadas de ataque. Até então, o jogo estava equilibrado, com posse de bola e chances iguais para ambos os lados.
O Santos, sem Robinho, foi a campo com o que tinha à disposição e repetiu com o Palmeiras o que havia dado certo com o São Paulo na semifinal: o treinador Marcelo Fernandes recuou o time para tentar roubar a bola no campo de defesa, articular contra-golpes velozes com seus meias (Geuvânio, Lucas Lima e Chiquinho) e manter Ricardo Oliveira como referência na área para os arremates.
A defesa do Palmeiras ainda não inspirava consistência, sobretudo pelo lado esquerdo onde o "velhinho" Zé Roberto sofria com as infiltrações de Geuvânio, mas foi suficiente para segurar o ataque santista.
Com a lesão de Arouca, Palmeiras muda do 4-2-3-1 para o 4-3-3 com Robinho voltando para ajudar Gabriel na marcação enquanto Cleiton aciona os atacantes com seus passes. Santos no 4-2-3-1 espera o rival no campo de defesa para fazer contra-golpes velozes (imagem obtida via this11.com). |
A presença de Cleiton não tardou a dar frutos. Ele deu início à jogada que envolveu Robinho, Lucas e, finalmente, Leandro, que fez o gol da partida. A troca rápida de passes entre os atletas palmeirenses desmontou a defesa santista e não deu chances para Vladimir.
Minutos depois, o mesmo Leandro foi derrubado por Paulo Ricardo na área, mas o árbitro expulsou David Braz por engano. Felizmente, o juiz corrigiu o erro a tempo.
Havia dois especialistas em bola parada à serviço do Verdão, Cleiton Xavier e Zé Roberto, mas Dudu, tendo marcado poucos gols ao longo do Paulistão, quis deixar o seu. Acabou desperdiçando a penalidade e manteve o duelo aberto para o jogo de volta.
Com um jogador a menos, o Santos se fechou de vez e abriu mão de atacar. O Palmeiras, satisfeito com o resultado, tirou os jogadores mais desgastados e se limitou a trocar passes.
Mesmo com um jogador a mais e com quatro atacantes, Palmeiras parecia satisfeito com o resultado e se limitou a tocar a bola. Santos mantem a retranca e tenta evitar o prejuízo maior (imagem obtida via this11.com). |
Os santistas, mesmo com a derrota, pareciam satisfeitos com o resultado. Sabem que o pênalti perdido por Dudu pode ter sido o lance que definiu o Paulistão 2015. Palmeirenses, mesmo com o triunfo, têm plena consciência: poderiam ter feito melhor em campo.
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