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Olá, leitoras e leitores. Peço desculpas pela ausência de postagem no dia de ontem.
Palmeirenses desejam o argentino Gabriel Heinze (foto acima) para o lugar de Vanderlei Luxemburgo enquanto o Vasco estaria prestes a anunciar o português Ricardo Sá Pinto para a vaga do demitido Ramon Menezes.
Cabe, porém, lembrar que a contratação de um treinador estrangeiro não é garantia de sucesso. Muitos outros treinadores vindos de fora fracassaram por aqui. Daniel Pasarella (Corinthians), Miguel Ángel Portugal (Athletico), Ricardo Gareca (Palmeiras), Paulo Bento (Cruzeiro), Rafael Dudamel (Atlético Mineiro) e Jesualdo Ferreira (Santos) foram alguns que não deixaram muitas saudades no Brasil.
A busca por treinadores estrangeiros por parte de nossos clubes tornou-se mais intensa com o sucesso de Jorge Jesus no Flamengo e de Jorge Sampaoli no Santos durante o ano de 2019. Os dois estrangeiros foram considerados os grandes responsáveis pelas boas campanhas de seus respectivos clubes.
O sucesso vem se repetindo em 2020. Os três primeiros colocados do Brasileirão (Atlético Mineiro, Flamengo e Internacional) são comandados por estrangeiros. Jorge Sampaoli, Domènec Torrent e Eduardo Coudet vêm fazendo boas campanhas até o momento a despeito de algumas controvérsias. Tal desempenho é um indicativo de que ideias vindas de fora do país talvez façam a diferença em nossos gramados.
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Cabe, porém, lembrar que a contratação de um treinador estrangeiro não é garantia de sucesso. Muitos outros treinadores vindos de fora fracassaram por aqui. Daniel Pasarella (Corinthians), Miguel Ángel Portugal (Athletico), Ricardo Gareca (Palmeiras), Paulo Bento (Cruzeiro), Rafael Dudamel (Atlético Mineiro) e Jesualdo Ferreira (Santos) foram alguns que não deixaram muitas saudades no Brasil.
O futebol brasileiro, por sua vez, dificulta muito a adaptação de um estrangeiro no banco de reservas. Por causa dos inúteis campeonatos estaduais, há pouco tempo de pré-temporada para que o treinador possa implementar suas ideias. Ademais, nosso imediatismo cria uma pressão desnecessária sobre os técnicos dificultando ainda mais a realização de seus trabalhos. Cabe mencionar que Jorge Jesus teve a pausa da temporada para a Copa América 2019 a seu favor e seu elenco pôde absorver a metodologia do português enquanto as competições estavam suspensas.
Há, por fim, as diferenças culturais. Há pouco tempo atrás, escrevi um texto sobre o método de rodízio utilizado por Domènec Torrent no Flamengo e que havia sido adotado por Juan Carlos Osorio no São Paulo. O método não foi bem aceito no Brasil a despeito de seus sucesso em outros países.
O Palmeiras e o Vasco têm todo o direito de buscarem treinadores vindos de fora do país se desejarem, mas cabe mencionar que há muitos riscos envolvidos a despeito do sucesso recente dos estrangeiros por aqui.
É preciso alinhar a metodologia dos treinadores com os interesses do clube e, principalmente, oferecer respaldo aos técnicos até que suas ideias sejam absorvidas pelo elenco. Mas como os comandantes devem assumir com o bonde andando somado ao nosso imediatismo, os resultados podem não ser os esperados.
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