domingo, 4 de setembro de 2022

Rolê no Pacaembu

Isto foi o máximo que consegui me aproximar de um estádio de futebol, mas até que
deu pra ver bastante coisa (imagem extraída de www.facebook.com/pacaembu.oficial)



Eu acompanho futebol com regularidade desde 2004 mas eu jamais assisti a um jogo no estádio. Imprensa e torcedores sempre alegam que acompanhar uma partida das arquibancadas é uma sensação diferente de ver através da televisão, mas jamais tive a curiosidade de experimentar, provavelmente por medo da violência.

O mais próximo que eu cheguei de um estádio de futebol foi durante o de 2005. Era uma segunda-feira e a minha aula de parasitologia no Instituto de Ciências Biomédicas terminou bem cedo -acho que eram 9:30 da manhã. Foi quando um grupo de amigos corinthianos resolveu ir até o Pacaembu -o Timão mandava seus jogos por lá durante aquela época- comprar os ingressos para a partida da quarta-feira seguinte (acho que era válida para a Copa do Brasil). E eles me convidaram para ir junto.

O Corinthians era o time da moda em 2005. O Timão havia acertado uma parceria com a empresa MSI e diversos jogadores de renome chegaram ao Parque São Jorge através do investidor. Carlos Alberto, Gustavo Nery, Roger Flores, Sebá, Mascherano, Nilmar e Tévez foram alguns dos atletas contratados durante a ocasião. E todos aqueles astros ajudavam a direcionar os holofotes para a equipe da capital paulista.

Não tenho certeza mas acho que fomos em cinco pessoas em um único carro, o Chevrolet Celta do meu amigo. O meu colega, aliás, já fez verdadeiros milagres com aquele veículo ao acomodar tantas pessoas lá dentro! O caminho até o estádio foi bastante tranquilo apesar de ser uma segunda-feira de manhã.



Eu tive uma visão bem parecida com esta da porta do estádio
(imagem extraída de www.facebook.com/pacaembu.oficial)



Paramos na Praça Charles Miller em frente ao estádio. As imagens da televisão e do jornal sempre mostravam uma região bastante movimentada, tomada por ambulantes e torcedores durante os dias de jogo. Mas o local estava praticamente vazio naquela segunda-feira -acho que só vi uma barraquinha de pastel montada no local.

Meus amigos foram até o guichê comprar os ingressos enquanto eu aproveitei para dar uma volta no lugar. Passei na frente da entrada do estádio e fiquei maravilhado com o que vi. Realmente era outra sensação ver um campo de perto. Tudo parecia bem maior quando visto de perto.

Uma pena que eu não possuía câmera ou smartphone na época. Eu provavelmente teria tirado várias fotos do estádio durante aquele dia e postado tudo nas redes sociais. E o ambiente estava propício, afinal estava tudo tranquilo e eu poderia usar meus aparelhos sem muito medo de ser abordado por algum meliante.

Foi tudo muito rápido visto que não havia filas no guichê. Meus amigos compraram os ingressos rapidamente e fomos almoçar antes de voltarmos para a USP para as aulas da tarde. Lembro que passamos no Black Dog no Itaim Bibi, uma lanchonete famosa pelos seus cachorros-quentes e que era a salvação dos baladeiros visto que o estabelecimento funcionava 24h por dia.

A minha "aventura" ao estádio certamente foi bem menos excitante do que durante uma partida de futebol mas devo admitir que foi uma experiência incrível. O pouco que eu pude ver de um campo foi suficiente para me deixar maravilhado. Os jornalistas e torcedores tinham razão: assistir a uma partida das arquibancadas é outra experiência.



A Praça Charles Miller estava assim quando fui ao estádio: bem
tranquila (imagem extraída de www.facebook.com/pacaembu.oficial)!




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