domingo, 7 de março de 2021

Eu e o Beisebol




Eu sou nipo-descendente e, mesmo assim, não tenho nenhuma intimidade com o beisebol, um dos esportes mais populares no Japão. O que eu sabia sobre o jogo é que você precisa rebater bolas utilizando um bastão! E só!

Eu estava no meu primeiro ano de faculdade quando um dos meus amigos me chamou para conhecer a modalidade. Fomos ao Centro de Práticas Esportivas da USP e lá fui participar de um dos treinos. Só havia descendentes de japoneses entre os adeptos, incluindo o treinador! Alguns deles me reconheceram e disseram que haviam aplicado trotes em mim no dia da matrícula.

Fiquei cerca de uma hora no treino. Lembro que apenas pratiquei arremesso e rebatida. O instrutor, um senhor bastante simpático e paciente, me orientava educadamente como corrigir a minha postura. Eu possuía um conhecimento mínimo a respeito da modalidade, mas fiquei bastante impressionado com a tranquilidade do treinador para explicar.

Quase no final do treino, o meu colega me convidou para rebater utilizando um bastão de metal. Segundo ele, era muito satisfatório o som do porrete rebatendo a bola -um "ping" metálico. Não fiquei muito impressionado, mas gostei de utilizar o equipamento, muito mais leve e fácil de manusear do que um de madeira.






A experiência foi legal mas não me empolguei em participar de novos treinos ou em fazer parte do time de beisebol da Farmácia. Eu possuía uma mente bastante fechada na época e não queria saber de atividades extraclasse. Isso sem mencionar que eu sou péssimo em praticar esportes! Eu não sei nem chutar uma laranja!

Teria contato novamente com a modalidade através do livro Moneyball, que ainda não terminei de ler. A obra, que me foi recomendada por outro livro (Os Números do Jogo), possui mais ênfase na parte técnico-administrativa, mas utiliza um clube de beisebol como cenário. Pude conhecer um pouco mais a respeito da categoria.

O beisebol não é realmente a minha praia mas reconheço que tudo poderia ser diferente nos dias de hoje visto que sou mais sociável e aberto a novidades. Talvez até pudesse tornar este blog ainda mais rico participando de alguma modalidade esportiva e indo às competições como o Interusp.

Eu, ao menos, compreendo melhor como funciona o beisebol e qualquer preconceito/estereótipo que eu tinha com relação à modalidade não existe mais após as experiências que eu tive, tanto com o livro quanto com a prática.







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