A COVID-19 segue ceifando vidas mesmo com os protocolos de higiene e com as vacinas -estas ainda em fase inicial de aplicação.
Governantes reconhecem que a situação está se agravando novamente e há a possibilidade do Brasil parar para que vidas sejam salvas.
O futebol havia sido retomado em meados de maio de 2020 a despeito da pandemia estar em seu auge. Tudo para garantir os lucros dos envolvidos e oferecer algum entretenimento à população.
O esporte, porém, não é um mundo à parte. Jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, repórteres e outros trabalhadores envolvidos com o espetáculo também são seres humanos e, portanto, também estão expostos à doença.
O vírus levou embora o treinador Marcelo Veiga e o auxiliar técnico Renê Weber. Apenas para citar os casos que ganharam as páginas de jornais esportivos.
O Corinthians, às vésperas de um clássico diante do arquirrival Palmeiras, teve 19 casos confirmados de COVID-19, sendo sete jogadores. O Verdão já havia passado pela mesma situação durante a temporada anterior. Santos e Flamengo também sofreram com surtos da doença em seus elencos.
A grande maioria, felizmente, não apresentou sintomas graves mas há o prejuízo técnico pelos desfalques e, principalmente, o risco do vírus se propagar ainda mais.
Faço coro com o ex-atacante Walter Casagrande Jr., que foi certeiro em seu blog.
O futebol deveria parar, pela saúde dos profissionais envolvidos com o espetáculo. E também pela nossa própria segurança.
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