domingo, 18 de junho de 2023

Aposta Certeira

Com dois pênaltis defendidos, Unai Simón foi o herói
da noite (imagem extraída de twitter.com/SEFutbol).



Luis Enrique não comanda mais a Seleção Espanhola mas o treinador deve estar sorrindo de orelha a orelha, afinal foi ele quem colocou Unai Simón para ser titular da Furia e também bancou o arqueiro apesar de sua insegurança sob as balizas. O sucessor, Luis de la Fuente, manteve o goleiro no onze inicial apesar das críticas e não se arrependeu: o camisa 23 garantiu mais um título para a Roja ao defender dois pênaltis.

Zlatko Dalić manteve o 4-3-3/4-1-4-1 da partida anterior com Erlić no lugar de Vida. De la Fuente, por sua vez, mudou a escalação para 4-2-3-1 com Ruiz no lugar de Merino e Asensio na vaga de Rodrigo Moreno -possivelmente para tirar os espaços do forte meio-de-campo rival.

O primeiro tempo foi bastante equilibrado com as duas equipes com propostas semelhantes de valorizar a posse da bola e utilizar linhas altas para impedir o rival de sair jogando. A Croácia atacou um pouco mais no primeiro tempo pelos lados enquanto a Espanha buscou o contra-golpe com jogadores adiantados. 



Croácia, em 4-1-4-1, ataca principalmente pelos lados mas
carece de um finalizador. Espanha, em 4-2-3-1, tenta induzir
os erros do adversário com linhas altas (obtido via this11.com).



De la Fuente consegue desequilibrar o jogo colocando Merino e Ansu Fati nas vagas de Ruiz e Yeremy Pino. Com isso, a Espanha consegue criar muitas chances pelo lado esquerdo e a Furia só não consegue abrir o placar -inclusive com o gol vazio- por pura ansiedade ou pelo cacoete de manter a posse da bola.

Croácia passa a maior parte do tempo encurralada e segue na tentativa de contra-atacar pelos lados. Dalić até troca Kramarić por Petković para melhorar as finalizações da Hrvatska mas o goleiro Unai Simón faz grandes defesas no segundo tempo.

A partida vai para a prorrogação e pênaltis onde a estrela do goleiro basco brilha ao pegar os chutes de Majer e de Petković. Pela Espanha, apenas Laporte desperdiça a sua cobrança no travessão e a Furia é campeã pela primeira vez na Nations League.



Com as entradas de Merino e Ansu Fati, a Espanha consegue
criar principalmente pela esquerda, mas a Furia peca demais
nas finalizações. Encurralada, a Croácia tenta responder pelos
lados mas para na recomposição rival (obtido via this11.com).



Espanha vence muito graças ao seu goleiro Unai Simón mas pecou demais nas finalizações e os gols perdidos poderiam fazer falta. Menos mal para a Furia que seu arqueiro e a recomposição da zaga funcionaram bem.

Croácia consegue equilibrar a partida mas tem de se contentar com um novo vice-campeonato. Faltaram opções no banco de reserva para tentar algo diferente. Zlatko Dalić terá muito trabalho para garimpar novos talentos e renovar seu envelhecido grupo neste ciclo se quiser manter a competitividade de sua equipe.

Valeu a insistência de Luis Enrique e de Luis de la Fuente com Unai Simón. O goleiro basco protagonizou muitas trapalhadas durante o ciclo anterior mas conseguiu se redimir nesta final e inicia este quadriênio com o pé direito ao ser decisivo na conquista da Nations League.



Imagem extraída de twitter.com/SEFutbol




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