Abel Ferreira possui o desejado "perfil vitorioso" mas seu temperamento explosivo o afasta da Seleção Brasileira (imagem extraída de www.facebook.com/Palmeiras). |
E seguem as especulações a respeito de quem será o próximo treinador da Seleção Brasileira. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou em entrevista que ainda não desistiu de Carlo Ancelotti e que acredita em um acerto com o italiano a despeito do técnico ter afirmado que cumprirá seu contrato no Real Madrid -que vai até o final da temporada 2023-24.
Alguns jornalistas e conselheiros da CBF defendem que Ednaldo esqueça Ancelotti e adote alguma "solução caseira", ou seja: contrate um treinador com experiência no futebol brasileiro visto que, neste caso, o possível sucessor de Tite não precisaria se adaptar aos nossos costumes e uma eventual multa rescisória seria muito mais baixa do que tirar o italiano do Real Madrid.
O primeiro nome especulado é justamente o de Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras. O português já está bem ambientado no futebol brasileiro e possui o desejado "perfil vencedor" com oito títulos conquistados pelo Verdão, incluindo duas Libertadores. Pesam contra o treinador o seu estilo defensivista (que não é muito quisto por alguns conselheiros da CBF), as pressões da presidenta Leila Pereira (que jurou que o lusitano não deixa o Alviverde até o fim de seu mandato) e, principalmente, o seu temperamento explosivo que lhe rendeu um recorde de 50 cartões.
Uma quarta opção surgiu durante os últimos dias. Jorge Jesus, lembrado pelo grande trabalho no Flamengo em 2019, não renovou com o Fenerbahçe e está livre no mercado. Seu futebol vibrante e seus títulos pelo Rubro-Negro pesam a favor do português. Há, porém, outros times de olho no lusitano e a CBF teria de agir logo para contratá-lo. E, cabe mencionar, o ex-flamenguista é bastante profissional na casamata e, portanto, dificilmente concederia privilégios a jogadores.
Fernando Diniz encanta pelo perfil ofensivo mas tem poucos títulos no currículo e também possui um temperamento explosivo (imagem extraída de www.facebook.com/FluminenseFC). |
Fernando Diniz, atualmente no Fluminense, tem seus defensores na CBF. A favor do mineiro estão sua filosofia ofensiva de jogo e também sua facilidade em utilizar atletas jovens. O treinador tricolor, porém, possui pouquíssimos troféus em seu currículo e também é conhecido pelo seu temperamento explosivo -o técnico já foi expulso algumas vezes de campo e já chegou a se desentender publicamente com seus atletas.
Dorival Jr. foi ventilado durante as últimas semanas, embora o nome do técnico não tenha sido vazado pela CBF. O paulista é lembrado pelos seu bom trabalho no Flamengo (ganhou Libertadores e Copa do Brasil) e pelo seu perfil conciliador. O treinador, porém, adota um futebol mais conservador (que é chamado ironicamente de "feijão com arroz") e ele já se desentendeu com Neymar em 2010 enquanto os dois estavam no Santos. E, cabe mencionar, seu estilo paternalista é muito similar ao de Tite, o que pode ser algo bom ou ruim para a Seleção Brasileira dependendo do contexto.
O estilo paternalista de Dorival e os títulos recentes são pontos positivos, mas seu futebol "feijão com arroz" e a briga com Neymar em 2010 pesam contra ele (imagem extraída de www.facebook.com/saopaulofc) |
Uma quarta opção surgiu durante os últimos dias. Jorge Jesus, lembrado pelo grande trabalho no Flamengo em 2019, não renovou com o Fenerbahçe e está livre no mercado. Seu futebol vibrante e seus títulos pelo Rubro-Negro pesam a favor do português. Há, porém, outros times de olho no lusitano e a CBF teria de agir logo para contratá-lo. E, cabe mencionar, o ex-flamenguista é bastante profissional na casamata e, portanto, dificilmente concederia privilégios a jogadores.
A CBF, independente da escolha, necessita de um nome para a sucessão de Tite o quanto antes. A Seleção Brasileira dificilmente ficará fora da próxima Copa visto que as Eliminatórias Sul-Americanas estão ainda mais fáceis com o aumento do número de vagas e há poucos adversários difíceis neste momento. Mas a função de um treinador vai muito além dos resultados em campo e talvez não valha tanto a pena insistir com o improvável acerto com Ancelotti.
Jorge Jesus está livre no mercado e possui muitos títulos no currículo, mas há outros times de olho no português (imagem extraída de www.facebook.com/Fenerbahce). |
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