Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague |
Zinedine Zidane é um nome que traz muitas lembranças tristes ao torcedor brasileiro, afinal o meia francês foi responsável pela eliminação do Brasil nas Copas de 1998 e de 2006. Periódicos da França, contudo, ventilaram o nome de Zizou para a vaga de Tite recentemente. O ex-jogador teria recusado inicialmente porque sonha em treinar os Bleus mas encontrou portas fechadas em seu país visto que o contrato de Didier Deschamps foi estendido até 2026.
O presidente da Federação Francesa de Futebol (Fédération Française de Football), Noël Le Graët, até declarou que "não se importaria se Zidane assumisse a Seleção Brasileira" e que "não atenderia uma ligação do técnico para contratá-lo", palavras que causaram revolta ao atacante Kylian Mbappé.
Zidane, sem dúvida, encontraria muita resistência aqui no Brasil devido às Copas de 98 e 2006 mas teríamos à disposição um treinador com um currículo vitorioso (ele venceu cinco Champions Leagues, sendo duas como jogador e três como técnico), querido pelo elenco (à exceção de Gareth Bale, Zizou sempre foi muito bem quisto pelos atletas no Real Madrid) e moderno.
O francês começou utilizando o 4-3-3 mas mudaria para o 4-4-2 em 2016-17. Seu esquema tático utilizava quatro volantes (Kroos, Casemiro, Modrić e Isco) que podiam ser dispostos em linha ou em losango, semelhante ao de Massimiliano Allegri em sua primeira passagem pela Juventus. Com a saída de Ronaldo, Zizou voltaria a adotar a formação de três atacantes.
Zidane utilizou esta formação em seu apogeu no Real Madrid, um 4-4-2 com quatro volantes que podiam ser dispostos em linha ou em losango (imagem obtida via www.footballuser.com). |
Zidane, além da rejeição por parte de torcedores, teria problemas com o idioma (ele atuou na França, Itália e Espanha) embora muitos dos jogadores jogam ou já jogaram nesses países e alguns deles (Danilo, Casemiro, Vini Jr., Rodrygo e Militão) já trabalharam com Zizou no Real Madrid, o que poderia ajudar o técnico em sua adaptação ao Brasil.
Zizou não teve o nome "vazado" pela CBF como aconteceu com Ancelotti, Mourinho, Jorge Jesus ou Abel Ferreira. Mas seria um treinador acessível (está sem time no momento) e poderia assinar motivado pelas declarações polêmicas de Le Graët.
A CBF ainda segue na busca pelo substituto de Tite. Os dirigentes ainda não chegaram a um consenso mas gostariam de anunciar um nome até março quando a Seleção Brasileira terá seu primeiro compromisso. E a pressa de nossos cartolas poderia ser mais um ponto a favor de Zidane.
Zidane nos deixou lembranças amargas como essa em 2006, mas também poderia nos "compensar" e conquistar títulos pelo Brasil (imagem extraída de www.facebook.com/fifaworldcup)! |
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