Com dois gols, Bernardo Silva praticamente decidiu a partida já no 1º tempo (imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague). |
O City terá a sua revanche na Champions League. Após bater na trave em 2021, os Citizens voltam a uma final e terão a chance de conquistar seu primeiro título internacional que é a grande ambição de seus proprietários emiráticos. E a vaga foi conquistada em grande estilo com uma goleada sobre o tradicionalíssimo Real Madrid.
Pep Guardiola repetiu a escalação da partida anterior com uma formação flexível variando de 3-4-3 para 3-6-1 conforme o posicionamento dos meio-campistas. Carlo Ancelotti resgatou Militão (que havia sido desfalque na ida) e utilizou o mesmo 4-1-4-1 com o brasileiro no lugar de Rüdiger.
A estratégia do City foi óbvia: explorar o lado esquerdo da defesa merengue aproveitando que o volante Camavinga atuava improvisado por lá e sem a cobertura de Vini Jr., que volta pouco para cobrir o francês. Bernardo Silva, triangulando bolas com De Bruyne e Stones, achou o "mapa da mina" por aquele setor e não tardou a abrir o placar para os mandantes.
O Real praticamente não conseguiu jogar durante todo o primeiro tempo com as linhas altas do City dificultando a saída de bola madrilenha. Melhor para os Citizens que aumentaram o placar novamente com Bernardo Silva após um rebote pelo lado esquerdo.
O City volta mais recuado para o segundo tempo com o objetivo de atrair o desesperado Real para sua própria área e aproveitar os espaços às costas da defesa merengue. Ancelotti abre mão de seus articuladores (Modrić e Kroos) para tentar o jogo mais direto, além de reforçar o lado esquerdo da defesa.
City, em 3-4-3/3-6-1, triangula bolas pela direita sobre Camavinga. Real, encolhido em 4-1-4-1, não consegue jogar e vê seus passes interceptados pela marcação alta dos ingleses (obtido via this11.com). |
O City volta mais recuado para o segundo tempo com o objetivo de atrair o desesperado Real para sua própria área e aproveitar os espaços às costas da defesa merengue. Ancelotti abre mão de seus articuladores (Modrić e Kroos) para tentar o jogo mais direto, além de reforçar o lado esquerdo da defesa.
O Real pressiona em busca do empate mas o goleiro Ederson e a zaga azul conseguem resistir ao bombardeio. Simultaneamente, o City responde pela esquerda com Grealish que consegue cavar uma falta próxima à área de Courtois. Akanji cabeceia e a bola desvia em Militão, sem chances para o belga. Houve ainda tempo para Álvarez, após bela troca de passes, fechar a conta no finalzinho da partida.
Real, desesperado, vai para cima do City mas deixa a defesa exposta e Grealish, pela esquerda, consegue cavar uma falta que enterra as esperanças dos Merengues (obtido via this11.com). |
City vence graças ao seu elenco (que possui mais opções que o Real) e também à versatilidade de seus atletas que conseguiram se desdobrar em duas ou três funções em campo. Elogios também à defesa que se mostra muito sólida e segura nesta edição da Champions, algo que nunca foi o forte das equipes dirigidas por Guardiola.
Real perde por uma série de fatores. A equipe que faturou tantos títulos agora parece "manjada" pelos rivais e todas as suas jogadas foram facilmente interceptadas pelo City na partida de hoje. Os madrilenhos parecem também ter sentido demais a saída de Casemiro, que era um dos pilares do time. Faltaram, por fim, mais reforços para encorpar o elenco visto que não havia muitas opções no banco para tentar algo diferente.
Bernardo Silva encontrou o "mapa da mina" para os seus gols na partida de hoje. Será que o City conseguirá fazer o mesmo contra a Internazionale, que possui uma defesa ainda mais sólida? Descobriremos no dia 10 de junho em Istambul.
Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague |
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