Imagem extraída de www.facebook.com/RealMadrid |
"A felicidade de um preto brasileiro vitorioso na Europa incomoda"- disse Vini Jr. quando sofreu o primeiro ataque racista na Espanha em setembro de 2022.
Marcos Senna, ex-volante da Seleção Espanhola (reprodução www.instagram.com/marcossenna19). |
Os clubes espanhóis, gostem ou não, devem muitos dos títulos que conquistaram aos negros. Ronaldinho Gaúcho e Eto'o (Barcelona), Seedorf e Marcelo (Real Madrid), Miranda (Atlético de Madrid), Kanouté (Sevilla), Samuel Chukwueze (Villarreal) e John Carew (Valencia) foram alguns dos muitos afrodescendentes campeões por times do país ibérico.
Alejandro Balde, lateral da Seleção Espanhola (reprodução www.instagram.com/alejandrobalde). |
A Seleção Espanhola, ademais, sempre contou com muitos atletas negros a sua disposição -alguns deles ilustram este post. E um deles, Marcos Senna, por acaso também é brasileiro (ele nasceu no Brasil e se naturalizou espanhol em 2006) e vitorioso (venceu a Euro 2008 pela Furia). Exatamente como Vini Jr.
Nico Williams, meia da Seleção Espanhola (reprodução www.instagram.com/nicolas_williams9). |
Provocação tem limites e racismo é crime, independente do motivo. O torcedor, acima de tudo, deveria olhar antes para o próprio time antes de chamar algum jogador adversário de "macaco". Foi o que Thierry Henry lembrou aos fãs do Valencia em 2004 quando foi vítima de preconceito.
Ansu Fati, atacante da Seleção Espanhola (reprodução www.instagram.com/ansufati). |
Os ataques que Vini Jr. sofreu, portanto, são um ato criminoso e também de ingratidão. Foi muito graças aos negros que o futebol espanhol chegou à sua grandeza atual.
Reprodução www.instagram.com/vinijr |
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