segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Será que Esse Dia Chega?

Imagem extraída do Facebook oficial do Arsenal- https://www.facebook.com/Arsenal



O Arsenal havia enfrentado um grande jejum de títulos entre 2005 (quando ganhou sua última FA Cup) e 2014 (quando voltou a vencer na mesma competição e ainda faturou a Community Shield). Neste período, os Gunners mantiveram a regularidade na Premier League, nunca conquistando troféus mas sempre chegando à Champions League ano após ano. Simultaneamente, o clube londrino parecia mais preocupado em adquirir jogadores jovens para valorizá-los e depois vendê-los. Como os títulos nunca vinham, o trabalho do treinador Arsène Wenger (que está no clube desde 1996) passou a ser totalmente contestado.

Desde 2012, percebe-se um maior esforço por parte do Arsenal para deixar de se um mero coadjuvante e voltar aos seus dias de glória. Nomes de peso como Mertesacker, Özil, Podolski, Alexis, Cazorla e Giroud desembarcaram no Emirates Stadium desde então. O clube, contudo, ainda carece de poder de decisão e dificilmente passa por rivais de peso, como o Barcelona ou o Bayern München. Hoje, vejo o Arsenal no mesmo nível de equipes como Atlético de Madrid, Juventus e Borussia Dortmund.

Elenco não falta ao Arsenal. O clube londrino tem bons goleiros (Szczesny e Ospina), defensores (Mertesacker, Debuchy e Koscielny), atacantes (Alexis, Walcott, Giroud e Cazorla) e, principalmente, um meio de campo criativo e com muita qualidade no toque de bola (Özil, Oxlade-Chamberlain, Ramsey e Rosický). Não posso deixar de fazer menção ao treinador Wenger, que valoriza o jogo coletivo e o toque se bola. Ele é um dos poucos treinadores na Inglaterra que rema contra a maré do futebol eficiente.

O Arsenal ainda não está pronto para repetir os feitos da geração de Thierry Henry, que quase faturou a Champions em 2006. Serão necessários muita persistência e paciência, algo que os torcedores já perderam há um bom tempo.

Enquanto esse dia não chega, o espectador pode ir se contentando com as grandes exibições dos Gunners contra as equipes menores, como a sacolada de ontem por 5x0 sobre o Aston Villa. Um craque como o Özil (foto abaixo) faz toda a diferença quando está inspirado e jogando em sua posição preferida. Ontem mesmo, o alemão fez um passe magnífico de calcanhar para Giroud inaugurar o placar, além de ter deixado o seu. E o Arsenal dominou boa parte da partida tocando a bola e não deixando o rival encostar na redonda.

Penso no dia em que o Arsenal fará uma exibição destas contra um Barça, um Real, um Bayern, ...



Imagem extraída do Facebook oficial do Arsenal- https://www.facebook.com/Arsenal



FOCO

O Paulistão começou bem para os quatro grandes times do Estado. Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos golearam seus rivais e largaram muito bem na primeira rodada. As comemorações, no entanto, devem ser feitas com reservas, afinal eram rivais bastante fracos e que, por enquanto, não têm nível técnico para competir com os grandes. O verdadeiro desafio começa no mata-mata, quando restarão apenas os melhores de verdade.



PALMAS PARA GANA

Imagem extraída de https://www.facebook.com/AfricaCupOfNationsOfficial

Acompanhei o jogo entre Gana e Guiné, válido pelas quartas-de-final da Copa Africana de Nações, e me deliciei com o futebol dos Estrelas Negras. Os ganeses jogam com a bola no chão, envolvem os adversários trocando passes e não abusam do individualismo. A goleada por 3x0 sobre a Guiné (dois gols de Atsu e um de Kwesi Appiah) enervou os rivais, que passaram a apelar para as faltas. Pior para os guineanos, que tiveram o goleiro expulso, enterraram qualquer possibilidade de reação e, por pouco, não levam o quarto. Estou na torcida para que o time comandado por Avram Grant fique com o troféu. Seria uma maneira de consagrar esta boa safra de jogadores e também o futebol-arte na África! Lembrando: a Seleção Ganesa está jogando sem muitas de suas estrelas, como Muntari, Boateng, Essien e Vorsah.


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