quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O Primeiro e o Último Ano




Hoje peço licença ao querido leitor e leitora para escrever a respeito de algo fora do assunto esportivo no texto principal de hoje.

Estive presente em um baile de formatura há algumas semanas atrás. Uma semana depois, fui a uma reunião na faculdade onde me graduei, justamente no mesmo dia em que estava havendo a matrícula daqueles que haviam acabado de superar o dificílimo vestibular. O ano de 2015 era o começo da vida universitária para alguns e o fim para outros.

Foi impossível, nas duas ocasiões, não me recordar dos meus tempos de faculdade, desde o primeiro até o último dia como universitário. Lembrei-me dos trotes, da recepção, das provas e do dia em que colei grau. Não fui ao baile do meu ano por opção.

Fiz questão de ir na formatura deste ano por ter sido a primeira turma que eu supervisionei. Quando fazia pós-graduação, ingressei em um programa para assistir docentes em aula. O que era para ser apenas um meio para se conseguir créditos e auxílio financeiro, logo tornou-se uma experiência inesquecível para mim. Cultivei amizade com muitos dos alunos e cheguei a lamentar que dificilmente veria alguns novamente. Felizmente, as redes sociais existem para que o contato seja mantido. Não escondo meu orgulho de vê-los chegar ao fim de sua jornada.

No dia da recepção, permaneci apenas por algumas breves horas mas foi o suficiente para perceber como a vida na faculdade é cíclica. Enquanto muitos alunos estão indo embora da instituição, muitos outros estão ingressando. Confusos (muitos provavelmente ainda nem acreditavam que haviam superado o vestibular), curiosos, sedentos por novidades e tendo o diploma como objetivo, os ingressantes ainda nem tinham muita ideia do que viria pela frente nos próximos cinco ou seis anos. Felizmente, os alunos do segundo ano (chamados popularmente de "veteranos") foram extremamente atenciosos com os pais e os ingressantes, tirando as dúvidas dos confusos calouros. Caia por terra o mito de que a relação entre calouros e veteranos seria hostil. Lamentei apenas ter conversado pouco com os ingressantes, pessoas com quem provavelmente vou conviver nos próximos anos.

Eu já havia trilhado esse caminho há muito tempo, mas há coisas que você percebe em uma faculdade apenas depois de sair dela. Durante a vida universitária, cria-se a estranha sensação de que não há vida fora da faculdade. Amigos, festas e até mesmo o trabalho é quase que totalmente relacionado à universidade. Observando os acontecimentos pelo lado de fora, percebemos que há vida após a faculdade e o quanto o mundo universitário nos faz falta em alguns momentos. Você se sente como uma ave deixando o conforto do seu ninho.

Já escrevi em outro texto o quanto lamento de não ter aproveitado totalmente o que a universidade tem a oferecer. Mas o que é a vida universitária senão um intervalo entre o ingresso e a formatura? Em apenas uma semana, pude ver e contrastar esses dois extremos da universidade: o momento em que ingressamos neste estranho mundo, e o momento em que saímos do conforto oferecido por ele.

Parabéns aos ingressantes e formandos! Que a experiência proporcionada pela faculdade seja (ou tenha sido) inesquecível em todos os sentidos!






PERDENDO O RUMO DE CASA

O City foi totalmente apático no primeiro tempo e deu muito
espaço para Messi se movimentar. Os laterais ofensivos e o
volante Mascherano ajudaram a prensar o time azul
(obtido via this11.com).
Alguém me explica por que o City só entrou em campo no segundo tempo, quando a vaca já tinha ido para o brejo? O 4-4-2 do time azul deveria encaixar o 4-3-3 do Barça, mas os donos da casa nem viram a cor da bola durante boa parte do jogo. Nasri e David Silva deveriam aproveitar os espaços deixados pelos laterais adversários e cruzar bolas para o grandão Džeko, mas pouco incomodaram. Enquanto isso, o Tiki-Taka do Barça me divertia, Messi distribuía o jogo e a dupla Neymar-Suárez jogava nas costas dos laterais tranquilamente. E o uruguaio fez os dois gols para o Barcelona, abrindo boa vantagem para o jogo de volta.



VAI OU NÃO VAI?

Depois da notícia sobre a venda do meia Jadson, surgiu uma bomba afirmando que o camisa 10 pode permanecer no Corinthians. O atleta estaria com vontade de ficar e ajudar o time segundo algumas matérias. Dirigentes do Corinthians teriam afirmado na segunda que "estavam de mãos atadas" diante da situação. Dá a entender que é o clube quem deseja a saída do jogador para fazer caixa. Será?



FORZA PARMA!

Um dos clubes mais tradicionais da Itália acabou de ser rebaixado por não ter como honrar suas dívidas. Não obstante, o Parma pode sofrer a sua segunda falência -a primeira foi na década passada após problemas envolvendo a então patrocinadora Parmalat. Estou na torcida para que o clube se recupere, afinal são anos de tradição, de grandes jogadores e de dois títulos na Europa League.


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