sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Castelo de Cartas

Imagem extraída do Facebook oficial de Anderson Silva- https://www.facebook.com/spideranderson/



Um professor no colégio certa vez me contou a seguinte história: a reputação é como um castelo de cartas, muito difícil de se erguer porém muito fácil de se derrubar.

O lutador Anderson Silva levou anos para construir a sua carreira. Ele só recebeu o reconhecimento pleno aqui no Brasil aos 35 anos, após derrotar Vitor Belfort. Bastou, no entanto, uma acusação de doping -um exame de urina acusou o uso de hormônios androgênicos- para que sua reputação caísse por terra. A repercussão da acusação foi de um misto de surpresa e decepção.

Muitos outros atletas (prefiro não citar os seus nomes) viram suas carreiras acabarem para sempre devido a acusações semelhantes. Suas reputações foram manchadas de tal forma que eles nunca mais puderam viver sem o estigma de atletas drogados.

O caso do lutador brasileiro, por enquanto, é apenas uma acusação, cabendo recurso e uma contraprova. É triste, no entanto, como uma carreira que levou tanto tempo para ser construída corre o risco de terminar manchada por uma simples exame de laboratório. E era um momento especial para Anderson Silva, afinal o atleta estava há meses sem atuar devido aquela fratura sofrida na luta contra Chris Weidman e o brasileiro estava celebrando o seu retorno aos ringues com uma vitória.

O atleta sabe que ele terá muito trabalho para reconstruir sua carreira, ainda que consiga provar sua inocência. Foi uma acusação muito grave e que teve uma repercussão muito grande. Ele terá de limpar seu nome e reerguer novamente a sua reputação, o que não é nada fácil dado o impacto que a notícia teve. Ele terá de fazer com que as provas de sua inocência tenham uma repercussão tão grande quanto a acusação.

O castelo de cartas de Anderson Silva caiu com uma acusação de doping e será um processo longo até que ele consiga reerguê-lo novamente.



Imagem extraída do Facebook oficial de Anderson Silva-https://www.facebook.com/spideranderson/



VIVA O COMPANHEIRISMO

Até agora não entendi as vaias de alguns torcedores do São Paulo ao volante Maicon, afinal o time está em boa fase e venceu bem o fraco Capivariano. Se a equipe estivesse em crise ou se o atleta tivesse cometido uma sequencia de erros, o que não foi o caso, eu compreenderia. Mas se houve algo de bom nesta triste história, foi a maneira como os companheiros de time -Michel Bastos, Ganso, e o técnico Muricy Ramalho- saíram em defesa do volante. Isto mostra como o elenco está unido e, mais do que isso, prova o quanto aqueles torcedores foram injustos com o atleta.



TITE "DESCOBRE" JADSON

A temporada mal começou para o Corinthians e já estou gostando das mudanças propostas pelo técnico Tite. O treinador deu chances a Jadson e viu o camisa 10 organizar o meio-de-campo do Timão -Lodeiro também seria aproveitado, mas o uruguaio acertou com o Boca Juniors de última hora. Jadson não era aproveitado pelo antecessor Mano provavelmente porque marcava pouco e era considerado "muito lento" (ele era até chamado de "Jadsono" em seus tempos de São Paulo). Os "professores" de hoje valorizam tanto a marcação e a pegada que acabam tirando os artistas do campo em detrimento aos volantões brucutus. Com isso, jogadores que tem qualidade no passe e visão de jogo como o Jadson acabam ficando sem espaço nos times. Que o camisa 10 tenha sequência no Timão e possa demonstrar em campo seu talento.



PARABÉNS, GANA!

Os ganeses derrotaram a Seleção de Guiné Equatorial por 3x0 e vão enfrentar a Costa do Marfim na final. Mas quem deu um grande exemplo foram os torcedores ganeses, que foram alvejados por garrafas e, mesmo assim, não revidaram, não causaram nenhum tipo de tumulto e agiram com tranquilidade seguindo à risca as orientações da segurança do estádio. Bem ao contrário da torcida local, que prejudicou o espetáculo e ainda deve causar prejuízos à própria seleção.


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