quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Clubes, Fiquem de Olho no Dante

Imagem extraída de www.facebook.com/DanteFootball



Dante é um daqueles muitos jogadores brasileiros "desconhecidos" aqui no Brasil por ter feito sua carreira praticamente toda na Europa. Aliás, a lembrança que a maioria dos torcedores daqui têm com relação ao zagueiro não é boa com o baiano falhando em vários gols durante a fatídica goleada de 7x1 diante da Alemanha. Mas lá no Velho Continente a situação do defensor é bem diferente.

Dante jogou na Bélgica, Alemanha e França (onde está atualmente) ao longo de sua carreira. O jogador foi titular e ídolo na maioria dos clubes que defendeu. Em seu atual time, o Nice, o atleta é o capitão da equipe. E mesmo aos 37 anos (fará 38 em 2021), o baiano não dá sinais de que pendurará as chuteiras.

Os anos de Europa concederam a Dante todas as manhas do futebol no Velho Continente. O jogador fala fluentemente pelo menos três idiomas (alemão, francês e, obviamente, português), está plenamente ambientado com os costumes locais e nunca teve grandes dificuldades para se firmar nos clubes que defendeu. O zagueiro, inclusive, demonstra ser um jogador "bom de vestiário", se entrosando facilmente com colegas de diferentes nacionalidades.

Todo este conhecimento ainda pode ser de grande valia para qualquer clube, mesmo após a aposentadoria do jogador, seja aqui no Brasil ou no exterior. A vivência que Dante possui com relação aos vários países da Europa e a sua fluência em vários idiomas são habilidades que poderiam ajudar as instituições de muitas maneiras.



Imagem extraída de www.facebook.com/DanteFootball



Dante poderia ser um bom treinador após sua aposentadoria por sua liderança, pela sua experiência em campo e por falar a linguagem dos boleiros. Mas o baiano poderia se dar ainda melhor em outras funções em um clube como embaixador ou empresário. Sua fluência em vários idiomas, sua boa relação com times e jogadores seriam de muita valia em cargos de diplomacia.

O zagueiro é daqueles jogadores que os clubes deveriam oferecer um bom plano de aposentadoria. Poucos jogadores aparentam tanto potencial para exercerem funções fora das quatro linhas visto que muitos são lembrados pelo talento com a bola e nada mais. Dante, a meu ver, demonstra muito mais do que conhecimento futebolístico com suas qualidades fora de campo.

Não há garantias de que Dante terá sucesso após pendurar as chuteiras, mas o zagueiro, sem dúvida, tem um grande potencial a ser desenvolvido e explorado pelos clubes. O baiano já está plenamente inserido na cultura europeia e poderia muito continuar tirando proveito disto fora dos gramados.



Imagem extraída de www.facebook.com/DanteFootball



PONTO FRACO

Demorou, mas o Sport Recife encontrou um ponto fraco no Internacional de Abel Braga. O Colorado foi obrigado a propor o jogo, algo que não é característica da equipe, e foi derrotado pelo Leão. E ainda deu azar em perder um jogador expulso. O que já aconteceu com o Atlético de Sampaoli, com o Flamengo de Dome/Rogério e com o São Paulo de Diniz também vale para os gaúchos: os líderes tornam-se sempre mais visados pelos rivais e, com o advento da tecnologia, está mais fácil encontrar vulnerabilidades na equipe.



DESABOU

O Palmeiras definitivamente não se recuperou dos abalos recentes. A equipe já se mostrava abatida desde a derrota diante do River Plate nas semifinais da Libertadores e voltou a demonstrar falta de força mental contra o Al Ahly. O Verdão além de jogar mal durante o tempo normal, perdeu três pênaltis (em pelo menos dois por culpa dos batedores) e volta do Catar com apenas o quarto lugar no Mundial de Clubes. Não vejo necessidade de uma "caça às bruxas" mas a equipe precisa de mais preparo psicológico para lidar com momentos tão decisivos.




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