domingo, 30 de maio de 2021

O Frisbee




O ano de 2011 esteve muito longe de ser um dos melhores de minha vida mas foi o período em que mais realizei viagens. Acho que foram mais de dez passeios incluindo alguns com os colegas do laboratório onde eu fiz meu mestrado e outras com amigos da faculdade.

Um colega da faculdade me convidou para ir à praia com ele. Acho que era outubro de 2011. Alguns amigos que ele conheceu na Austrália iriam conosco. Saímos em uma sexta-feira. Como estava muito trânsito na Rodovia do Imigrantes (que liga a cidade de São Paulo ao litoral sul do Estado), paramos em uma lanchonete do caminho para jantar e fazer um pouco de hora. Quando terminamos, o caminho estava livre e fizemos uma viagem incrivelmente rápida.

Tive mais uma noite inesquecível assim que chegamos à casa do meu amigo. Estavam todos bêbados e fazendo um monte de besteiras. Havia um boneco do fofão (personagem interpretado pelo falecido humorista Orival Pessini) que rendeu muitas histórias até hoje contadas nos meus grupos do Whatsapp. Não faço ideia como eu consegui dormir no meio de tanta bagunça.

Fomos à praia no dia seguinte. Um dos amigos havia levado um frisbee, uma espécie de disco arremessável. Enquanto meus colegas se divertiam, eu estava tirando fotos e dando risada de suas bizarrices.






Saí para para tirar fotos das paisagens e, quando retornei, meus colegas estavam todos chateados. Eles estavam jogando o frisbee perto do mar quando uma correnteza mais forte levou o objeto. Eles até tentaram recuperar o brinquedo, em vão. Só se deram conta do que havia acontecido quando viram algo cor-de-rosa flutuando já fora do alcance.

Almoçamos na praia e voltamos para a casa por volta das 16h do sábado. Fizemos um churrasco durante a noite onde houve mais uma sucessão de cenas bizarras. Não dá para descrever exatamente tudo o que aconteceu mas posso afirmar que eu fiquei com dor de barriga de tanto rir!

Dormi cedo -acho que era por volta da meia-noite. Meu sono foi tão profundo que nem me incomodei com a algazarra que acontecia do lado de fora da casa. Aliás, alguns poucos colegas passaram a noite em claro aprontando com as pessoas que estavam cochilando. Soube disso porque eles me enviaram as fotos depois!

Voltamos bem cedo para São Paulo -algumas das garotas regressaram antes porque tinham um jogo de basquete no domingo pela manhã. Cheguei a tempo de pegar o almoço na minha casa e aproveitar o restante do dia.

Esta, sem dúvida, foi uma das viagens mais divertidas que eu realizei. Nunca vi tantas cenas bizarras como nestes três dias! Quase todos haviam levado máquinas fotográficas e registraram cada um desses acontecimentos que agora estão eternizados em nossas redes sociais!







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