quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Lotação Máxima

Imagem extraída de www.facebook.com/FlamengoOficial



Olá, leitoras e leitores! Após algum tempo de ausência devido a problemas pessoais somada à falta de ideias do autor durante o último mês.

O último final de semana ficou marcado pelo incidente envolvendo o atacante Pedro e o agora ex-preparador físico do Flamengo, Pablo Fernández. O argentino, que era integrava a comissão de Jorge Sampaoli, acertou um soco no jogador após a vitória do Rubro-Negro sobre o Atlético Mineiro em pleno Horto. O desentendimento entre os dois fora motivado pela recusa do atacante em se aquecer para a partida contra o Galo. O caso foi parar na delegacia, o auxiliar pediu demissão e o atleta foi multado.

Não é de hoje a insatisfação de Pedro no Flamengo. O jogador já externou diversas vezes o descontentamento com a reserva e o atacante ainda teve o pedido de jogar as Olimpíadas de 2020 (realizadas em 2021) negado pela diretoria rubro-negra. Aos 26 anos, com títulos, convocações e boas atuações no currículo; o atleta sabe que está valorizado e que possui mercado na Europa, tanto que recusou uma oferta milionária da Arábia Saudita.

Pedro sabe que o dono da posição é Bruno Henrique e que só ganhou a desejada minutagem em 2022 devido à lesão do titular. Ademais, o treinador Jorge Sampaoli tem preferência por atacantes de mobilidade que consigam atuar em mais de uma função e também recompor a defesa, enquanto o camisa 9 é um atleta pouco versátil em campo.



Imagem extraída de www.facebook.com/FlamengoOficial



O Flamengo, porém, não deseja abrir mão de Pedro em hipótese alguma visto que o atleta tem grande potencial de revenda. Não obstante, o namoro entre o atacante e o Rubro-Negro é antigo e o clube já sondou o jogador em 2019 quando ainda defendia o Fluminense, que preferiu vendê-lo à Fiorentina a permitir que sua joia reforçasse o arquirrival. O camisa 9, no entanto, agora pode obter a rescisão unilateral devido a agressão sofrida, segundo jornalistas e juristas.

O caso de Pedro serve de alerta para que os clubes se atentem à quantidade de jogadores em seus elencos. A carreira de um futebolista é efêmera e aos 30 anos um atleta já é considerado "velho", então nenhum esportista deseja passar tanto tempo no banco de reservas, sobretudo quando está valorizado no mercado.

O futebol é um meio competitivo e é importante ter um banco de reservas qualificado, sobretudo no momento atual quando os jogadores estão mais propensos às lesões. Os clubes, porém, precisam gerir o elenco para evitar que a insatisfação dos atletas se torne um problema. O Flamengo, que estava se estabilizando, agora se vê novamente em crise justamente porque não soube administrar o grupo.

O Flamengo tenta evitar que o caso de Pedro se agrave mas o jogador e o treinador Jorge Sampaoli demonstraram frieza durante o reencontro na última terça-feira. O clube agora terá de demonstrar a competência que não teve para gerir o grupo para evitar que a crise tenha efeitos em campo, o que seria uma catástrofe para as pretensões da instituição.



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