quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Quem Não Faz...

 

Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague

 
 

O eficiente time do Lyon não conseguiu ser "eficiente" diante do Bayern München. A equipe francesa  teve muitas chances claras de gol, não as aproveitou e pagou. Melhor para os bávaros que estão na grande final. Com méritos.

Os Gones foram a campo com a mesma formação e estratégia adotada contra o Manchester City: equipe escalada em 3-5-2, defender bem e buscar o contra-golpe com seus laterais Cornet e Dubois acionando a dupla de ataque Toko Ekambi e Memphis. Os definidores, porém, se esqueceram de calibrar a pontaria e cada um deles desperdiçou um gol feito na primeira etapa que poderiam mudar o cenário do jogo.

O Bayern também repetiu a formação da partida anterior. A equipe de Hansi Flick aceitou o convite do Lyon e tentou imprensar os franceses adiantando suas linhas. É fato que os avanços ofereceram espaços para os rivais, mas a distribuição dos bávaros em campo permitia aproveitar cada rebote cedido pelos Gones: não havia bola perdida para os alemães e sempre havia algum jogador estrategicamente posicionado para pegar alguma sobra. Foi justamente em lances assim que Serge Gnabry achou seus gols. 2 x 0.



Lyon no 3-5-2 tenta apostar nos conta-ataques pelas laterais com Dubois e Cornet
acionando Toko Ekambi e Memphis. A dupla de atacantes tem espaço para jogar,
mas desperdiça as chances criadas. Bayern, em 4-2-3-1, ocupa o campo de ataque,
faz o cerco na área de Lopes e bombardeia o goleiro. E o arqueiro acaba não
resistindo em dois chutes certeiros de Gnabry (imagem obtida via this11.com).



Restava ao Lyon correr atrás do prejuízo. O técnico Rudi García colocou mais meias e atacantes (Dembélé, Reine-Adélaïde, Cherki e Thiago Mendes) para, ao menos, buscar o empate. O volante Aouar também foi mais participativo e ajudou a criar mais chances no segundo tempo, mas a pontaria dos atacantes continuava não ajudando. Os franceses que foram perdendo a confiança e se tornaram cada vez mais faltosos.

O Bayern se limitou a poupar suas peças para a final apesar do placar ainda não estar totalmente seguro. Os bávaros seguiram com a pressão no campo de ataque e recompondo quando necessário. A defesa oferecia alguns espaços mas o seguro goleiro Neuer aliado à má pontaria dos Gones mantiveram o resultado. E Lewandowski, após uma falta cobrada por Pavard, deu números finais à partida. 3 x 0 incontestável.



Lyon tenta buscar a virada em 4-4-2 com dois atacantes (Dembélé e Cherki) além
de soltar o volante Aouar para atacar. A pressão bávara dava espaço para contra-
ataques, mas os franceses continuavam perdendo gols ou esbarrando no goleiro Neuer.
Do outro lado, Bayern, ainda em 4-2-3-1, manteve o cerco na área de Antony Lopes
e, naturalmente, chegou ao resultado final com Lewandowski (obtido via this11.com). 



Bayern se classifica com méritos, jogando um futebol melhor e mais seguro, embora pudesse ser um pouco mais prudente nos avanços com a zaga. Lyon se despede igualando a grande campanha de 2009-10 quando foi eliminado, coincidentemente, também pelos bávaros. Os franceses não conseguiram ser eficientes nos poucos minutos que tiveram com a bola. Talvez, o nervosismo pela importância da partida tenha prejudicado seus atacantes.

É provável, aliás, que a experiência do Bayern em decisões tenha pesado neste jogo. O Lyon, apesar de sua tradição, jamais ganhou uma Champions e poucas vezes foi tão longe na competição. A força mental que sobrou os Gones nas duas etapas anteriores pode ter faltado justamente neste momento tão decisivo.



Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague




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