quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Chave de Ouro

Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague



Foi realizado durante a última segunda-feira a entrega do Ballon d'Or (ou Bola de Ouro) com o atacante Lionel Messi eleito o melhor jogador do mundo. Eu acreditava que tratava do prêmio FIFA Best (que também fora conquistado pelo argentino) mas era realmente uma outra cerimônia. A Pulga, com o feito, obteve o recorde de oito troféus erguidos.

A Bola de Ouro 2023 provavelmente será a última erguida por Messi que já se encontra no final de sua vitoriosa carreira. O jogador, que venceu a Copa do Mundo 2022 em seu canto de cisne, já não possui a agilidade que o consagrou ao longo da década passada e se prepara para se despedir dos gramados. O argentino, inclusive, optou por "se divertir" nos emergentes Estados Unidos a permanecer no competitivo futebol europeu.

Questionei, em princípio, se Messi realmente merecia mais uma Bola de Ouro visto que, tirando a Copa 2022, o argentino teve uma temporada pífia em 2022-23 que foi a sua última na Europa. Eu imaginava que Erling Haaland, que foi fundamental para a Tríplice Coroa do Manchester City, fosse os favorito ao troféu. Não obstante, Thomas Müller e Kylian Mbappé, que haviam sido grandes destaques em Mundiais anteriores, tiveram de aplaudir outros atletas em outras cerimônias.



Imagem extraída de www.facebook.com/leomessi



Messi, porém, possui o marketing e a tradição que seus concorrentes não dispõem o que certamente influenciou a opinião dos votantes. Mesmo que a premiação não tenha sido lá muito justa (sobretudo se considerarmos os critérios das cerimônias anteriores), podemos afirmar que o troféu está em boas mãos e a eleição do atacante foi quase como um agradecimento do futebol a todos os serviços que o argentino prestou ao esporte em quase vinte anos de carreira. 

O futebol não será mais o mesmo sem Messi. Ele e Cristiano Ronaldo, com um certo exagero, fizeram história no esporte bretão e será difícil encontrar alguém que preencha o vazio deixado pela dupla. Tanto que comunicadores e as próprias federações se apressam para impulsionar Haaland, Mbappé, Vini Jr. e o surpreendente Bellingham para que possam se tornar os novos melhores do mundo.

Messi, enquanto não encontra seu "substituto", desfruta de sua provável última Bola de Ouro. O atacante está cansado após tantas batalhas duras e sabe que o momento de parar se aproxima. Tanto que entregou tudo o que lhe restava para vencer o único grande título que faltava em sua brilhante carreira porque sabia que não lhe restava muito tempo. A premiação de segunda-feira, embora seja contestável, foi um reconhecimento à garra e dedicação do valente argentino, sobretudo pelo que exibiu no Catar.



Imagem extraída de www.facebook.com/leomessi




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