sábado, 20 de junho de 2015

Coitada da Bola

Imagem extraída de https://www.facebook.com/aufoficial



Os dois jogos da tarde de hoje foram de doer. Tivemos este pavoroso jogo entre Uruguai e Paraguai na tarde de hoje, partida com muitas faltas e pouco futebol.

De cara, já comecei lamentando a formação inicial do Uruguai: o treinador Óscar Tabárez foi a campo com três atacantes, mas não colocou nenhum meia sequer para armar o jogo. Será que a Celeste, sabendo que o Equador dificilmente teria condições de superá-la, estava satisfeita com a terceira colocação?

O Paraguai não tinha grandes aspirações na partida, entrou com time misto e ficou esperando o rival jogar.

Até tivemos um jogo movimentado, mas muito pegado, com muitas faltas e com muitos passes errados. Parecia até Libertadores...



Uruguai no 4-3-3 e Paraguai no 4-2-3-1: sem criatividade no
meio-de-campo, coube ao lateral-direito Maxi Pereira criar as
jogadas da Celeste. Os paraguaios apenas esperaram e
fizeram um ou outro contra-ataque (obtido via this11.com).



Tivemos um gol para cada lado no primeiro tempo, ambos em bola parada, e só. Os treinadores mexeram em suas equipes, mas o panorama do jogo não mudou. O Uruguai buscou o jogo um pouco mais, mas faltava criatividade no meio-de-campo e também qualidade técnica para trabalhar as jogadas. Alguns comentaristas afirmaram que a qualidade da Celeste era jogar "sem a bola" e, pelo jeito, a equipe pagou o preço hoje por não saber atuar com ela.

O Paraguai, satisfeito com o empate, apenas se defende, mas dá azar e perde dois jogadores, Ortigoza e Barrios, por lesão e é obrigado a queimar duas substituições.



Uruguai pressiona no segundo tempo, mas falta qualidade no
passe e nas finalizações. Paraguai se defende e continua
criando algumas poucas chances em contra-ataques
(imagem obtida via this11.com).



Fiquei muito desapontado com as duas equipes. O Uruguai, que precisava do resultado, poderia ter arriscado e entrado com uma dupla de armadores (De Arrascaeta e  Lodeiro) para organizar o meio-de-campo e facilitar o trabalho dos homens da frente. Pode ter certeza que Cavani, Abel Hernández e Rolán teriam estufado as redes se os meias os ajudassem na construção de jogadas. O Paraguai me decepciona com sua falta de ambição, afinal a equipe Guaraní poderia ter trabalhado mais as jogadas -havia jogadores com qualidade para isto- e golear seus rivais, podendo até roubar a liderança da Argentina, mas preferiram jogar pelo resultado mínimo.

De qualquer forma, o empate ficou de bom tamanho para ambas as equipes e as duas vão juntas para as quartas-de-final.

Ah! O Equador, que estava torcendo por uma vitória paraguaia por dois ou mais gols de diferença, ainda tem chances: precisa torcer para que hajam vencedores os confrontos de amanhã e também para que as vitórias sejam todas por dois ou mais gols de diferença. Será que dá?



Imagem extraída de https://www.facebook.com/aufoficial


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