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| Imagem extraída de https://www.facebook.com/SeleccionChilena/ |
A primeira rodada da Copa América não teve lá muitos jogos bons. Mais pareceu que as equipes sentiram o peso da estreia e não atuaram em sua total plenitude. O respeito mútuo prevaleceu em boa parte dos jogos.
Tivemos, ao menos, algumas equipes que ousaram em campo e demonstraram que podem não ser meras coadjuvantes, como México, Jamaica, Paraguai e Peru. As referidas seleções atacaram e deram trabalho aos rivais a despeito de serem consideradas figurantes na competição.
A partida que mais me agradou foi o empate entre Argentina e Paraguai. Após um primeiro tempo previsível, vimos os Guaranís tomarem a iniciativa, equilibrarem o duelo e quase conseguirem a virada. As que mais me desagradaram foram Uruguai e Jamaica, onde a Celeste errou passes a rodo e foi salvo por um lance de bola parada, e aquele empate sem gols entre México e Bolívia, um jogo onde maltrataram a bola e só não foi pior porque os mexicanos jogam um futebol agradável.
Quais foram os destaques individuais da rodada? Elegi os melhores jogadores em campo. Ou os menos piores.
GOLEIRO- Fernando Muslera (Uruguai): a zaga uruguaia não foi tão segura como de costume contra a esforçada Jamaica, mas Muslera deu conta do recado. Não foi vazado na rodada e fez muitas defesas.
LATERAL-DIREITO- Daniel Alves (Brasil): apesar de ser muito ofensivo, até que deu conta do recado na defesa. E participou da jogada do primeiro gol contra o Peru.
ZAGUEIRO DIREITO- Nicolás Otamendi (Argentina): levou um cartão, mas demonstrou suas qualidades em campo, como saída de bola e segurança nos desarmes. Só não foi melhor porque teve de se desdobrar por ele e por Roncaglia.
ZAGUEIRO ESQUERDO- Diego Godín (Uruguai): eu o elegi por falta de opção. Não foi tão seguro como de costume e ainda cometeu algumas faltas, mas fez o mais importante para sua função: impediu o Uruguai de tomar gols.
LATERAL ESQUERDO- Miguel Samudio (Paraguai): foi uma avenida para Agüero jogar no primeiro tempo, mas compensou com boas atuações ofensivas, principalmente na segunda etapa. Teve seu trabalho facilitado com a troca de Agüero por Higuaín.
VOLANTE- Arturo Vidal (Chile): sofreu um pênalti, marcou um gol e infernizou a zaga equatoriana. Repetiu suas boas atuações pela Juventus na Roja.
MEIA DIREITO- Douglas Costa (Brasil): sentiu o peso da estreia, mas deixou o seu. Esforçado.
MEIA ESQUERDO- Angél Di Maria (Argentina): criou boas chances pelo seu lado, sofreu pênalti e ainda cobriu Marcos Rojo na defesa.
ATACANTE DIREITO- Alexis Sánchez (Chile): anotou um gol e fez fila na zaga equatoriana. Só não foi melhor em campo porque faltaram companheiros para auxiliá-lo na frente.
ATACANTE CENTRAL- Lionel Messi (Argentina): deu um gol para Agüero e deixou o seu de pênalti. Infernizou o Paraguai com seus dribles, seus passes e sua visão de jogo. E ainda ajudou na defesa como um legítimo "falso nove".
ATACANTE ESQUERDO- Neymar (Brasil): carregou o Brasil nas costas contra o Peru. Fez um gol, deu assistência para Douglas Costa, correu e driblou muito em campo.
TREINADOR- Ramón Díaz (Paragaui): adotou uma "tática suicida" ao colocar quatro atacantes no segundo tempo, mas foi recompensado pela ousadia. O Paraguai jogou muito melhor, chegou ao empate e mostrou que a retranca não é o único caminho para um time considerado mais fraco fazer frente a um rival considerado mais forte.
DESTAQUE DA RODADA- Alexis Sánchez (Chile): o desempenho do Chile contra o Equador foi um pouco abaixo do esperado, mas Alexis fez valer o preço do ingresso com os seus lances bonitos. Estava entre ele e Neymar. O brasileiro até merecia ser eleito craque da rodada pelo seu scout (um gol e uma assistência), mas o chileno me entreteve mais enquanto esteve em campo.
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Quais foram os destaques individuais da rodada? Elegi os melhores jogadores em campo. Ou os menos piores.
GOLEIRO- Fernando Muslera (Uruguai): a zaga uruguaia não foi tão segura como de costume contra a esforçada Jamaica, mas Muslera deu conta do recado. Não foi vazado na rodada e fez muitas defesas.
LATERAL-DIREITO- Daniel Alves (Brasil): apesar de ser muito ofensivo, até que deu conta do recado na defesa. E participou da jogada do primeiro gol contra o Peru.
ZAGUEIRO DIREITO- Nicolás Otamendi (Argentina): levou um cartão, mas demonstrou suas qualidades em campo, como saída de bola e segurança nos desarmes. Só não foi melhor porque teve de se desdobrar por ele e por Roncaglia.
ZAGUEIRO ESQUERDO- Diego Godín (Uruguai): eu o elegi por falta de opção. Não foi tão seguro como de costume e ainda cometeu algumas faltas, mas fez o mais importante para sua função: impediu o Uruguai de tomar gols.
LATERAL ESQUERDO- Miguel Samudio (Paraguai): foi uma avenida para Agüero jogar no primeiro tempo, mas compensou com boas atuações ofensivas, principalmente na segunda etapa. Teve seu trabalho facilitado com a troca de Agüero por Higuaín.
VOLANTE- Arturo Vidal (Chile): sofreu um pênalti, marcou um gol e infernizou a zaga equatoriana. Repetiu suas boas atuações pela Juventus na Roja.
MEIA DIREITO- Douglas Costa (Brasil): sentiu o peso da estreia, mas deixou o seu. Esforçado.
MEIA ESQUERDO- Angél Di Maria (Argentina): criou boas chances pelo seu lado, sofreu pênalti e ainda cobriu Marcos Rojo na defesa.
ATACANTE DIREITO- Alexis Sánchez (Chile): anotou um gol e fez fila na zaga equatoriana. Só não foi melhor em campo porque faltaram companheiros para auxiliá-lo na frente.
ATACANTE CENTRAL- Lionel Messi (Argentina): deu um gol para Agüero e deixou o seu de pênalti. Infernizou o Paraguai com seus dribles, seus passes e sua visão de jogo. E ainda ajudou na defesa como um legítimo "falso nove".
ATACANTE ESQUERDO- Neymar (Brasil): carregou o Brasil nas costas contra o Peru. Fez um gol, deu assistência para Douglas Costa, correu e driblou muito em campo.
TREINADOR- Ramón Díaz (Paragaui): adotou uma "tática suicida" ao colocar quatro atacantes no segundo tempo, mas foi recompensado pela ousadia. O Paraguai jogou muito melhor, chegou ao empate e mostrou que a retranca não é o único caminho para um time considerado mais fraco fazer frente a um rival considerado mais forte.
DESTAQUE DA RODADA- Alexis Sánchez (Chile): o desempenho do Chile contra o Equador foi um pouco abaixo do esperado, mas Alexis fez valer o preço do ingresso com os seus lances bonitos. Estava entre ele e Neymar. O brasileiro até merecia ser eleito craque da rodada pelo seu scout (um gol e uma assistência), mas o chileno me entreteve mais enquanto esteve em campo.
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| A seleção da primeira rodada armada em 4-3-3 (imagem obtida via this11.com). |
Leia mais:
Globo Esporte- Neymar é eleito o melhor jogador da 1ª rodada; Willian também entra em seleção: http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/blog-da-copa/post/neymar-e-willian-entram-na-selecao-da-1-rodada-da-copa-america.html
ADEUS, ZITO
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| Imagem extraída do Facebook oficial do Santos- https://www.facebook.com/santosfc |
Enquanto o Brasil carece de bons jogadores, estamos vendo cada vez mais os craques nos deixarem. Faleceu na noite de ontem o ex-volante Zito, que fez parte da Era de Ouro do Santos, junto de Pelé, Mengálvio, Dorval, Pepe e Coutinho. Também esteve presente na Seleção Brasileira em 58 e 62. Fica a tristeza pela família e também pelo futebol brasileiro, que perde mais um artista e se vê cada vez mais órfão de craques. Descanse em paz, Zito.
FUTEBOL QUE É BOM...
Quem vê o equilíbrio na tabela do Brasileirão 2015 deve acreditar que temos o campeonato mais difícil e disputado do mundo. Na verdade, tudo continua muito nivelado por baixo e nossos times vivem apenas de lampejos de seus jogadores. Assisti aos comentários de Tiago Leifert no Globo Esporte de hoje e até o apresentador admitiu que o São Paulo, atual líder do campeonato, estava devendo futebol. Palmeiras e Corinthians também não fizeram nada de excepcional para conquistarem suas vitórias no final de semana. E olha que os dois times têm jogadores para fazer muito melhor em campo. Diante deste cenário desanimador, dá para compreender por que o Brasileirão não foi interrompido durante a realização da Copa América: com jogos de nível técnico tão ruim, é melhor ver outra coisa na televisão.
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