Imagem extraída de http://worldleague.2015.fivb.com/ |
Tudo levava a crer que o Brasil teria uma tarde tranquila em Novi Sad, afinal a nossa Seleção estava tirando vantagem do bloqueio adversário e anotando vários pontos em ataques desviados nos grandões sérvios.
Enquanto assistia aos dois primeiros sets, ambos vencidos pelo Brasil, já imaginava um título para esta resenha como "Tamanho Não É Documento".
Não venceu as duas primeiros parciais com facilidade, afinal os sérvios têm muita qualidade como haviam demonstrado na estreia contra o Brasil em Belo Horizonte. Os atletas da Península Balcânica se valiam de sua força no ataque e de sua estatura no bloqueio para impedir que os brasileiros se distanciassem no placar.
Os dois primeiros sets terminaram com duas vitórias apertadas do Brasil por 25/23.
O Brasil havia começado bem o terceiro set, mas a Sérvia melhorou na recepção, cometeu menos erros no bloqueio e calibrou a pontaria no ataque.
Os donos da casa, aos poucos, tiravam a vantagem brasileira, equilibravam a partida e mostravam porque estavam na briga pelo troféu. A medida que os balcânicos iam crescendo, o Brasil era contaminado pelo nervosismo, passando a errar e a reclamar mais em quadra. A Sérvia venceu as duas parciais seguintes por 25/23, 25/21 e levou a partida para o tie-break.
O set desempate foi tão equilibrado quanto as parciais anteriores. Os donos da casa, porém, conseguiram abrir os dois tentos de vantagem e só precisaram administrar o placar até o 15º ponto. Vitória sérvia por 15/13 no quinto set.
O Brasil sofre sua primeira derrota na Liga Mundial 2015. E de virada. Os rivais devolveram o placar de 3x2 sets sofridos na estreia em Minas Gerais.
Como consolo, o Brasil recebe um ponto na tabela por ter levado o jogo ao set desempate, além do fato de já estar classificado para a fase final por ser o país-sede da grande decisão, a ser realizada em julho.
Um belo consolo, afinal perder de virada é realmente mais doloroso, sobretudo quando a vitória estava quase encaminhada com a vantagem de 2x0 sets.
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JOGO DURO... DE ASSISTIR!
México no 3-5-2 contra Bolívia no 4-4-2: mexicanos tiveram mais posse de bola e criaram mais chances de gol, enquanto bolivianos estavam com dificuldades em fazer a bola chegar até Marcelo Moreno (obtido via this11.com). |
Eu não esperava muita coisa do jogo México X Bolívia. E a partida acabou correspondendo às minhas expectativas. O jogo foi muito travado e tecnicamente fraco. O México ainda teve alguns lampejos por ser mais organizado em campo, jogar sem rifar a bola e criar mais chances de gol. Mas nada que realmente empolgasse. Pior para a Bolívia, que deixa escapar dois pontos importantes diante de um adversário que não tem a Copa América como prioridade.
TEVE DE TUDO E MAIS UM POUCO
Imagem extraída de https://www.facebook.com/cff.hns |
Enquanto assistia ao jogo do Brasil pela Band, alternava com o canal Sportv para acompanhar o jogo entre Croácia e Itália, válido pelas Eliminatórias da Euro 2016. E o jogo foi recheado de polêmicas, a começar com o estádio. A Hrvatska foi obrigada a mandar o jogo em Split com portões fechados após o incidente com sinalizadores na partida em Milão. Alguns torcedores revoltados com a punição teriam pichado uma suástica no gramado. Com a bola rolando, o juiz anulou um gol legítimo da Itália. Melhor para a Croácia, que conseguiu um contra-ataque na sequencia e abriu o placar com Mandžukić. O grandão do Atlético de Madrid poderia ter aumentado a vantagem com um pênalti marcado, mas Buffon salvou a cobrança. Candreva, também de pênalti, empatou para os visitantes. Os donos da casa, que tentavam segurar a vantagem, tiveram de ir de novo ao ataque, mas estavam visivelmente nervosos em campo, bateram muito, reclamaram demais e viram o capitão Srna ser expulso. A Azzurra ainda foi obrigada a trocar Buffon por Sirigu depois que o arqueiro da Juventus deixou o campo lesionado. Não foi um grande jogo, mas deu muito pano pra manga.
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