terça-feira, 16 de junho de 2015

Fazendo Água

Imagem extraída de https://www.facebook.com/AFASeleccionArgentina



O que podemos esperar de um jogo entre Argentina e Uruguai? Rivalidade, muita rivalidade. Era mais do que esperado que os jogadores entrassem nervosos em campo (em ambos os sentidos) e que a temperatura da partida pudesse se elevar a níveis alarmantes em algum momento.

Os dois times, aparentemente, não jogaram em sua plenitude. Não vi aquela Argentina encantadora e trocando passes como na estreia, assim como o Uruguai parecia cauteloso demais em campo. Provavelmente, havia tanta expectativa com relação ao clássico que a equipes se respeitaram até demais no começo do jogo.

A Argentina, com mais qualidade técnica, tomou a iniciativa e procurou jogar no ataque. Não havia muito espaço para trocar passes e Muslera não teve muito trabalho na primeira etapa. O Uruguai, que jogava "por uma bola", usou o velho truque do "ônibus" para impedir o rival de trocar passes e tentou jogar nos contra-ataques. Pena que a Celeste errava passes, finalizações e teve uma saída de bola ruim. O goleiro Romero também pouco precisou se preocupar com Cavani, único jogador uruguaio mais adiantado.



O 3-4-3 argentino (com o volante Mascherano recuando para
liberar Zabaleta e Rojo) contra o 4-1-4-1 uruguaio: Argentina
vai ao ataque, mas não consegue criar nada devido à falta de
espaço. Uruguai rouba a bola no campo de defesa e tenta
acionar Cavani usando seus meias ofensivo, mas erra muitos
lançamentos e o atacante do PSG parece ter entrado em campo
com a mira descalibrada (obtido via this11.com).



O Uruguai tenta sair um pouco mais para o jogo no segundo tempo com os laterais Maxi Pereira e Álvaro Pereira. Mas a Celeste erra muitos passes e perde a bola facilmente para os meias argentinos, além de deixar espaços para Di María e Agüero chegarem à linha de fundo. Cavani e Rolán erram finalizações nas poucas vezes em que conseguem chegar à área de Romero.

A Argentina, com mais espaço para trocar passes, consegue envolver a defesa uruguaia e obriga os rivais a cometerem muitas faltas. Algumas dessas divididas, obviamente, fazem a temperatura da partida subir. Foi num desses espaços deixados pelos laterais uruguaios que Agüero penetra pela direita para receber um cruzamento de Di María e fuzilar Muslera de cabeça.



Uruguai, no 4-2-3-1, tenta atacar com ajuda dos laterais, mas
não consegue manter a posse da bola e deixa alguns espaços
que não deveria (obtido via this11.com)...



Sem outra opção, restou ao treinador Óscar Tabárez escancarar a equipe e tentar o gol na raça. O Uruguai adiantou sua maração e coloca três atacante em jogo. Argentina recua e tenta criar chances em contra-ataques, mas o goleiro Muslera consegue abafar.

Os uruguaios tentam alçar bolas à esmo em direção ao gol de Romero e obrigam o arqueiro da Sampdoria a fazer algumas defesas. Faltou, no entanto, trabalhar melhor as jogadas e os atacantes uruguaios erram muitas finalizações.



Uruguai ataca em 4-3-3 enquanto Argentina se defende em
4-4-2 "losango". Os uruguaios criam suas melhores oportunidades
pelos lados, principalmente com Maxi Pereira na direita, mas
pecam nas finalizações. Messi e Tévez ainda conseguem
incomodar Muslera, mas o arqueiro do Galatasaray continua
salvando a Celeste (obtido via this11.com).



A Argentina, com o resultado, divide a liderança do Grupo B com o Paraguai, sendo que ambos os times têm o mesmo número de pontos (4), de tentos anotados (3) e de saldo de gols (1). Já o Uruguai afunda e despenca para a terceira colocação, precisando vencer a Albirroja na última rodada para não depender da sorte.

O gol de Agüero fez com que o Uruguai fizesse água na tabela...



Imagem extraída de https://www.facebook.com/AFASeleccionArgentina


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