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O Grupo B é composto por Bélgica, Rússia, Dinamarca e Finlândia. As partidas serão sediadas no Parken Stadium em Copenhagen (Dinamarca) e na Gasprom Arena em São Petesburgo (Rússia). Esta chave promete alguns jogos interessantes.
A Bélgica, a despeito de não possuir nenhum título na competição, é franca favorita nesta chave por contar com uma geração excepcional de jogadores. Dinamarca e Rússia (como parte da União Soviética) já ergueram um troféu cada e buscam reviver seus passados gloriosos. A Finlândia disputará o torneio pela primeira vez.
Esta chave pode não ser totalmente previsível visto que os russos tem como motivação o fator casa a seu favor e também uma revanche contra os belgas (ambos os times se enfrentaram no Grupo I durante as eliminatórias). A rivalidade regional entre Dinamarca e Finlândia também deve esquentar este grupo.
BÉLGICA- O ÁPICE DE UMA GERAÇÃO
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Títulos na Competição: nenhum
Federação: Koninklijke Belgische Voetbalbond (KBVB)/Union Royale Belge des Sociétés de Football Association (URBSFA)/Königlicher Belgischer Fußballverband (KBFV)
Como se Classificou: 1ª colocada no Grupo I
Treinador: Roberto Martínez
Capitão: Eden Hazard (meia-atacante)
Expectativa: favorita ao título
A "fantástica geração belga" começou a ser formada durante o ciclo da Copa 2014, ganhou maturidade no mundial seguinte ao conquistar um ótimo terceiro lugar e agora parece pronta para lutar efetivamente por troféus.
A Bélgica manteve o treinador Roberto Martínez (contratado após a Euro 2016) e boa parte do elenco que veio ao Brasil em 2014. Alguns como Vermaelen e Mertens já veem o final de carreira se aproximando mas foram preservados mesmo assim.
O elenco já possui a experiência de duas copas do mundo e uma Euro, mas o fato de nunca terem conquistado o troféu pode pesar sob o ponto de vista psicológico. Não é fácil lidar com o favoritismo em uma situação assim.
Destaque- Kevin De Bruyne (meia): a participação de De Bruyne esteve em cheque após o meia fraturar o rosto durante a final da última Champions League mas o atleta se recuperou e está à disposição. O camisa 7 é considerado o melhor armador da atualidade e pode ajudar a Bélgica tanto com seus passes precisos, quanto com suas infiltrações.
Convocados (a lista final ainda pode sofrer alterações):
Goleiros: Thibaut Courtois (Real Madrid), Simon Mignolet (Brugge) e Mats Selz (Strasbourg)
Defensores: Toby Alderweireld (Tottenham), Dedryck Boyata (Hertha Berlin), Jason Denayer (Lyon), Thomas Vermaelen (Vissel Kobe-JAP) e Jan Vertonghen (Benfica)
Meio-campistas: Timothy Castagne (Leicester), Nacer Chadli (Istanbul Basaksehir), Yannick Carrasco (Atlético de Madrid), Kevin De Bruyne (Manchester City), Leander Dendoncker (Wolverhampton), Thorgan Hazard (Borussia Dortmund), Thomas Meunier (Borussia Dortmund), Dennis Praet (Leicester), Youri Tielemans (Leicester), Hans Vanaken (Brugge) e Axel Witsel (Borussia Dortmund)
Atacantes: Michy Batshuayi (Crystal Palace), Christian Benteke (Crystal Palace), Jérémy Doku (Rennes), Eden Hazard (Real Madrid), Romelu Lukaku (Inter de Milão), Dries Mertens (Napoli), e Leandro Trossard (Brighton)
RÚSSIA- CHEGA DE MORRER NA PRAIA?
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Títulos na Competição: um (1960 -como parte da União Soviética)
Federação: Российский Футбольный Союз/Rossiyskiy Futbolnyy Soyuz (RFS)
Como se Classificou: 2ª colocada no Grupo I
Treinador: Stanislav Cherchesov
Capitão: Artem Dzyuba (atacante)
Expectativa: oitavas-de-final
A Rússia quase sempre faz bonito durante as eliminatórias e chega com moral às competições. Basta os campeonatos começarem, porém, para que os russos decepcionem, chegando ao ponto de sequer passar pela fase de grupos. Foi assim nas Eurocopas de 2012 e 2016, bem como na Copa do Mundo de 2014.
Os russos chegam à Euro 2021 com uma boa mescla de novatos (como Diveyev e Mukhin) com veteranos (Zhirkov e Dzyuba). O fator casa, que ajudou o time durante o mundial de 2018, deve trazer algum ânimo.
A chave também parece acessível e a combinação de fatores deve trazer esperanças à Rússia nesta Eurocopa. Há chances reais de se alcançar, ao menos, as oitavas-de-final, mas o time também precisa fazer a sua parte e deixar de atuar com tamanha apatia em jogos decisivos.
Destaque- Aleksandr Golovin (meia): a boa campanha do Monaco na temporada 2020-21 passou pelos pés de Golovin. O meia teve atuações elogiadas na Ligue 1 e espera-se que sua boa fase permaneça ao longo da Euro 2021.
Convocados (a lista final ainda pode sofrer alterações):
Goleiros: Yuri Dyupin (Rubin Kazan), Andrei Lunev (Zenit), Matvei Safonov (Krasnodar) e Anton Shunin (Dínamo de Moscou)
Defensores: Georgi Dzhikiya (Spartak Moscou), Igor Diveev (CSKA Moscou), Roman Yevgenyev (Dínamo de Mosocu), Yuri Zhirkov (Zenit), Vyacheslav Karavaev (Zenit), Fedor Kudryashov (Antalyaspor), Ilya Samoshnikov (Rubin Kazan), Andrei Semenov (Akhmat) e Mario Fernandes (CSKA Moscou)
Meio-campistas: Dmitri Barinov (Lokomotiv Moscou), Rifat Zhemaletdinov (Lokomotiv Moscou), Maksim Mukhin (Lokomotiv Moscou), Aleksandr Golovin (Monaco), Arsen Zakharyan (Dínamo de Moscou), Daniil Fomin (Dínamo de Moscou), Roman Zobnin (Spartak Moscou), Alexei Ionov (Krasnodar), Daler Kuzyayev (Zenit), Andrei Mostovoy (Zenit), Magomed Ozdoev (Zenit), Denis Makarov (Rubin Kazan), Aleksei Miranchuk (Atalanta) e Denis Cheryshev (Valencia)
Atacantes: Artem Dzyuba (Zenit), Anton Zabolotny (Sochi) e Aleksandr Sobolev (Spartak Moscou)
DINAMARCA- EM UM PASSADO NÃO MUITO DISTANTE...
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Títulos na Competição: um (1992)
Federação: Dansk Boldspil-Union (DBU)
Como se Classificou: 2ª colocada no Grupo D
Treinador: Kasper Hjulmand
Capitão: Simon Kjær (zagueiro)
Expectativa: oitavas-de-final
A Dinamarca teve pelo menos duas gerações memoráveis: a dos anos 80 (protagonizada pelo zagueiro Morten Olsen) e a do início dos anos 90 (que contava com os irmãos Laudrup e faturou a Eurocopa de 1992). Há um bom tempo, porém, que os Rød-Hvide não fazem jus à sua tradição.
Os dinamarqueses vêm a Euro 2021 sem muitas expectativas. Há alguns jogadores em alta como o zagueiro Andreas Christensen (Chelsea) e o goleiro Kasper Schmeichel (Leicester City). Outros atletas interessantes incluem o atacante Yussuf Poulsen (Red Bull Leipzig), o zagueiro Simon Kjaer (Milan) e o volante Christian Eriksen (Internazionale) -este último amargando a reserva nos Nerazzurri.
A chave, porém, é acessível para a Dinamarca. É possível se valer da irregularidade russa e superar a Finlândia na base da rivalidade. Chegar às oitavas, portanto, é um objetivo totalmente viável. O que vier depois, pode ser considerado lucro.
Destaque- Kasper Schmeichel (goleiro): filho do lendário goleiro Peter Schmeichel (que venceu a Euro 1992 e a Champions League em 1999), Kasper também fez história no futebol ao conduzir e liderar o modesto Leicester City em dois títulos na Inglaterra: a Premier League em 2016 e a FA Cup em 2021. Sua experiência e liderança serão fundamentais para que a Dinamarca possa sonhar com a classificação às oitavas.
Convocados (a lista final ainda pode sofrer alterações):
Goleiros: Kasper Schmeichel (Leicester), Frederik Ronnow (Schalke 04), Jonas Lössl (Midtjylland)
Defensores: Daniel Wass (Valencia), Joakim Maehle (Atalanta), Jens Stryger Larsen (Udinese), Simon Kjaer (Milan), Andreas Christensen (Chelsea), Jannik Vestergaard (Southampton), Joachim Andersen (Fulham), Nicolai Boilesen (FC Copenhagen), Mathias Jorgensen (FC Copenhagen)
Meias: Christian Eriksen (Inter), Pierre-Emile Højbjerg (Tottenham), Thomas Delaney (Borussia Dortmund), Anders Christiansen (Malmö), Mathias Jensen (Brentford), Christian Norgaard (Brentford)
Atacantes: Mikkel Damsgaard (Sampdoria), Martin Braithwaite (Barcelona), Yussuf Poulsen (RB Leipzig), Jonas Wind (FC Copenhagen), Kasper Dolberg (Nice), Robert Skov (Hoffenheim), Andreas Cornelius (Parma), Andreas Skov Olsen (Bologna)
FINLÂNDIA- A PARTICIPAÇÃO JÁ É UM TROFÉU
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Títulos na Competição: nenhum
Federação: Suomen Palloliitto (SPL)
Como se Classificou: 2ª colocada no Grupo J
Treinador: Markku Kanerva
Capitão: Tim Sparv (volante)
Expectativa: vem a passeio
A Finlândia é uma das estreantes desta Euro -a outra é a Macedônia do Norte- e o seu objetivo é aproveitar o momento o máximo que puder. A mera participação da equipe nórdica já é um grande prêmio e esta geração já fez história no futebol pelo feito.
A equipe possui pouca tradição no futebol, conta com pouquíssimos destaques individuais e, verdade seja dita, é o time mais fraco do grupo. Por outro lado, os finlandeses não têm nada a perder e poderão jogar sem a responsabilidade de fazer uma boa campanha. A rivalidade com os vizinhos da Dinamarca deve esquentar o ânimo dos jogadores.
Destaque- Lukáš Hrádecký (goleiro): nascido na antiga Checoslováquia, Lukáš Hrádecký é o jogador mais conhecido do plantel. Fez carreira na Dinamarca (ironicamente) e na Alemanha. O goleiro, aliás, realizou uma grande façanha em sua trajetória: derrotou o poderoso Bayern München na final da DFB Pokal (ou "Copa da Alemanha") em 2018 enquanto defendia o Eintracht Frankfurt.
Convocados (a lista final ainda pode sofrer alterações):
Goleiros: Lukas Hradecky (Bayer Leverkusen-ALE), Jesse Joronen (Brescia-ITA), Anssi Jaakkola (Bristol Rovers-ING)
Defensores: Paulus Arajuuri (Pafos-CHP), Daniel O’Shaugnessy (HJK Helsinki), Joona Toivio (Häcken-SUE), Leo Väisänen (Elfsborg-SUE), Sauli Väisänen (Chievo-ITA), Robert Ivanov (Warta Poznań-POL), Jere Uronen (Genk-BEL), Nikolai Alho (MTK Budapest-HUN), Jukka Raitala (Minnesota United-EUA), Pyry Soiri (Esbjerg-DIN)
Meio-campistas: Glen Kamara (Rangers-ESC), Robert Taylor (Brann-NOR), Robin Lod (Minnesota United-EUA), Joni Kauko (Esbjerg-SUE), Onni Valakari (Pafos-CHP), Rasmus Schüller (Djurgården-SUE), Thomas Lam (Zwolle-HOL), Tim Sparv (Larissa-GRE), Fredrik Jensen (Augsburg-ALE), Lassi Lappalainen (Montréal Impact-CAN)
Atacantes: Joel Pohjanpalo (Union Berlin-ALE), Marcus Forss (Brentford-ING), Teemu Pukki (Norwich-ING)
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