terça-feira, 8 de junho de 2021

Especial Eurocopa 2021: Grupo D

Imagem extraída de www.facebook.com/EURO2020



Chegou a vez do Grupo D, composto por Inglaterra, Croácia, República Checa e Escócia. Os jogos desta chave serão disputados no Wembley Stadium em Londres (Inglaterra) e no Hampden Park em Glasgow (Escócia).

Este grupo conta com a atual vice-campeã mundial Croácia e a renovada Inglaterra, que são as favoritas para avançar. República Checa e Escócia, com equipes mais modestas, correm por fora mas os escoceses, motivados pelo fator casa e pela rivalidade com os ingleses, possuem ligeiras chances de surpreender.




INGLATERRA- A GAROTADA PEDE PASSAGEM



Imagem extraída de www.facebook.com/EnglandTeam



Títulos na Competição: nenhum

Federação: The Football Association (FA)

Como se Classificou: 1ª colocada no Grupo A

Treinador: Gareth Southgate

Capitão: Harry Kane (atacante)

Expectativa: semifinais



A renovação da Inglaterra se iniciou ao longo do ciclo anterior. Gerrard, Rooney, Terry e Lampard foram dando lugar a atletas mais jovens aos poucos. E o rejuvenescimento do time causou uma ótima primeira impressão, com os ingleses terminando em um bom quarto lugar no último mundial.

O treinador Gareth Southgate colocou ainda mais jovens para disputar a Euro 2021. Muitos dos garotos convocados já conquistaram títulos em torneios sub-20 ou menos e já estavam chamando a atenção de muitos jornalistas desde aquela época.

A geração atual é bastante talentosa e tem potencial até mesmo para lutar pelo título. E muitos deles já virão com entrosamento por já terem atuado juntos em campeonatos de base. Para a Euro 2021, no entanto, a falta de experiência pode pesar diante de rivais com mais "casca" e camisas mais pesadas.



Destaque- Harry Kane (atacante): o Hurricane vem para a sua segunda Euro agora mais maduro e também com a responsabilidade de liderar o elenco predominantemente jovem. É o principal jogador do Tottenham e é um atacante "moderno", sendo capaz de atuar tanto na construção de jogadas quanto como referência na área.



Convocados:

Goleiros: Dean Henderson (Manchester United), Sam Johnstone (West Brom), Jordon Pickford (Everton)

Defensores: Trent Alexander-Arnold (Liverpool), Ben Chilwell (Chelsea), Conor Coady (Wolves), Reece James (Chelsea), Harry Maguire (Manchester United), Tyrone Mings (Aston Villa), Luke Shaw (Manchester United), John Stones (Manchester City), Kieran Trippier (Atlético Madrid), Kyle Walker (Manchester City)

Meio-campistas: Jude Bellingham (Borussia Dortmund), Jordan Henderson (Liverpool), Mason Mount (Chelsea), Kalvin Phillips (Leeds), Declan Rice (West Ham)

Atacantes: Dominic Calvert-Lewin (Everton), Phil Foden (Manchester City), Jack Grealish (Aston Villa), Harry Kane (Tottenham), Marcus Rashford (Manchester United), Bukayo Saka (Arsenal), Jadon Sancho (Borussia Dortmund), Raheem Sterling (Manchester City)



CROÁCIA: O OCASO DE UMA GERAÇÃO



Imagem extraída de www.facebook.com/cff.hns



Títulos na Competição: nenhum

Federação: Hrvatski Nogometni Savez (HNS)

Como se Classificou: 1ª colocada no Grupo E

Treinador: Zlatko Dalić

Capitão: Luka Modrić (meia)

Expectativa: quartas-de-final



Atual vice-campeã mundial, a Croácia chega à Euro 2021 com alguns problemas. A equipe que estava no auge durante a Copa 2018 mostra-se envelhecida e sem a contundência de outrora. Ademais, muitos jogadores importantes (Danijel Subašić, Ivan Rakitić e Mario Mandžukić) já se aposentaram pela seleção e ainda não há substitutos à altura.

O desempenho durante o atual ciclo esteve longe de empolgar a despeito da boa campanha nas Eliminatórias da Euro 2021. O time escapou de ser rebaixado nas duas edições da Liga das Nações e o futebol praticado está morno.

A Croácia, ainda assim, tem boas chances de ir às oitavas-de-final e, dependendo do adversário, é possível chegar até às quartas-de-final. Este, porém, deverá ser o limite para esta geração que já sente a necessidade de uma renovação.



Destaque -Luka Modrić (meia): aos 35 anos, Modrić já não tem mais o vigor e a intensidade demonstrado durante os dois últimos ciclos. Porém, a leitura de jogo, a precisão dos passes e os corta-luzes permanecem os mesmos. Isto deve ter motivado o Real Madrid a renovar com o meio-campista a despeito da idade.



Convocados:

Goleiros: Dominik Livaković (Dinamo Zagreb), Lovre Kalinić (Hajduk Split) e Simon Sluga (Luton)

Defensores: Šime Vrsaljko (Atlético de Madrid), Borna Barišić (Rangers), Duje Ćaleta-Car (Olympique de Marselha), Dejan Lovren (Zenit), Josip Juranović (Legia Varsóvia), Domagoj Vida (Besiktas), Joško Gvardiol (RB Leipzig), Domagoj Bradarić (Lille) e Mile Škorić (Osijek)

Meio-campistas: Mateo Kovačić (Chelsea), Luka Modrić (Real Madrid), Marcelo Brozović (Inter de Milão), Milan Badelj (Genoa), Nikola Vlašić (CSKA Moscou), Mario Pašalić (Atalanta), Ivan Perisić (Inter de Milão), Josip Brekalo (Wolfsburg), Mislav Oršić (Dínamo Zagreb) e Luka Ivanusec (DínamoZagreb)

Atacantes: Ante Rebić (Milan), Bruno Petković (Dínamo Zagreb), Ante Budimir (Osasuna) e Andrej Kramarić (Hoffenheim)



REPÚBLICA CHECA: DÁ PARA VOLTAR AOS ANOS 2000?



Imagem extraída de www.facebook.com/narodak



Títulos na Competição: um (1976 -como parte da Checoslováquia)

Federação: Fotbalová Asociace České Republiky (FAČR)

Como se Classificou: 2ª colocada no Grupo A

Treinador: Jaroslav Šilhavý

Capitão: Vladimír Darida (meia)

Expectativa: vem a passeio



O futebol da República Checa já viveu dias melhores. A sua seleção já venceu a Eurocopa em 1976 e obteve dois vices em copas do mundo enquanto era parte da Checoslováquia. Após a separação da Eslováquia, contou com aquela geração espetacular durante a década de 2000 composta por Petr Čech, Marek Jankulovski, Pavel Nedvěd, Milan Baroš e tantos outros. Este grupo chegou às semifinais da Euro 2004 e disputou o mundial de 2006.

A República Checa, porém, passa por uma entressafra de jogadores. A geração atual apresenta poucos atletas de destaque e as perspectivas para a Euro 2021 não são animadoras. O chaveamento também não ajudou e uma mera classificação às oitavas é muito difícil.

Resta aos checos tentar causar uma boa impressão na Euro para que seus jogadores ganhem experiência e possam desenvolver suas aptidões. Ou, quem sabe, chamar a atenção de clubes mais renomados.



Destaque- Patrick Schick (atacante): Schick havia deixado uma ótima impressão durante a temporada 2017-18 enquanto defendia a Roma e ajudou a eliminar o Barcelona. O jogador encantou pela velocidade e pelos dribles na ocasião, mas sofreu com lesões e foi perdendo os holofotes com o tempo. A Euro 2021 será uma oportunidade para o seu renascimento.



Convocados:

Goleiros: Tomáš Vaclík (Sevilla-ESP), Jiří Pavlenka (Werder Bremen-ALE), Aleš Mandous (Olomouc)

Defensores: Jan Bořil (Slavia Praga), Jakub Brabec (Viktoria Plzeň), Vladimír Coufal (West Ham-ING), Ondřej Čelůstka (Sparta Praga), Pavel Kadeřábek (Hoffenheim-ALE), Tomáš Kalas (Bristol City-ING), Aleš Matějů (Brescia-ITA), David Zima (Slavia Praga)

Meio-campistas: Antonín Barák (Hellas Verona-ITA), Vladimír Darida (Hertha Berlin-ALE), Adam Hložek (Sparta Praga), Tomáš Holeš (Slavia Praga), Jakub Jankto (Sampdoria-ITA), Alex Král (Spartak Moscow-RUS), Lukáš Masopust (Slavia Praga), Jakub Pešek (Slovan Liberec), Tomáš Souček (West Ham-ING), Petr Ševčík (Slavia Praga) e Michal Sadílek (PSV-HOL)

Atacantes: Michael Krmenčík (Club Brugge-BEL), Tomáš Pekhart (Legia Varsóvia-POL), Patrik Schick (Bayer Leverkusen-ALE), Matěj Vydra (Burnley-ING)



ESCÓCIA- MOVIDOS POR UMA RIVALIDADE



Imagem extraída de www.facebook.com/scotlandnationalteam



Títulos na Competição: nenhum

Federação: Scottish Football Association (SFA)

Como se Classificou: repescagem

Treinador: Steve Clarke

Capitão: Andrew Robertson (lateral-esquerdo)

Expectativa: vem a passeio



A Escócia já revelou grandes jogadores e treinadores para o mundo mas a tradição do país no futebol é modesta, com poucas participações em mundiais ou Eurocopas. O histórico de sua seleção em campeonatos também não ajuda -os escoceses jamais superaram a fase de grupos.

A equipe possui três jogadores de destaque: o lateral Andrew Robertson (Liverpool), o zagueiro Kieran Tierney (Arsenal) e o volante Scott McTominay (Manchester United). É pouco provável, porém, que o trio consiga carregar o piano na competição.

Há dois fatores, porém, que podem fazer a Escócia surpreender nesta competição: o fator casa (alguns jogos serão disputados no Hampden Park) e a rivalidade com a Inglaterra. Isto deve tornar os jogos envolvendo os escoceses bastante interessantes.



Destaque- Andrew Robertson (lateral-esquerdo): Robertson é considerado um dos melhores laterais da atualidade por defender e atacar com a mesma qualidade. Resta saber se Robbo conseguirá carregar o piano em uma seleção com poucos destaques individuais.



Convocados:

Goleiros: Craig Gordon (Hearts-ESC), David Marshall (Derby Count) e Jon McLaughlin (Rangers)

Defensores: Liam Cooper (Leeds), Declan Gallagher (Motherwell-ESC), Grant Hanley (Norwich), Jack Hendry (Celtic), Scott McKenna (Nottingham Forest), Stephen O'Donnell (Motherwell-ESC), Nathan Patterson (Rangers), Andy Robertson (Liverpool), Greg Taylor (Celtic) e Kieran Tierney (Arsenal)

Meio-campistas: Stuart Armstrong (Southampton), Ryan Christie (Celtic), John Fleck (Sheffield United), Billy Gilmour (Chelsea), John McGinn (Aston Villa), Callum McGregor (Celtic), Scott McTominay (Manchester United) e David Turnbull (Celtic)

Atacantes: Ché Adams (Southampton), Lyndon Dykes (QPR), James Forrest (Celtic), Ryan Fraser (Newcastle) e Kevin Nisbet (Hibernian-ESC)




Nenhum comentário:

Postar um comentário