domingo, 2 de junho de 2024

Quem Não Faz...

Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague



Eu não tenho postado muitos textos em nenhum dos dois blogs por falta de tempo. Tem sido difícil conciliar meus projetos pessoais com os diários virtuais. Então tenho escrito aqui quando tenho oportunidade ou quando há jogos importantes como é o caso da final da Champions League.

O Real Madrid conquistou seu 15º título na competição europeia mas a história poderia ter sido diferente se o adversário, Borussia Dortmund, não tivesse desperdiçado tantas chances, incluindo algumas com o gol vazio. Durante a partida de ontem, os alemães fizeram valer aquela máxima do futebol: "quem não faz, toma".

Edin Terzić escalou o Borussia Dortmund no tradicional 4-2-3-1 -o esquema preferido dos times alemães- com a proposta de preencher os espaços e jogar nos contra-ataques. Carlo Ancelotti, por sua vez, utilizou o 4-4-2 losango com Kroos e Camavinga se revezando na função de primeiro volante e, diferente das partidas anteriores, colocou seu time para tomar a iniciativa.

O Real Madrid buscou o ataque variando seus homens de frente com Rodrygo, Vini Jr. e Bellingham trocando posições na frente, além de utilizar Valverde como elemento surpresa pela direita. O Borussia Dortmund, com linhas mais baixas, respondeu principalmente pela esquerda com Adeyemi, Brandt e Füllkrug aproveitando os  espaços às costas da defesa mas os atacantes aurinegros desperdiçaram pelo menos duas chances claríssimas durante o primeiro tempo, que terminou em um empate.


 

Real, em 4-4-2 losango, tenta furar a defesa aurinegra invertendo
seus homens de frente além de usar Valverde como elemento
surpresa, mas esbarra na marcação alemã. Dortmund, em 4-2-3-1,
responde principalmente pela esquerda com Adeyemi e Füllkrug,
mas os dois se esqueceram de calibrar a mira (obtido via this11.com).



Dortmund persiste nos contra-ataques mas segue desperdiçando muitos gols. Terzić até troca o amarelado Karim Adeyemi pelo ídolo Marco Reus mas a mudança não surte efeito. Melhor para o Real Madrid que, em cobrança de escanteio, abre o placar com Dani Carvajal que subiu mais alto que a zaga aurinegra.

Terzić escancara o time em busca do empate mas o Dortmund, visivelmente ansioso, não consegue vazar Courtois. Os alemães cometem um erro na saída de bola e Vini Jr. aproveita o "presente" para colocar números finais à partida. Füllkrug até consegue diminuir nos últimos minutos mas é flagrado em impedimento.

Real Madrid, com méritos e um pouco de sorte, conquista sua 15ª taça na Champions League e oferece um belo presente de despedida para Toni Kroos, que anunciara sua aposentadoria para o final desta temporada. Marco Reus, que também está de saída de sua equipe, não teve a mesma alegria e viu seu Borussia Dortmund esbarrar na falta de pontaria -e talvez de experiência- de seus atacantes.

Fica o aprendizado para Edin Terzić e seus comandados: é necessário "matar o jogo" quando há oportunidade, sobretudo diante de um adversário tão grande e tão acostumado às grandes partidas como o Real Madrid. O mata-mata é um formato que não admite erros e o Borussia Dortmund pagou por eles na grande decisão. Como afirma aquela máxima no futebol, "quem não faz, toma".



Imagem extraída de www.facebook.com/ChampionsLeague




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