A Copa da Experiência

Imagem extraída do Facebook oficial da Lazio- https://www.facebook.com/SSLazioOfficialPage/

Bom dia, queridos leitores e leitoras!

Ontem estava pensando em quantos atletas com bem mais do que trinta anos disputaram a última Copa do Mundo. E como alguns deles fizeram toda a diferença nos gramados apesar da idade considerada "avançada" no mundo da bola.

Na última sexta-feira eu havia postado como Alex e Rogério Ceni ainda são fundamentais para os seus respectivos clubes apesar da idade. E eles sabem utilizar a experiência a seu favor.

Bem, vamos à "seleção dos experientes" da última Copa do Mundo, lembrando que alguns destes atletas já se aposentaram por suas respectivas seleções. Por falta de opção, improvisamos o zagueiro mexicano Rafael Márquez na lateral-esquerda, OK?

A "seleção dos veteranos da copa" montada no 4-4-2
(imagem obtida via this11.com).

GOLEIRO:

Gianluigi Buffon (Itália): sem culpa nos poucos gols sofridos. A Itália só não deixou a Copa de sacola cheia graças a ele.

DEFENSORES:

Martín Demichelis (Argentina): eu achava que era um erro do Sabella levar o "velhinho" Demichelis para a Copa, mas eu mordi a língua. Ele foi fundamental para dar consistência defensiva à Argentina.

Mario Yepes (Colômbia): aos 38 anos, ele só pecou no quesito velocidade, porque nos outros ele foi bem.

Daniel Van Buyten (Bélgica): o "velhinho" Van Buyten disputou posição com muitos zagueiros jovens e talentosos, como Vermaelen, Vertonghen, Kompany e Alderweireld. E não é que o grandão do Bayern foi titular absoluto nos Diables Rouges graças ao seu tamanho e ao seu talento?

Rafael Márquez (México): o ex-zagueiro do Barcelona fez até gol na Copa, além de conferir solidez defensiva à zaga mexicana.

MEIO-CAMPISTAS E WINGERS:

Steven Gerrard (Inglaterra): não foi por falta de esforço que Gerrard não conseguiu ir às oitavas. Marcou e armou com a mesma eficiência.

Xavi Hernández (Espanha): a Espanha foi mal, mas Xavi fez tudo o que estava ao seu alcance. E ele continua fundamental no Barça, seu clube.

Dirk Kuyt (Holanda): sim, eu disse que ele cometeu umas trapalhadas em campo e realmente o veterano Kuyt poderia ter feito bem mais. Mas reconheço que sua versatilidade foi muito útil à Oranje -jogou de lateral e nas duas alas.

Ivica Olić (Croácia): eu pensei que estava tudo acabado para ele após aquela lesão em 2012, mas o veterano Olić marcou e atacou com a mesma eficiência, além de se movimentar muito bem em campo. Merecia ter ido às oitavas.

ATACANTES:

Didier Drogba (Costa do Marfim): alguém me explica por que o treinador Sabri Lamouchi deixou seu principal jogador no banco? Drogba, junto com Gervinho, foi o principal diferencial da razoável seleção da Costa do Marfim. E o atleta do Chelsea, além de tudo, esbanjou simpatia aqui no Brasil.

Miroslav Klose (Alemanha): a Copa foi um momento mais do que especial para Klose. O veterano atacante de 36 anos sagrou-se como maior artilheiro dos mundiais e, ainda, despediu-se da Mannschaft com o tetracampeonato. Klose estava tão em forma que chegou a comemorar um gol virando uma cambalhota no gramado.

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