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| Imagem extraída de http://www.facebook.com/santosfc |
Deu a lógica na Copa São Paulo de Juniores, com o Santos e o Corinthians fazendo a final no último sábado. Acho que o Peixe e o Timão têm as melhores categorias de base do Brasil, revelando muitos atletas talentosos a cada ano. Um pouco abaixo, estão as bases do meu São Paulo (campeão em 2010), do Flamengo (campeão em 2011) e, agora, a do Atlético Mineiro, que fez uma boa campanha neste ano e vem revelando bons jogadores como Bernard e Marcos Rocha.
Parabéns ao Santos pela conquista do título e também ao Corinthians, que fez uma boa campanha. Acho que o troféu ficaria em boas mãos independente do time que se sagrasse campeão da edição 2014 da Copinha. Aliás, achei muito bacana ver Pepinho dirigindo a base do Peixe. Seu pai, o lendário Pepe, foi um dos maiores atletas do time praiano, talvez o segundo maior jogador a vestir a camisa do Santos, ficando apenas atrás de Pelé. Acho importante que os treinadores da base tenham essa identificação com o clube para que possam ensinar os valores da entidade aos meninos e também a cultivar o amor a camisa, coisa que falta muito aos nossos jogadores.
Mais importante do que apresentar um bom desempenho na competição, é saber o que os clubes farão com os garotos que revelaram. A expectativa dos torcedores é sempre grande acerca dos garotos que apresentaram bons desempenhos na competição, principalmente os que foram campeões.
Infelizmente, muitos garotos de sucesso nas bases dos clubes não conseguem repetir o desempenho no time profissional. Basta nos lembrarmos das histórias de Dentinho, Lulinha, Boquita (Corinthians), Lucas Gaúcho e Henrique (São Paulo). Todos os atletas que mencionei aqui fizeram muito sucesso enquanto jogavam nas categorias de base, mas não conseguiram repetir o bom desempenho nos times profissionais. Neílton, que jogou a Copinha neste ano, havia sido campeão em 2013, foi efetivado, mas não correspondeu às expectativas (que eu considerei exageradas) criadas a respeito dele e voltou para o time sub-20.
Fico ainda mais desapontado em saber que muitos "professores" e cartolas preferem contratar jogadores para fazer "sombra" a seus titulares ao invés de usar os garotos da base para compor o elenco ou completar o banco. Eu acredito que isso acontece porque muitos treinadores não têm competência para ensinar um garoto a jogar bola e preferem contratar o atleta já formado. Por parte dos cartolas, acho que o fazem por influência de empresários que adoram enfiar seus atletas nos clubes para fazer "vitrine". Uma grande injustiça com os meninos.
Espero que neste ano, a Copinha não tenha sido apenas fogo de palha e que mais garotos sejam aproveitados em seus clubes. Já escrevi e repito: se os clubes formam atletas para não utilizá-los, que não haja categoria de base então. Também é importante blindar os meninos que fizeram mais sucesso na competição: esses são presas fáceis das armadilhas da fama e também de pessoas que se fingem de aliadas mas que só querem sugar os garotos.
Mais importante do que apresentar um bom desempenho na competição, é saber o que os clubes farão com os garotos que revelaram. A expectativa dos torcedores é sempre grande acerca dos garotos que apresentaram bons desempenhos na competição, principalmente os que foram campeões.
Infelizmente, muitos garotos de sucesso nas bases dos clubes não conseguem repetir o desempenho no time profissional. Basta nos lembrarmos das histórias de Dentinho, Lulinha, Boquita (Corinthians), Lucas Gaúcho e Henrique (São Paulo). Todos os atletas que mencionei aqui fizeram muito sucesso enquanto jogavam nas categorias de base, mas não conseguiram repetir o bom desempenho nos times profissionais. Neílton, que jogou a Copinha neste ano, havia sido campeão em 2013, foi efetivado, mas não correspondeu às expectativas (que eu considerei exageradas) criadas a respeito dele e voltou para o time sub-20.
Fico ainda mais desapontado em saber que muitos "professores" e cartolas preferem contratar jogadores para fazer "sombra" a seus titulares ao invés de usar os garotos da base para compor o elenco ou completar o banco. Eu acredito que isso acontece porque muitos treinadores não têm competência para ensinar um garoto a jogar bola e preferem contratar o atleta já formado. Por parte dos cartolas, acho que o fazem por influência de empresários que adoram enfiar seus atletas nos clubes para fazer "vitrine". Uma grande injustiça com os meninos.
Espero que neste ano, a Copinha não tenha sido apenas fogo de palha e que mais garotos sejam aproveitados em seus clubes. Já escrevi e repito: se os clubes formam atletas para não utilizá-los, que não haja categoria de base então. Também é importante blindar os meninos que fizeram mais sucesso na competição: esses são presas fáceis das armadilhas da fama e também de pessoas que se fingem de aliadas mas que só querem sugar os garotos.
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