Imagem extraída de http://www.facebook.com/gustavokuerten |
Gustavo Kuerten, mais conhecido como Guga, encerrou sua carreira profissional no dia 25 de maio de 2008, vencido pelas constantes lesões. Naquele dia, também terminou a carreira do principal expoente do tênis brasileiro.
Guga, através de seu sucesso nas quadras, popularizou o tênis no Brasil. Foi graças a ele que centenas de pessoas -a maioria crianças- passaram a praticar o esporte. Os títulos do catarinense também abriram o espaço do tênis na mídia brasileira, o que ajudou na divulgação da categoria. Quase todos os jornais, inclusive, abriam espaço para comentaristas escreverem textos a respeito da modalidade.
Quando a carreira profissional de Guga terminou, acabou também o apelo que o tênis brasileiro possuía. Sem um campeão, muitos veículos da imprensa deixaram de se interessar pela modalidade e o tênis brasileiro perdeu seu espaço na mídia. Consequentemente, o brasileiro perdeu sua referência, o ídolo em que se inspirava, a pessoa em que sonhava em ser jogando tênis.
Escrevi há alguns dias atrás os motivos que nos levam a torcer. Estamos interessados muito mais nos troféus do que admirar a carreira brilhante de um atleta ou em nos orgulharmos que um esportista está representando nosso país nos torneios mais importantes do mundo. Se o atleta consegue os títulos, ele é "perfeito", é "orgulho do país", é "exemplo". Se perde, é uma "vergonha", é um "frouxo" ou "amarelou em quadra". Tal fato tem muita influência da mídia que só oferece espaço a quem consegue os troféus, além de criar uma expectativa exagerada sobre nossos esportistas.
A perda de um campeão, infelizmente, também desencoraja as futuras gerações na prática do esporte. Nós, infelizmente, só nos espelhamos naqueles que vencem, naqueles que faturam os troféus. Ninguém quer ter um atleta apenas esforçado como ídolo.
Guga se afastou das quadras, mas não desistiu do tênis: desde 2000, quando ainda estava no seu auge, ele já clamava por mais incentivos ao tênis no Brasil. Hoje, Gustavo Kuerten mantem uma instituição filantrópica que leva o seu nome, uma escolinha de tênis e também participa do movimento Atletas Pelo Brasil junto de Raí e Ana Moser, visando maior transparência política no esporte. O catarinense também organiza partidas de exibições com ex-tenistas e tenistas em atividade com o intuito de divulgar a categoria no Brasil.
A carreira profissional de Guga acabou, mas sua missão no esporte continua. E, para mim, ele ainda é a maior referência do tênis brasileiro! Não apenas pelos troféus que conquistou, mas também por toda sua dedicação, dentro e fora das quadras!
Guga se afastou das quadras, mas não desistiu do tênis: desde 2000, quando ainda estava no seu auge, ele já clamava por mais incentivos ao tênis no Brasil. Hoje, Gustavo Kuerten mantem uma instituição filantrópica que leva o seu nome, uma escolinha de tênis e também participa do movimento Atletas Pelo Brasil junto de Raí e Ana Moser, visando maior transparência política no esporte. O catarinense também organiza partidas de exibições com ex-tenistas e tenistas em atividade com o intuito de divulgar a categoria no Brasil.
A carreira profissional de Guga acabou, mas sua missão no esporte continua. E, para mim, ele ainda é a maior referência do tênis brasileiro! Não apenas pelos troféus que conquistou, mas também por toda sua dedicação, dentro e fora das quadras!
Leia Mais:
Gustavo Kuerten (site oficial): http://www.guga.com/
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